Tudo muda... e rápido
maria thereza do amaral
Experimentadora, 'enzima' de redes (e comunidades), sensibilizadora de conceitos e empreendedora solo de negócios autorais.
Eu fui uma das que se deslumbrou quando me apresentaram o Google.
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Lembro-me da sensação de experimentá-lo e compará-lo com o Altavista (para os que não são do século passado, vejam aqui).
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E depois, no laboratório de História da Ciência, na PUC-SP, durante o mestrado, me mostraram (e me mandaram um convite para) o Gmail.
Meus olhos brilharam!
Na época meus emails principais eram o da UOL (pago) e um da Locaweb (meu site estava hospedado lá). E eu usava o Eudora, e depois IncrediMail, para lê-los.
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Porque me lembrei do Google (buscador) ao ler notícias de #IA e motores de procura?
Antes se procurava por links.
Depois era o agregador de links.
Depois se procurava na WEB pelos links, pelas páginas e pelos textos.
Agora... agora não há mais limites nesta mistura de IA e todo o resto.
E a sensação que tenho é que as BIG Techs ficam querendo segurar areia seca com as mãos.
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Moral da história: a idade bate para todos, inclusive para os grandões da #tecnologia.
Moral da história (2): mesmo com muito dinheiro, e comprando muita coisa, avanços de tecnologia "escorrem" pelos dedos de tecnocratas e cia.
Moral da história (3): quando se está muito mergulhado no seu sucesso, não se percebe o ecossistema mudando.
Um dia você é o "gênio da WEB" e no outro dia você "virou" um tecnocrata.