Tudo o que você precisa saber nesta quinta-feira antes de ter aquela reunião com o seu chefe

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CHINA DÁ ALÍVIO AOS MERCADOS,
MAS ANÚNCIO NO BRASIL PODE
PRESSIONAR AINDA MAIS O DÓLAR

Ufa. As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, lideradas pelas chinesas, na esteira da forte recuperação vista ontem em Wall Street e de novos sinais encorajadores de Pequim.

Como escreve a jornalista Olivia Bulla, que todo dia faz uma análise das notícias econômicas aqui no LinkedIn, a grande expectativa do dia recai na segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no trimestre passado, às 9h30. As previsões são de aceleração na taxa anualizada de crescimento, pulando de 2,3% na primeira leitura para uma expansão de 3,1% agora.

O principal índice da Bovespa fechou ontem em alta de mais de 3 por cento, maior avanço diário em oito meses, em meio à disparada dos pregões em Wall Street. A reação da bolsa brasileira também foi amparada pelos ganhos fortes de bancos brasileiros, após comissão no Congresso Nacional concluir aprovar aumento menor de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre instituições financeira.

Itaú Unibanco fechou em alta de 6,04% e o Bradesco avançou 4,92%, respondendo pelas maiores contribuições para o avanço do Ibovespa. Banco do Brasil subiu 4,92% e o Santander Brasil ganhou 5,56%

Os mercados corrigiram assim parte dos exageros dos últimos pregões, quando preocupações sobre o desempenho da economia chinesa derrubaram os preços de commodities e ações e fizeram o dólar disparar.  

Ainda assim, o grosso das moedas latino-americanas voltou a sofrer severos empurrões no baile cambial, aprofundando uma tendência de baixa que já dura vários meses. O dólar, a moeda de referência, não só aguenta o temporal, mas está cada vez mais fortalecido. O peso mexicano e o colombiano, bem como o real brasileiro, rondam níveis mínimos de mais de uma década em relação às verdinhas. 

Em julho, o real foi a terceira moeda emergente no ranking das maiores perdas frente ao dólar, com queda de 8%, atrás apenas do peso colombiano (-8,4%) e o rublo (-9,5%).

Se o dólar comercial chegou a bater R$ 3,65 nesta quarta-feira, para o consumidor, nas casas de câmbio, o dólar turismo já ultrapassou a marca dos R$ 4. No caso do cartão pré-pago, com maior incidência de imposto, a moeda era vendida em corretoras em São Paulo por até R$ 4,05. Já o dólar em espécie era vendido na casa dos R$ 3,80, preocupando quem está com viagem marcada para o exterior.

Hoje, o Tesouro Nacional divulga as contas do governo de julho. No primeiro semestre, o país teve déficit inédito de R$ 1,59 bilhões, no pior primeiro semestre da história. Os resultados das contas públicas têm sido afetados pela redução da arrecadação federal.

Ninguém se atreve hoje a prever um teto para o câmbio.

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GOVERNO PREPARA VOLTA
DA CPMF, O IMPOSTO-ZUMBI DO CHEQUE

A proposta de volta da CPMF, também conhecida como “imposto do cheque”, ganha força no governo para fechar as contas em 2016. Segundo antecipou o Estadão, o envio de uma proposta de emenda constitucional ao Congresso Nacional faz parte do conjunto de medidas de aumento de tributos em discussão na elaboração da proposta do Orçamento da União do ano que vem.

Se as medidas de corte dos programas e despesas não tiveram grande alcance para garantir o cumprimento da meta de economia de R$ 43,834 bilhões de 2016, o equivalente a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), o governo terá de recorrer a uma dosagem maior de aumento da carga tributária.

#TABELA

#ASSISTA
Crise de confiança se espalha
pela economia e trava recuperação


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ABILIO BEM QUE AVISOU NO LINKEDIN
QUE CRISE PODE SER ÉPOCA DE OPORTUNIDADES...

O empresário e Influencer Abilio Diniz juntou forças com Jorge Paulo Lemann  para comprar a rede de padarias Benjamin Abrahão. A aquisição foi fechada por meio de uma parceria dos fundos Península (de Abilio), Ocean e Innova Capital (criado por Lemann e hoje administrado por Verônica Serra).

Atualmente, a rede possui mais uma unidade no bairro Jardins e seis pontos de vendas em universidades da capital paulista. De acordo com a revista Forbes, o faturamento anual da empresa é próximo de 50 milhões de reais. O valor do negócio e a fatia adquirida não foram divulgados. Em nota, os fundos informaram apenas que "adquiriram participação societária relevante" na rede com o objetivo de expandir suas operações.

CLIQUE AQUI E CONFIRA O ARTIGO DE ESTREIA DE ABILIO DINIZ NO LINKEDIN

Escreveu Abilio na segunda-feira:

"Muitas pessoas estão criticando o país e deixando de investir. Mas investir no Brasil, apesar de tudo, vale a pena. Melhor dizendo, investir no Brasil, quando se olha tudo, vale a pena. E isso não é retórica. É o que eu e as empresas da qual faço parte estamos fazendo."

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CRISE HÍDRICA AMEAÇA A JÁ
COMBALIDA INDÚSTRIA PAULISTA

A indústria de São Paulo, cuja atividade de janeiro a junho caiu 8,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atravessa também o pior momento da crise hídrica, conforme mostra matéria do El País. “Estamos chegando no fundo do poço. Se os reservatórios, tanto o Alto Tietê como o Cantareira, não se recuperarem a prioridade absoluta vai ser o abastecimento humano, e aí vamos ter que parar a produção”, alerta a gerente do Departamento de Meio Ambiente, da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Anicia Pio.

O setor, que consome 10% da água disponibilizada na região metropolitana, foi obrigado a reduzir em 30% a captação do insumo em Campinas na terça-feira (18) e prepara-se para novas restrições nas regiões abastecidas pela Bacia do Alto Tietê, onde o governador Geraldo Alckmin, depois de ano e meio de crise, acabou de reconhecer oficialmente a gravidade do cenário.

Apenas no setor de hortifrútis a restrição do uso de água pode afetar 50% dos produtores. A queda na produção deve comprometer futuros investimentos e causar pressão inflacionária, por causa do aumento dos preços de alimentos. 

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Geiza Oliveira

Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento na Sileto Pesquisa e Desenvolvimento

9 a

Sempre somos nós, os trabalhadores, pagamos as contas do governo...

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