Tudo a Preço de Custo: O que é o Custo Social do Carbono e quem paga essa conta.
A economia, como ciência social, tem um papel fundamental na elaboração de políticas públicas e investimentos do estado. O custo social é um conceito econômico que se refere ao custo total que uma atividade ou decisão impõe à sociedade, em contraste com o custo privado que é diretamente incorrido pelo indivíduo ou organização que toma a decisão.
A economia utiliza essas informações para ajudar os formuladores de políticas a entenderem as implicações de longo prazo de suas decisões e a equilibrar os custos e benefícios de diferentes estratégias de mitigação. Por exemplo, se o custo social for alto, isso sugere que a sociedade se beneficiará futuramente com mais de investimentos a serem realizados nesse momento em determinada política de mitigação, mesmo que essas ações tenham um custo econômico inicial alto.
O Custo Social do Carbono, ou CSC para os íntimos, é uma daquelas ideias que fazem a gente coçar a cabeça e pensar: "Uau, isso é profundo". É como se alguém tivesse decidido colocar uma etiqueta de preço naqueles componentes do ar que a gente respira, sabe? Mas não é qualquer preço, é o preço do estrago que a gente faz quando enche o ar de dióxido de carbono (CO²). É como se a cada vez que a gente ligasse o carro, estivesse tirando dinheiro do bolso de alguém. De alguém não, de "alguéns", porque o custo não é pago por uma só pessoa, mas por várias. E não é só dinheiro, é qualidade de vida, são as casas desses "alguéns" que ficam debaixo d'água, são as lavouras que não crescem mais.
Então, se o tal do CSC for alto, aí a coisa fica séria. É como se a mãe natureza estivesse dizendo: "Chega, pessoal! Vamos investir em algo mais limpo, por favor". E aí a gente começa a pensar em energia solar, eólica, carros elétricos, essas coisas todas que pareciam filme de ficção científica até uns anos atrás, mas que já estão aí, na nossa cara, pedindo para serem usadas.
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Por outro lado, se o CSC for baixo, aí a coisa muda de figura. É como se a mãe natureza estivesse dando de ombros e dizendo: "Tudo bem, continuem poluindo, mas se preparem para o pior no futuro, porque os juros dissoé pior que juros de cheque especial". E aí a gente começa a pensar em construir casas mais altas, comprar barcos, aprender a nadar, essas coisas todas que parecem coisa de filme de apocalipse, mas que já estão aí, na nossa cara, pedindo para serem levadas a sério.
E no meio disso tudo, o CSC ainda serve para dar uma ideia de quanto deveria custar para a gente poluir. É como se fosse um leilão ao contrário, onde quem oferece menos é que leva o prêmio. E o prêmio, nesse caso, é poder continuar poluindo, mas pagando por isso. É como se a mãe natureza estivesse dizendo: "Ok, vocês podem continuar sujando a minha casa, mas vão ter que pagar a faxina. Talvez a reforma também". E aí a gente começa a pensar em impostos, taxas, multas, essas coisas todas que parecem coisa de burocrata, mas que já estão aí, na nossa cara, pedindo para serem pagas.
E você, já pensou alguma vez em quanto vão te cobrar por isso daqui a algum tempo? Se não, comece a pensar, pois, como dizem os americanos, não há carbono de graça.