Um ano com a melhor companhia

Hoje completo um ano de Melhoramentos. Um ano de Editora, de novo desafio, nova cidade, novo time. Começar em um novo cargo, fora da zona de conforto, já seria um desafio por si só, na pandemia, então, nem se fala. Conhecer todo o time e o negócio em home-office não era parte do briefing.

Concluo esse ano, antes de tudo, feliz. Pelo time que tive a oportunidade de montar, pelas conquistas que tivemos mesmo em um ano tão desafiador e, principalmente, por estar tão realizada em uma nova função e empresa. Deixar a Coca-Cola não foi uma decisão fácil, uma companhia incrível, com um time brilhante e um lugar em que fui muito reconhecida. Mas foi preciso - para me desafiar, para crescer, para achar novos propósitos.

E reencontrei uma antiga paixão, há tempos um pouco adormecida: os livros. A leitura foi parte essencial da minha infância, desenvolvimento e construção, além de um grande prazer, mas que andava deixada de lado na correria do dia a dia. Estar dentro desse universo reativou esse hobby, e, mais que isso, trouxe um novo significado para meu trabalho: a chance de causar esse mesmo impacto em milhões de crianças, jovens e adultos, meu filho incluído.

Pra completar, em uma companhia igualmente incrível, também centenária, com pessoas íntegras, talentosas e com muita vontade de fazer acontecer.

Deu medo? Muito, especialmente em fazer uma mudança no início dessa infindável pandemia. Mas posso dizer hoje que valeu (e está valendo) muito a pena. Os maiores crescimentos que tive na carreira vieram de apostas, de decisões de arriscar, mesmo quando a lógica geral diz o contrário. Ter confiança de ir além, abraçar o desconhecido e maiores desafios não é fácil, mas é essencial para avançarmos. É preciso ser "maluquinho", como nosso querido personagem: "ter o olho maior que a barriga, ter fogo no rabo e vento nos pés". E do outro lado poderá sair não só um profissional melhor, como também gratas surpresas e encontros.