Um bom App é o que funciona para o consumidor
Um cenário de avanço e crescente digitalização no pós-pandemia, e consumidores cada vez mais adaptados ao mundo digital. Aliado a isso, o amadurecimento dos hábitos de compra online, melhorias de navegação e experiência do cliente, avanços da tecnologia e da internet, por exemplo, fizeram com que o volume de interações e transações nos smartphones ganhassem impulso. Um levantamento recente da Internet Media Services (IMS) mostrou que, em média, cada aparelho smartphone no Brasil tem 16 aplicativos instalados e que o País é o segundo mercado de aplicativos de compras que mais cresce no mundo.
Conforme o report Webshoppers 46 sobre os principais insights do e-commerce brasileiro no primeiro semestre de 2022 produzido pelo NIQ Ebit, o e-commerce no Brasil atingiu 118,6 Bi em vendas, representando um crescimento de 6% versus no mesmo período de 2021.
Para o varejista que já tem um site de vendas, é preciso também ter clareza da real proposta de valor de um aplicativo e os benefícios que trará para seus usuários para tornar-se indispensável. Os aplicativos de varejo próprios da marca possibilitam uma experiência ainda mais personalizada para os clientes, uma vez que geram informações e dados valiosos sobre o perfil e identificação de personas reais. Assim, as estratégias devem centralizar o consumidor para que ele tenha acesso e possa explorar todas as funcionalidades, soluções, benefícios e inovações que seu aplicativo pode oferecer.
5 pontos de atenção:
1. Manutenção do App
Para reter e manter usuários, é imprescindível corrigir com frequência os possíveis bugs (erros); investir em boas imagens, descrições e vídeos demonstrativos; inovar nas funcionalidades; fazer melhorias constantes no design; e usabilidade e estar atento aos reviews (avaliações).
2. Experiência do usuário (UX/UI)
É preciso garantir que o usuário tenha a melhor experiência de uso com relação a algum produto ou serviço. Os quatro pilares da experiência do usuário são: usabilidade (simplicidade de navegação); utilidade (conteúdo útil e relevante ao usuário); acessibilidade (o acesso ao material deve ser facilitado); funcionalidade (a página precisa cumprir o objetivo para o qual ela foi pensada).
3. Notificação
É recomendado um planejamento para dosar o envio de notificações (pushs) a fim de evitar desabilitações de notificações ou até mesmo exclusões dos apps.
4. Programas de fidelização e recompensa
Oferecer benefícios e recompensas claras ao consumidor é sempre uma troca muito significativa para mantê-lo ativo.
5. Diversificação das funcionalidades
Alguns serviços podem manter o usuário cada vez mais engajado, principalmente quando apresentam maior interatividade também com a loja física, tais como: scan and go (tecnologia que permite comprar online dentro da loja física), leitura de código de barra de produtos, formas de pagamento diversificadas, a montagem ou automatização de lista de compras por comando de voz, a presença de chatbot para auxiliar o consumidor durante a jornada de compra, entre outros.
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