Um espaço vazio.

Era uma vez um espaço com quatro paredes e um teto. Mais nada. Nesse espaço acontecia algo mágico…de “apenas” um espaço vazio era transformado ao longo do ano em vários mundos. Um mês era o mundo dos barcos, noutro era o mundo do turismo, da educação, da construção, dos videojogos, entre tantos outros que nos permitiam “viajar” e ver outras realidades. Um espaço onde as pessoas aprendem, sonham, imaginam, vendem, compram…um espaço onde as pessoas estão juntas, aliás, como devem estar.

Em 2020 esse espaço esteve como ele é, vazio. Este ano pode ser resumido com essa palavra “vazio”, parques vazios, estradas vazias…tudo vazio, o esvaziar foi a palavra de ordem e a cura forçada para a pandemia, assim foi, ficámos vazios. Infelizmente uma parte de nós também ficou vazia, este “nós” abarca todos aqueles cujo trabalho é encher espaços. Até as poucas pessoas que preenchiam o espaço vieram para casa trabalhar, deixando oficialmente aquele espaço naquilo que é a sua génese, um espaço.

O espaço é verdade que esteve vazio, é verdade que a pouca atividade que existiu era motivo de empolgação e festa, é verdade que um espaço é apenas um espaço, mas deixem-me partilhar que todos aqueles que fazem parte desse espaço não perderam a sua missão, juntar pessoas, dinamizar os vários sectores económicos e acima de tudo sonhar.

Este espaço, não é apenas mais um espaço que esteve vazio em 2020, o espaço que falo é a Feira Internacional de Lisboa, a tão conhecida FIL. Podem acreditar que mesmo vazia as suas gentes continuam a acreditar, a olhar para o futuro com um sorriso e a contar com todos, porque todos contam…esperamos por vocês!

Feliz Natal e um ótimo 2021

#gettogetheragain