UM PARABÉNS PARA AS MULHERES DA NOSSA QUERIDA ANÁPOLIS

UM PARABÉNS PARA AS MULHERES DA NOSSA QUERIDA ANÁPOLIS

Representatividade feminina no mercado de trabalho, na ciência ou na área tecnológica nunca foi um assunto tão em alta como nos últimos tempos. E quando se trata de política não é diferente. Na verdade, dar oportunidade para mulheres exercerem cargos políticos é apenas o primeiro passo para levar esse debate a outro patamar. 


Só que, infelizmente, as estatísticas revelam outra realidade. Anápolis, por exemplo, já teve 67 prefeitos e vice-prefeitos, mas, em 113 anos de história, uma mulher nunca esteve à frente desses cargos no município. E sinto dizer, mas, isso não se restringe apenas aos cargos do Executivo. 


Nas eleições de 2016 a cidade bateu o recorde de mulheres eleitas para assumir o cargo de vereadora. Mas, não se empolgue. Entre 23 cadeiras disponíveis na Câmara Municipal de Anápolis, apenas quatro foram ocupadas por mulheres, sendo elas: Elinner Rosa (PMDB), Geli Sanches (PT), Thaís Souza (PSL) e Vilma Rodrigues (PSC). Lembrando ainda que nunca tivemos uma mulher como presidente do Legislativo municipal.


Triste, não é mesmo? Mesmo que o público feminino represente mais que a metade do eleitorado de Anápolis (53,12%) – 108 mil mulheres com idades de 21 a 59 anos com poder de voto – não chegamos nem perto de alcançar o devido espaço na política anapolina.


E essa realidade também se repete no cenário nacional. O Brasil tem exatamente 5.570 cidades e, em quase ¼ das Câmaras Municipais, não há sequer uma mulher eleita. Além disso, mesmo com tanta importância para a sociedade, o público feminino representa apenas 13% do total de cadeiras no Senado e 15% na Câmara dos Deputados. 


Estamos em um ano decisivo, onde nós, independente de gênero, temos o poder de mudar essa dura realidade. E    m 2020, temos que colocar em prática tudo que tem sido discutido nas redes sociais. É preciso entender que falar de representatividade feminina é levantar uma bandeira na defesa de uma sociedade mais igualitária, que busca a garantia de direitos.


É como eu sempre digo, mulher na política não representa apenas uma cota partidária a ser preenchida durante as eleições, mas sim diversidade.  Muitas ainda têm dificuldade de serem eleitas e ocuparem cargos de poder por conta da exclusão histórica na política, que persiste até hoje. Mas, se você quiser fazer diferente nas eleições de 2020, conheça as candidatas da nossa cidade, entre em contato com elas, conheça as suas histórias, motivações, desafios e fale abertamente sobre o que você sonha para o futuro da nossa cidade. Só assim vamos nos unir e então nos fortalecer para defender as nossas causas.



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