Um resumo sobre minha trajetória profissional

Enfermeira intensivista e professora, tanto por formação como por vocação. Meu primeiro emprego como enfermeira foi em um hospital escola (InCor- HCFMUSP), onde, depois de seis meses de trabalho já estava atuando no treinamento e desenvolvimento de funcionários da UTI e acompanhando alunas da graduação em enfermagem e do curso aprimoramento em cardiologia, uma espécie de especialização em enfermagem em cardiologia, pois ensinar sempre foi muito prazeroso para mim. Mas a trajetória entre o trabalho como enfermeira de UTI e o trabalho como docente ocorreu depois de muitas tentativas em outras áreas da enfermagem. Fui enfermeira de home care, enfermeira líder de um grupo de enfermeiras onde fazíamos Avaliação Geriátrica Ampla (Hospital Israelita Albert Einstein- HIAE/RIAE), enfermeira auditora e por fim, cansada de tentar, voltei para UTI coronariana (Hospital Sírio Libanês), onde conheci uma enfermeira que fazia mestrado na Universidade Guarulhos, onde a Professora Tamara Iwanow Cianciarullo, minha antiga professora de faculdade, era docente. Ingressei no mestrado, mas os horários especiais me levaram a demissão, ainda no período de experiência. O fato de estar estudando era sempre um empecilho para os entrevistadores. Onde eu poderia trabalhar? Que local de trabalho aceitaria uma mestranda? Uma Universidade, claro! Tornei-me professora da graduação em enfermagem de uma Universidade privada. Após 13 anos na docência, aprendi muitos conceitos e técnicas, tanto na gestão em saúde quanto na assistência. Acabo de escrever um livro sobre Urgências e Emergências para a Editora SENAC. No último ano venho atuando como docente nos cursos de pós graduação em Gerontologia, Gestão de Saúde, Enfermagem Cardiológica, Enfermagem em Urgências e Emergências e Enfermagem em Terapia Intensiva. Nos últimos meses tenho atuado na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, no Centro de Vigilância Epidemiológica Prof Alexandre Vranjac, no Departamento de Doenças de Transmissão Respiratória, atuando diretamente na vigilância da forma grave de apresentação do COVID-19 e também da SIM-P no estado de São Paulo.

Hoje busco colocação na área hospitalar/ambulatorial pois sinto falta do contato direto com pacientes e familiares. Adquiri conhecimentos, habilidades e atitudes que contribuirão com instituições de saúde que buscam aperfeiçoamento da qualidade da assistência prestada.