Um sonho de entrevista
Juliana Oliveira
Sales Executive na Interglobo Group (Minas Gerais) l Comércio Exterior l Planejamento Estratégico Logístico Door to Door I Importação l Exportação l Entusiasta da Integração Multimodal de Transporte l Ferrovia
"O diálogo cria base para colaboração." Paulo Freire
Fiz, com a graça de Deus, 3 entrevistas recentes.
A primeira para uma vaga temporária, com a oferta mais baixa de todas: contei minha vida, meu CPF, sobre meu nascimento e, além disso, fiz uma prova bem exigente para o montante ofertado. Esqueci as porcentagens de alíquotas dos tributos (sempre usei planilhas e confesso, me descuidei de tê-las decorado). Apesar de ter respondido tudo com plena certeza, acho que esse esquecimento custou minha candidatura porque nunca mais recebi nenhum retorno (ou talvez minha honestidade sobre os valores que prezo e as minhas recentes saídas de emprego, que foram justificadas). Enfim...
A segunda para uma vaga full time na mesma empresa acima, com o segundo melhor salário: troca de idéias tranquila e serena, empatia, gentileza e não chegamos ao meu CPF e nascimento: falamos da vaga, fiz uma prova e, novamente, apesar de ser minuciosa em tudo, a memória falhou em números que o celular teria me contado. Expliquei que num minuto aquela informação seria obtida na internet mas eu não queria ser incorreta (ainda seguindo os tais valores que tanto exijo e aprecio). Disse a recrutadora que caprichei nas outras respostas e, por elas consegui demonstrar o tipo de profissional que ali estava. Ela concordou e deu encaminhamento dizendo acreditar que o contratante também entenderia...
Por fim, a terceira e última entrevista e o melhor salário: conversei direto com o dono. Conversa clara, franca, direta e sem nenhum melindre: ele precisava de um braço direito em suas operações que, brevemente seriam iniciadas. Quando vimos, já haviam se passado 1 hora e 30 minutos que falávamos de possibilidades, investimentos, planos. Me despedi. Agradeci. De coração. Ele disse que meu currículo o tinha deixado impressionado e, a não ser que fosse uma boa atriz, ele estava muito satisfeito com nossa conversa. Respondi dizendo que mãe, nessas horas, não brinca em serviço e, rindo, segui para buscar meu filho na escola.
CONCLUSÃO: não tive feedback de nenhuma delas ainda, mas me senti tão grata, tão otimista com essa última conversa: a simplicidade faz falta nos dias de hoje e, por mais entrevistas e bate-papos dessa envergadura é que eu rogo a Deus nesse momento em que aguardo o meu lugar, confiante em Seus desígnios junto de minha dedicação: QUE ELE ME PERMITA TRABALHAR PARA ALGUÉM QUE EU ADMIRE e, ACIMA DE TUDO, tenha "olhos de ver" e "ouvidos de ouvir", sentimento sincero despertado nesta última entrevista, do qual eu sentia tanta saudade.
P.S.: Para uma próxima oportunidade, as alíquotas e bases de cálculo já estão decoradas. =P
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2 aJuliana, obrigada por compartilhar!
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5 a2 anos após o seu artigo e a preferência por esse contexto é mesmo atemporal. Passei por algumas entrevistas recentemente e tenho vivido uma melhoria contínua. A conversa fluiu naturalmente e em algumas situações, o feedback foi dado no local mesmo (no caso em que a vaga ainda seria aberta mas que queriam me conhecer para o banco de vagas). Saí dessas entrevistas até mais motivado para as seguintes ciente de que a minha atuação e conteúdo (com as tais "soft e hard skills") estavam em alinhamento com o entrevistador e que estávamos falando a mesma língua. Precisamos nos motivar sempre.