UMA EMPRESA APAIXONANTE É AQUELA QUE ENTENDE QUE TEM PESSOAS
Esse é mais um daqueles textos clichês que pregam a importância da valorização das pessoas enquanto seres humanos nas organizações.
É assunto corriqueiro, mas que não é nem de longe praticado pela maioria das empresas do mercado. Então, se você acredita que na sua empresa está tudo bem, que seus funcionários são felizes e, por consequência, produtivos, passe para próxima página, caso contrário continue aqui, vou te ajudar a pensar melhor sobre eles.
Nós, na função de líderes de negócios, temos a missão de engajar nossos colaboradores a fim de um objetivo único: perpetuar a atuação da empresa. O problema é que nos sabotamos. Numa tentativa equivocada de manter os negócios saímos industrializando tudo, até as pessoas. Todo mundo chega às 8h, bate o ponto, senta na sua cadeira, responde e-mail, ou vai para o balcão vender. No final organiza tudo, bate ponto e vai para casa. Uma esteira de produção onde o mais ágil se sai melhor, porque atende mais pessoas e a recepcionista é mais objetiva porque não pode perder tempo.
Nós desaprendemos a cuidar das pessoas.
Não levamos em consideração a opinião delas e não criamos um ambiente saudável de crescimento pessoal, profissional e emocional. Você sabia que os talentos humanos são o recurso mais caro de sua organização? Precisamos desenvolver o bem-estar da nossa gente. É tão gostoso trabalhar em um lugar onde as pessoas se ajudam e são autorizadas a errar sem medo.
Nossos funcionários não precisam de mesas de ping-pong, rede na sala de reunião e mini refrigerador com cerveja grátis. O que eles precisam é de qualidade nas relações. Você como líder tem dado feedback adequado para sua equipe? Qual foi a última vez que você ajudou alguém? Sua equipe tem autonomia para desempenhar o papel que foi contratada? Você oferece meios para que o seu time se desenvolva naquilo que gosta e tem domínio? Você incentiva as pessoas a chegarem mais longe? “Não” e “às vezes” não podem ser as respostas.
No mais, precisamos tirar da cabeça aquele discurso de que salário/dinheiro é o que motiva. Isso não é verdade. Dinheiro engaja e precisa ser suficiente. O que motiva e mantém talentos é a sua HUMANIDADE.
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