Uma grande família
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Uma grande família

A aventura corre no sangue da minha família. Todos amam viajar, conhecer novos lugares, passear, fazer churrasco na barranca do rio, acampar. Também não é para menos, cada avó e avô veio de uma parte do mundo, chegaram no Brasil e se apaixonaram pela nossa terra, pelos nossos ares e pelo nosso clima.

Raízes

A vó Érica era assim, uma aventureira, carregava uma bagagem de histórias engraçadas, sensíveis e de muito carinho, muitas lembranças. Nunca negou uma viagem, um passeio, uma festa ou um chimarrão. Sempre que podia, saía de casa para visitar uma filha ou um neto, presente nos nascimentos dos seus bisnetos. Era uma guerreira, uma mulher forte, de fala curta, mas destemida.

Claro que ela não negaria um passeio de carro com a filha mais nova e seus netos. O que seriam 2.000 Km para quem sempre teve o pé na estrada? Viajariam em sete pessoas, com direito a muita bagagem, crianças, lanches, café e disposição.

Era inverno no Rio Grande do Sul, - 2 graus. Estavam todos eufóricos em conhecer as paisagens Argentinas. A vó, sempre a primeira a ficar pronta, aguardava no carro o restante da família que, animadíssima, pegava a estrada às 4h da manhã, com direito a lanchinhos diversos e ao chimarrão. Gaúcho toma chimarrão amargo no carro, fora dele, antes do café, depois do café, cada um segundo os seus hábitos e manias.

Somente Ida

- Que viagem maravilhosa, gabava-se a vó Érica, quando retornaram para casa. Ela realmente era dura na queda. Não ficou nem um pouco chateada nas intempéries do percurso da volta.

No retorno do passeio, o tio resolveu estender um pouquinho a viagem e, quando passava por uma reserva ambiental, já ao anoitecer, atropelou um animal na estrada. Ele sabia que o percurso seria intimidador, repleto por curvas, escuro e frio, muito frio. Sabia que precisaria ter mais cuidado e, como motorista experiente, estaria atento aos hotéis da região. Foi uma pena que, antes de encontrar um alojamento, sofreu o revés: carro quebrado, sem luz, sem aquecimento, com três crianças e sem sinal de celular. O que fazer? Parecia que, desta vez, a situação se mostrava mais que perturbadora.

Uma ajuda inestimável

Passado muito tempo, o tio conseguiu uma carona até a cidade mais próxima, para solicitar ajuda. Infelizmente, com todo o stress da situação, havia se esquecido do telefone do guincho da seguradora no carro. Lembrou-se do telefone do sobrinho Roberto, e relatou a situação com aflição, pois havia deixado a família no carro, com pouca segurança.

Imediatamente o guincho foi acionado pelo seu sobrinho, corretor de seguros e um hotel foi reservado, além de dois táxis chamados para o resgate de todos. Era tudo tão deserto, tão frio e úmido que o chefe da família não conseguia ficar calmo.

Enquanto isso...

A vó Érica, no carro, no frio, na escuridão, contava histórias para as crianças, fazia chimarrão, contava piadas, distribuía bombons. Todos, apesar do temor, eram aquecidos pelas risadas e pelo carinho que emanava do carro. A tia? Essa não nega o espírito herdado da mãe. Sem delongas conseguiu despachar dois prováveis assaltantes, sem imaginar a má índole dos rapazes que, inocentemente, teriam parado para ajudar.

Final da história (ou um novo começo)

O guincho e os táxis chegaram depois de algumas horas, em virtude do difícil acesso ao local; a família foi bem acolhida no hotel e retornou para casa no dia seguinte, carregando consigo memórias inesquecíveis. 

Sabem quem contou tudo para o restante da família? A vó Érica, que tenazmente interrompia as narrativas dos mais novos, dando um sabor adocicado às aventuras. Ela reforçava a delicadeza e a eficiência dos serviços dos netos corretores e a presteza da seguradora, que até lanchinho levou para todos.

Hoje, a nossa vó Érica deve estar contando as suas aventuras e peripécias aos familiares que, antes dela, viajaram para o céu e, quem sabe, ainda está ensinando as suas receitas dos lanchinhos deliciosos que fazia por aqui ...

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Os textos são publicados aqui sem fins lucrativos. A Malagri Corretora de Seguros, idealizadora do projeto, é especialista em gestão de riscos pessoais e patrimoniais e está sempre alerta com relação às tendências do mercado segurador.

Assim, neste espaço serão aceitas propagandas publicitárias de pequenos e médios empresários, que atualmente precisam se reinventar diante dos cenários decorrentes do isolamento social.

Roberto Luiz Malagri, fundador e corretor legal da Malagri Corretora de Seguros, tem a missão de orientar, promover a segurança e a tranquilidade na vida das pessoas, como agente motivador nas soluções de proteção e de conforto para a comunidade, sempre por meio da ética, da honestidade, da imparcialidade e da justiça.

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 Claudia Alba Natali Malagri é Licenciada em Letras, Pós-Graduada em Gestão Educacional e Especialista em Gestão de Riscos Pessoais e Patrimoniais. Ama a Vida, os Sonhos e a Literatura.

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