Uma inovação que assusta alguns, mas está ajudando gerentes de engenharia a entregar projetos 60% mais rápido.

É impressionante como, em pleno século 21, ainda existem empresas de engenharia industrial que se recusam a abraçar a inovação. Eu não estou falando de inovações futuristas e mirabolantes, como o recém morto e enterrado metaverso,  mas de tecnologias que já estão à disposição, aqui e agora. Uma delas é a nuvem de pontos. E, se você ainda não está utilizando essa ferramenta, a pergunta é simples: o que diabos você está esperando? Porque, se a sua desculpa é custo, complexidade ou qualquer outra objeção batida, sinto informar que você está à beira da irrelevância. O mercado não perdoa a inércia.

 Vamos direto ao ponto: a nuvem de pontos não é opcional para quem quer sobreviver no mercado de engenharia industrial. Se você não está usando essa tecnologia para otimizar seus projetos, está jogando fora não só tempo, mas também dinheiro. E muito dinheiro. Estamos falando de uma redução de até 60% nas horas de projeto de engenharia, segundo o que dizem os usuários desta tecnologia. Isso significa que enquanto você está aí queimando tempo e recursos com processos arcaicos e ineficientes como levantamentos com trena e prancheta, seu concorrente que já implementou essa tecnologia está colhendo os frutos. E adivinha? Ele vai entregar o projeto antes de você, com mais precisão e menos custos. Qual cliente vai preferir trabalhar com a sua empresa, que é lenta, cara e imprecisa?

 Eu já consigo ouvir as objeções. "Ah, mas a nuvem de pontos é cara." Será mesmo? Porque o que é realmente caro é o desperdício de tempo com levantamentos manuais, que levam semanas para serem feitos e frequentemente apresentam em erros grotescos de medição. E esses erros? Esses custam ainda mais caro quando resultam em retrabalho e atrasos no cronograma da construção e montagem. Colocar isso na ponta do lápis já faz o custo inicial da nuvem de pontos parecer ridiculamente barato. A tecnologia está aí para eliminar todos esses problemas. Mas se o seu medo é o investimento, saiba que o retorno sobre ele não demora. Na verdade, é quase imediato.

 Outro argumento que eu ouço o tempo todo é: "Essa tecnologia é muito complexa, meus engenheiros não vão saber lidar com ela". Desculpa esfarrapada! Quem trabalha com engenharia industrial já está acostumado com tecnologia de ponta. Estamos falando de um setor onde se utiliza software de modelagem avançada, simulações digitais e automação de processos. A curva de aprendizado para usar a nuvem de pontos é mínima, principalmente se você tiver o suporte de um prestador de serviços de confiança. O que está faltando aqui é visão de liderança para implementar essa mudança.

 Você ainda não se convenceu? Então, deixe-me esclarecer melhor o que a nuvem de pontos pode fazer por você. Através de scanners a laser 3D, é possível capturar todos os detalhes de um ambiente, com uma precisão milimétrica. Isso mesmo, estamos falando de precisão cirúrgica. Perfis metálicos, tubulações complexas, instalações em áreas de difícil acesso – tudo isso pode ser capturado com um nível de detalhe que nenhum levantamento manual jamais poderia alcançar. E o melhor: em tempo recorde.

 Se você acha que isso é algum tipo de exagero, está enganado. Empresas que já adotaram a nuvem de pontos relatam que suas horas de projeto foram reduzidas em até 60%. Vamos traduzir isso em termos mais práticos: o que antes levava um mês para ser projetado, agora pode ser feito em uma ou duas semanas. O impacto disso nas suas operações é absurdo. E mais uma vez, estamos falando de precisão. Imagine nunca mais precisar lidar com retrabalho por causa de um erro de medição ou por causa de informações desencontradas. Com a nuvem de pontos, o projeto que você cria no mundo digital é um reflexo exato da realidade física.

 Ainda acha que a nuvem de pontos é um luxo? Eu diria que é uma necessidade urgente. E quem não enxerga isso está simplesmente fadado a ser ultrapassado. Se sua equipe está gastando dias, ou até semanas, coletando dados manualmente em um canteiro de obras, enquanto sua concorrência está usando scanners a laser que capturam todos esses dados em poucas horas, você realmente acredita que pode competir? E quando falo em captura de dados, não estou falando de informações superficiais. Estamos falando de uma quantidade avassaladora de pontos – milhões deles – que recriam com perfeição o ambiente digitalmente. Tudo isso sem precisar interromper as operações no local.

 E vamos falar das tecnologias envolvidas. O scanner a laser 3D, como mencionei, é o coração dessa operação. Ele funciona emitindo feixes de laser que "varrem" o ambiente e coletam milhões de pontos que, juntos, formam o modelo tridimensional. Esse scanner pode ser utilizado em conjunto com drones para capturar dados em áreas de difícil acesso, ou até mesmo em ambientes de grande extensão. E se o seu medo é que essa tecnologia seja complicada de usar, tenho uma notícia para você: não é. A interface dos sistemas modernos de nuvem de pontos é tão intuitiva que qualquer engenheiro com um conhecimento básico de modelagem 3D pode utilizá-la sem dificuldades.

 "Mas como vou integrar isso ao meu processo?" Simples. A nuvem de pontos é compatível com praticamente todos os softwares que sua empresa já utiliza. Softwares como Plant3D, E3D, SmartPlant, Revit, SolidWorks – todos eles suportam a importação de nuvem de pontos, o que significa que o trabalho que você já faz, pode ser feito com muito mais eficiência. Ou seja, você não precisa reinventar a roda, apenas turbinar o que já funciona.

 Aqui vai a última objeção que sempre aparece: "Isso vai tirar o emprego dos meus engenheiros". Mentira. Isso vai libertá-los de tarefas repetitivas e demoradas, como fazer medições manuais e gerenciar dados imprecisos, para que eles possam se concentrar em tarefas de alto valor. A verdade é que, com a nuvem de pontos, sua equipe vai trabalhar melhor, mais rápido e com mais precisão. E, no fim das contas, isso vai melhorar a competitividade da sua empresa, gerar mais negócios e, adivinhe só, criar ainda mais empregos.

 Agora vamos falar de algo que muitos ignoram: o impacto positivo que o uso de tecnologias como a nuvem de pontos tem na imagem da sua empresa. Se você ainda acha que pode continuar competindo com as mesmas ferramentas que usava há dez anos, está completamente fora do jogo. Adotar uma tecnologia de ponta como essa não é apenas sobre melhorar processos internos — é sobre como o mercado vê a sua empresa. Quando você mostra que está à frente, utilizando o que há de mais moderno para entregar precisão, velocidade e resultados imbatíveis, sua empresa passa a ser vista como referência de inovação no mercado de engenharia.

  Clientes e parceiros não querem trabalhar com quem está preso no passado. Eles querem inovação, eficiência e, acima de tudo, confiabilidade. Ao adotar a nuvem de pontos, você não só melhora a sua operação, como também eleva a percepção do mercado sobre sua capacidade de entregar valor. Isso é muito mais do que uma vantagem técnica — é uma estratégia de posicionamento que coloca você à frente da concorrência, sem margem para dúvida. Quer ser visto como ultrapassado ou como referência? A escolha é sua, mas o mercado não vai esperar.

 Se você é daqueles que ainda acha que pode continuar operando da mesma forma que há dez anos e sair ileso, é melhor acordar. A realidade é dura: o mercado está evoluindo e quem não acompanha, simplesmente vai desaparecer. Se você continuar ignorando a nuvem de pontos, vai assistir de camarote enquanto sua concorrência toma os seus contratos e devora sua fatia de mercado. Quer ficar para trás? Então, continue fazendo as coisas do jeito antigo. Quer vencer? Comece a pensar como as empresas que já estão na linha de frente da inovação.

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