Uma nova cultura, um novo propósito e nenhuma ação.

Uma nova cultura, um novo propósito e nenhuma ação.

No mês passado, uma cliente nos chamou para ajudar a pensar num evento interno onde eles iriam apresentar a nova cultura e propósito da empresa. O projeto era sensacional! Os sócios criaram algo transformador, interessante e com alto potencial pra dar certo.

A reunião ia bem até que o Ed Conde, nosso consultor, perguntou: e o que vocês planejaram para depois do evento? Quais são as ações que irão fazer as pessoas colocarem esse propósito na prática?

Nessa hora o tempo fechou. - Ninguém pensou nisso – disse a cliente, com uma nuvem negra na cabeça.

O pior é que não tinha mais tempo. Hotel, show, coffee, convidados... tudo já estava pago e finalizado. O jeito foi seguir em frente e trabalhar a empatia pra receber as cobranças de quem se engajasse na nova cultura e pensar em ações quando o projeto já estivesse no ar.

Só que perdeu-se, nesse caso, uma grande chance de mostrar aos 2 mil convidados, de uma só vez, como eles poderiam transformar o novo propósito em realidade aplicável no seu cotidiano.

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Nós aqui na La Gracia temos visto isso com certa frequência. Vemos que um dos aspectos menos alimentados na sociedade como um todo é a pragmática das coisas.

Conceitos e ideias são amplamente divulgados, porém, o efeito de se colocar em prática é desvalorizado e, na maioria das vezes, deixado de lado.

Mas olhando de perto, não é a exposição de ideias que realmente transforma, mas sim, experimentar sua aplicação na realidade e, assim, extrair dessas experiências os benefícios. É no ato que a transformação acontece.

Eventos propõem ideias maravilhosas, porém, não se pensa no que se pode fazer depois para tornar o que foi proposto realizável.

Apresentações mostram números e detalhes pra todos os gostos, mas nada é dito sobre como fazer esses números crescerem ou até mesmo, como manter a performance.

A história encanta mas se perde no ar, bem como sua efetividade e ações desejadas.

Se você vive isso no seu dia a dia, chama a gente para conversar. Em 2 horas, podemos levar para você algumas provocações e caminhos que demoramos mais de 20 anos para encontrar.

Vamos conversar?

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