Urgência em reindustrializar
Mais do que uma promessa de governo, a reindustrialização do Brasil é uma necessidade premente. E ganha espaço em vários fóruns, especialmente os que conhecem o peso da indústria na transformação e na geração de riquezas num país que deve uma resposta à sociedade.
Especialistas garantem que, por deficiências estruturais, a desaceleração industrial já dura quatro décadas. Conforme o IBGE, somente entre 2011 e 2021, caiu de uma participação no PIB de 23,1% para 18,9%. Como vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin sabe que a indústria precisa retomar seu protagonismo para que o país alavanque o crescimento econômico de maneira sustentável e socialmente justa.
Entre os vilões, entram em cena o custo Brasil, a burocracia, a falta de infraestrutura e de qualificação do pessoal, entre outros, que somam gastos adicionais na produção de R$ 1,7 trilhão anuais para as empresas. O valor é inaceitável quando comparado à média das despesas dos países da OCDE.
É inegável a importância do comércio e dos serviços em qualquer economia, mas a robustez dos números vem do chão de fábrica, que abastece o mercado interno e gera divisas externas. Com indústria forte, o Brasil pode reduzir a dependência da alta performance do agronegócio que, de novo, garantiu parte relevante do crescimento de 1,9% da riqueza nacional no primeiro trimestre.
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A boa notícia é que há sinais de formatação de uma agenda de desenvolvimento industrial, que chegaria em boa hora, aproveitando o ambiente de transformação digital e tecnologias disruptivas. A Associação Brasileira da Indústria de Base (ABDIB) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre outras entidades, têm se articulado nesse sentido.
Tanto quanto a volta de investimentos governamentais, o Brasil precisa de políticas públicas alinhadas com os conceitos de ESG, cada vez mais vinculados à liberação de financiamentos oficiais a projetos inovadores e de grande alcance para a descarbonização, com estímulos à eficiência energética e à promoção da bioeconomia e da economia circular. Simultaneamente, é urgente avançar nas reformas, como a tributária, propiciando um ambiente adequado de negócios e regras claras que garantam a segurança jurídica.
Precisamos com urgência de uma política industrial com objetivos claros e de longo prazo, utilizando benchmarkings como China, Alemanha e Coreia do Sul, e assim aproveitar o potencial econômico do Brasil devido ao seu tamanho, recursos naturais, população e diversidade econômica.
Soldadora/ Ispetor de Qualidade
1 aTa no tempo de parar e vê o que não se encaixa mais... Tanto para os patrões que os impostos e burocracia e o tempo de espera de uma empresa... Tanto para coloboradores falta de incentivo com baixo salário a quem tem instrução e falta de crescimento, e a quem quer entrar na área sem ter cursos e tirar do próprio bolso antes de começar a trabalhar... Isso deveria todas as empresas se unirem e tomar força no congresso e não ficar achando culpados... Futuro pode ser robô e tecnologia mas tem que ter quem trabalhe e muito bem nisso porque querendo ou não eles dão problemas.. humanos cada vez mais estão saindo das indústrias por causa de baixa em salário e muitos saem direto para o inss mas não por aposentadoria mas sim por auxílio doença... Chão de fábrica é a onde o sonho s realiza.. a onde faz o sonho se transformar... E querendo o não ela é a onde tem que se importar... Ou vamos daqui alguns anos ter que pagar mão de obra por fora do país e fica ainda mais caro. Gera mais burocracia e inflação. Meu ponto de vista... Muito bom esse assunto poderia espandir pra fora das redes social.
conselheiro, consultor e gestor em Engenharia de Produção, Planejamento de operações, logística e cadeia suprimentos
1 aEXATAMENTE ISSO…..👌👌
Especialista em Automação e Coleta Automática de Dados. Pioneiro na implantação de processos de identificação e rastreabilidade na indústria Gaúcha.
1 aÉ isso mesmo, Dani ! Colocar a mão na massa e fazer acontecer ! Nossa indústria sempre cresceu às margens do fomento do governo e das políticas públicas. Juntos somos mais fortes. A história mostra que leis e políticas oriundas da Casa de Brasília podem contribuir, mas nunca foram e jamais serão condição "sine-qua-non" para nosso crescimento e sustentabilidade. Tamos juntos !!
Que texto👏
Diretor de tecnologia do produto na TRUCKVAN
1 aVerdade!