Vai Casar? Separar? E se falecer?
Quando se fala em casamento o que vem a mente é o momento da virada na vida pessoal para um comprometimento eterno com o objetivo de constituir família. As preocupações que inundam a mente dos noivos dizem respeito a festa, a lista de convidados, a recepção, lua de mel, padrinhos, madrinhas, realização de sonhos...enfim tudo o que envolve o momento do compromisso.
Interessante é que a maioria dos casais considera o casamento um compromisso comum, ou seja, todos casam da mesma maneira, respeitadas apenas as diferenças religiosas e do quanto podem gastar com a cerimônia.
Poucos sabem, e até mesmo se preocupam, com o fato de que casar não é tão simples quanto pensam.
Gosto muito de utilizar o termo "Novos Núcleos Familiares" para chamar a atenção sobre a importância de uma análise mais aprofundada desta questão.
Diferente do que ocorria há alguns anos, hoje casamentos são constituídos por casais dos mais diversos gêneros, com histórias personalizadas relativas a filhos, patrimônio e contribuição financeira.
Os tempos são outros.
É preciso observar que existem no Brasil quatro regimes distintos de casamento, além da chamada União Estável, que deve ser também dividida entre aquela de fato, sem qualquer registro, e outra, cuja existência se ampara em uma escritura reconhecida em cartório.
Cada uma destas formas de se unir é portadora de características próprias que podem atingir, de modo positivo ou negativo, o patrimônio da família que o adotar.
Porém, independente desta premissa, rotineiramente, os noivos ignoram o conteúdo do próprio documento que assinam, quando assinam, e que passa a ser um divisor de águas, tanto em sua vida pessoal quanto patrimonial.
Resumindo, os prejuízos podem ser gigantescos e, muitas vezes, irreparáveis.
A boa notícia é que o planejamento patrimonial para casais encerra ou minimiza este risco, desde que seja realizado por profissional devidamente qualificado.
Outra boa notícia é que esta premissa vale também para os já casados, ou unidos, o que significa que nunca é tarde demais para realizar um planejamento patrimonial desta espécie.
É claro que neste caso, as premissas são diferentes, mas não impeditivas.
Meu conselho: É sempre melhor prevenir do que remediar.
E estou me referindo a todas as situações, quais sejam:
1 - A vida do casal;
2 - Um eventual divórcio ou encerramento de União;
3 - O inevitável falecimento.
Então, está esperando o que?
Ronaldo Gotlib