Vamos celebrar a juventude que empreende com impacto
Shell Iniciativa Jovem
Há 20 anos incentivando ideias que transformam. Top 5 incubadora privada do mundo.
O empreendedorismo tem se tornado uma força motriz na economia global, impulsionando a inovação, criando empregos e transformando mercados. Nos últimos anos, uma tendência interessante tem surgido: o aumento do empreendedorismo entre os jovens. Esse movimento ganha impulso à medida em que os contextos econômicos e sociais se tornam incertos e o planeta sofre com uma série de consequências climáticas, causando escassez de recursos e de oportunidades. Neste cenário, as juventudes estão desafiando as normas tradicionais, trazendo novas perspectivas e ideias disruptivas para o mundo dos negócios. Neste artigo, exploraremos a relação entre empreendedorismo e juventude, discutindo como os jovens estão se destacando nesse campo e os desafios que enfrentam.
O Empreendedorismo na Era Digital
A era digital trouxe uma série de ferramentas e recursos que democratizaram o acesso à informação e ao mercado. Isso permitiu que jovens empreendedores entrassem no cenário dos negócios com maior facilidade. Plataformas online, redes sociais e tecnologias de comunicação possibilitaram que ideias fossem compartilhadas e produtos fossem lançados com custos iniciais menores do que nunca.
Os jovens cresceram imersos na tecnologia e na internet, o que lhes deu uma vantagem natural na adoção e compreensão dessas ferramentas. Isso facilitou a criação de startups, a comercialização de produtos artesanais e a oferta de serviços inovadores. Porém é necessário discutir as desigualdades que esse cenário imerso em tecnologia causa, uma vez que o acesso à internet também representa um privilégio para parte da população.
Segundo dados do Instituto Locomotivas e da consultoria PwC, 33,9 milhões de pessoas estão desconectadas e outras 86,6 milhões não conseguem se conectar todos os dias. Esse estudo indicou que o grupo de pessoas "desconectadas" à internet representa 20% da população brasileira com mais de 16 anos, enquanto os que estão "subconectados" e os "parcialmente desconectados" equivalem a 25% e 26% da população, respectivamente. Ainda segundo o levantamento, esses grupos são formados principalmente por pessoas negras, que estão nas classes C, D e E, e que são menos escolarizadas.
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Quando observamos esses dados e refletimos sobre as habilidades necessárias para empreender, nos deparamos com características como criatividade, adaptabilidade, poder de análise crítica e conectividade. Quando tratamos de “conectividade”, estamos falando de uma geração que cresceu com a internet e as redes sociais, que podem ser cruciais para obter apoio, feedback e acesso a recursos. Se quase metade da nossa população não acessa a internet com frequência e qualidade, isso significa uma desvantagem para aqueles que encontram no empreendedorismo, uma alternativa viável para geração de renda e trabalho.
Estes contextos se agravam por outras questões como a dificuldade em ganhar a confiança de parceiros de negócio, os recursos limitados e o equilíbrio de uma rotina intensa de educação, trabalho e a liderança do negócio. Para promovermos um ambiente propício ao empreendedorismo jovem, principalmente para a parcela da população que mais sofre com as condições de desigualdade, é fundamental fornecer suporte adequado. Isso pode incluir:
Por fim, neste mês em que celebramos as juventudes, devemos celebrar que o empreendedorismo jovem está em ascensão, e os jovens empreendedores estão contribuindo de maneira significativa para a economia global. Eles estão trazendo inovação, criatividade e uma abordagem mais sustentável e responsável para os negócios. No entanto, é importante reconhecer os desafios que eles enfrentam e oferecer o suporte necessário para garantir seu sucesso contínuo. Ao fazer isso, podemos criar um ecossistema empreendedor mais diversificado e dinâmico, impulsionando o progresso econômico e social.