Vantagem competitiva e a gestão de pessoas - THINK !
A minha reflexão sobre este tema ocorre por conta do meu entendimento de que o "trabalho em equipe" é um dos maiores componentes na geração de vantagem competitiva para as organizações.
O que queremos ? Queremos excelência no que fazemos . E como chegamos lá?
Unindo forças para sermos muitos e sermos "UM" - aquele UM que faz a diferença e ganha espaço frente aos seus concorrentes.
Eu acho mesmo que a idéia do trabalho em equipe surgiu no momento que as organizações perceberam que a soma dos conhecimentos e habilidades individuais era o caminho para o alcance de objetivos e metas.
As mudanças advindas do processo de globalização, com certeza, motivaram essa forma de trabalho, ou seja, fizeram com que um grupo, formado por pessoas diferentes, tivessem objetivos comuns.
Pesquisas revelam que "nem todo grupo é uma equipe". E a bem da verdade, nem todas as empresas conseguem transformar grupos de trabalho em equipes vencedoras, não é mesmo ?
O papel do gestor competente nesse processo é fundamental e poderoso ativo. Enquanto há décadas atrás gestores em diferentes níveis de hierarquia se limitavam a realização de tarefas metodicamente visando a centralização do "poder"; o gestor da atualidade precisa ser mais flexível, "multifacetado" e eclético na realização das tarefas em seu dia-a-dia. Ele precisa compreender e saber administrar a volatilidade e dinamismo das relações dentro do universo organizacional. Esse gestor também precisa lidar produtivamente com as demandas cotidianas e as necessidades prementes da organização que ele representa.
E para personificar este "super-homem corporativo" o trato com os colaboradores é o caminho, o "road map", ou metaforicamente falando, a "rota do sucesso", termo bastante usado em ferramentas de coaching.
Esse gestor tem que abraçar diferentes papéis, perpassando diversos níveis de atuação que vão desde da liderança e treinamento de seus colaboradores até a negociação de interesses da empresa em diferentes frentes de atuação, seja com sindicatos ou concorrentes.
Cito novamente , como já fiz em posts anteriores, o exemplo de J Watson da IBM. Watson acreditava na administração cooperativa, onde o escalão gerencial da empresa deveria funcionar como “um assistente” para seus operários, independente de sua posição hierárquica dentro da instituição.
Ele inclusive adotou um lema para a empresa, o famoso “Think” (Pense) - que se popularizou no mundo corporativo por ilustrar a postura inovadora da IBM durante os seus "anos de ouro".
Eu acho que é bem por aí mesmo, só o diferente "pensar" dos gestores e colaboradores é que pode maximizar a vantagem competitiva das organizações.
So, let's THINK !
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