Venda direta é a saida em momentos de crise.
Só em 2015, a venda direta ganhou 110 mil novos revendedores e tem se mostrado excelente alternativa de renda
Em tempos de crise, conseguir uma recolocação no mercado de trabalho é mais longo e mais difícil. O desemprego no Brasil passou dos dois dígitos: 10,2% dos trabalhadores estão sem emprego. É a maior taxa da série histórica do IBGE, desde 2012. Em números absolutos, são 10,4 milhões de brasileiros sem trabalho. Neste cenário de crise econômica, o segmento de vendas diretas vem ganhando cada vez mais espaço e crescimento no mercado.
“O setor de vendas diretas possibilita que qualquer pessoa tenha a oportunidade de geração de renda, mesmo em momentos de crise econômica”, salienta Roberta Kuruzu, diretora executiva da ABEVD.
Em 2015, o setor contou com 110 mil novos revendedores. Existem hoje no Brasil 4,6 milhões pessoas empreendendo na venda direta.
Uma das grandes vantagens da venda direta é que para iniciar seu negócio, é preciso pouco investimento, o suficiente para comprar os produtos e adquirir o kit início, que geralmente é composto de um mostruário e produtos para venda. “Em média, cobra-se R$ 80, R$ 100, e dentro desse kit já tem produto que se você vender, já recupera o investimento desse negócio”, explica Roberta Kuruzu, diretora da Associação das Empresas de Venda Direta.
Histórias de sucesso
Reportagem veiculada no Jornal Hoje da Rede Globo, mostrou histórias de sucesso de pessoas que viram na venda direta uma nova opção de geração de renda.
Este é caso do revendedor Alexandre dos Santos, ex-gerente comercial do mercado de óleo e gás. Há um ano, largou o emprego na empresa que estava passando por dificuldades financeiras e investiu R$ 500 na venda direta. Hoje, ele garante que tem uma remuneração maior na nova atividade.
A venda direta também é uma forma de ter o próprio negócio. “Eu encontrei uma oportunidade de empreender, de vender produtos e ter o lucro da revenda e aí comecei a divulgar os produtos”, conta Giovana Albano, revendedora.
Até uma comerciante já admite a possibilidade de encerrar o seu próprio negócio para se dedicar exclusivamente à venda direta. Jandilene Galvão é dona de três lojas de roupas e artigos importados em São Paulo e planeja no futuro fechar as lojas: “Eu penso na minha qualidade de vida, acordar a hora que eu quero, não ter funcionários, vender e me dedicar a venda e focar nisso”.
Fonte: G1
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