Vendedores, não confundam objeção com rejeição | #176
Talvez você já tenha passado por um cenário como este: você está lá com seu material de apresentação, treinou tudo que precisava falar, conhece todas as informações fundamentais do seu produto (ou serviço) e começa a apresentá-lo a um cliente. A princípio, tudo parece estar indo super bem, mas de repente, o cliente vem com aquela frase que (quase que literalmente) te derruba no chão: “Não, obrigado. Não tenho interesse”.
É exatamente nessa hora que bate aquele sentimento de derrota, não é mesmo? Mas calma! Respire fundo, porque afinal, a história não precisa terminar aí!
Uma objeção não significa necessariamente uma rejeição. Na realidade, a objeção pode apresentar dois caminhos: a derrota, ou então uma oportunidade de ouro para você mostrar o verdadeiro valor de seu produto e assim, conquistar a venda.
Nós vendedores sabemos que somos como verdadeiros artistas, e que nossa profissão requer habilidades indispensáveis, como: empatia e, acima de tudo, uma mentalidade resiliente. Sabemos também que uma das maiores adversidades que enfrentamos no dia a dia é os “nãos” de nossos clientes. E que por muitas vezes, temos a tendência de confundi-los com rejeições pessoais. No entanto, precisamos entender que, na maioria das vezes, as objeções estão relacionadas a necessidades ou até mesmo a compreensão do outro lado.
Principalmente quando consideramos o mundo volátil em que vivemos atualmente. Onde os processos, as ferramentas, o que se consome, e a maneira que se consome se transformam a cada instante.
Objeção X Rejeição
Quando um cliente apresenta uma objeção, ele está expressando uma preocupação ou dúvida sobre o que está sendo oferecido. Pode ser uma questão de preço, funcionalidade ou necessidade.
Por exemplo, se um cliente menciona que o preço está alto, você pode explicar os benefícios e o valor agregado que justifica o investimento. Ou, se ele está indeciso sobre a funcionalidade, você pode fornecer demonstrações ou estudos de caso que provem a eficácia do seu produto.
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Por outro lado, a rejeição é algo que todos nós tememos, mas que não deve ser visto como um fim. A rejeição não é tão dolorosa quanto pensamos e como vimos, pode ser uma excelente fonte de aprendizado. Um “não” é uma oportunidade perfeita para refletir sobre o que pode ser melhorado na sua abordagem ou entender que talvez aquele cliente simplesmente não esteja no momento certo para comprar.
Por isso, pense como um atleta!
Quando um atleta erra um lance, não significa que ele é um péssimo jogador. Significa que ele precisa ajustar sua estratégia, analisar o que deu errado e tentar novamente. Com as vendas é a mesma coisa.
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A objeção do cliente é um sinal de que você precisa ajustar sua abordagem, entender as necessidades dele e apresentar argumentos mais convincentes.
Cada objeção deve ser encarada como uma chance de aprofundar a conversa e oferecer mais informações. Se um cliente não está convencido, isso não significa que ele nunca estará. A chave é não desanimar diante das objeções, mas usá-las como degraus para construir um relacionamento mais forte com o cliente. Assim como o atleta se adapta e se desenvolve para alcançar suas conquistas.
E como você faz isso?
Lembre-se: a rejeição faz parte do processo de vendas. É normal ouvir “não” algumas vezes. O importante é aprender com essas experiências e se tornar um vendedor mais resiliente e persistente.