Venha cá, venha errar comigo!
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Esse convite te assusta ou te instiga?
A ideia deste breve artigo é proporcionar uma reflexão, com base na arte e também na realidade. Aliás, arte e realidade mantêm um relacionamento intenso e duradouro... Costumam sempre dar um jeito de se encontrar.
Desde criança, lembro de filmes que tentavam prever o futuro: Os Jatsons, 2001 - uma odisseia no espaço, De volta para o futuro... A lista é grande e foi sendo atualizada ao longo das décadas. Na turbulência atual, discutir sobre o futuro não é exclusividade de intelectuais, cineastas e nem visto somente nas telas de cinema. Está na roda de amigos, nas reuniões, nas redes sociais... até curso para ser futurista já vi! Também aderi a esta onda e com mais 5 amigos formamos o grupo "Segunda do amanhã", onde refletimos sobre tecnologia, tendências, comportamento..... e cultura organizacional! Sim, falamos sobre cultura. E é sobre isso que vou contar dois casos para refletirmos.
2007: Filme a Família do futuro, de Stephen J. Anderson. Lewis, personagem principal, é um menino que adora inventar. Nem sempre as invenções têm sucesso, mas ele continua inventando. Durante a feira de ciências da escola, ele apresenta sua mais nova invenção: um scanner de memória. Mas seu projeto é sabotado e ele fica desacreditado dele mesmo. Nesta hora, aparece um menino que o leva para uma viagem ao futuro. Ele vai justamente parar na casa da família dele, mas não sabe disso. Quando o pedem para consertar uma máquina de misturar geléia e manteiga de amendoim, ele tenta, mas não consegue e explode geléia para todos os lados. Neste momento, todos da família celebram alegremente e Lewis não entende. Até ouvir a explicação: “É fracassando que se aprende!”
2018: HSM HR Conference. George-Hallenbeck em sua palestra sobre a importância da experiência para a aprendizagem rápida e para a formação de profissionais de alta performance, destaca: "Falhar faz parte do aprendizado". Em outro momento, a palestrante Patrícia Chagas que trouxe reflexões sobre o papel de RH na era digital, cita: "O medo de falhar e correr riscos pode levar empresas à falência", e ilustrou essa afirmativa com exemplos reais, como a Kodak. E isso se repetiu em diferentes palestras. O novo modelo de gestão, demandado pela revolução digital que estamos vivendo, traz urgência na mudança de mind set e um dos aspectos fortemente abordado neste evento foi justamente da aceitação do erro, da falha como um processo de aprendizagem que permite a empresa criar novos saberes e avançar em sua evolução.
Inspiradas pelas grandes do Vale do Silício, muitas empresas estão buscando navegar pelos mares da revolução digital. Mas... apenas tecnologia basta? Como anda os profissionais que farão essa mudança acontecer? Como é o perfil desses líderes que conduzirão os times nesses novos mares? Estão realmente percebendo que o erro pode ser um caminho para o sucesso? E você, como reage consigo mesmo diante de uma falha?
Venha cá, venha errar comigo! Se permita, reflita, aprenda. E siga em frente! Pense nisso! ;-)
Professor, Pedagogo Empresarial e Gestor Educacional
6 aMuito interessante o tema do seu artigo. Também assistir ao filme “A Família do Futuro”, ainda não tinha olhado por essa lógica mas reforço o entendimento que o erro sempre pode nos ensinar algo. Com o erro temos a possibilidade para um novo começo. Acredito que no mundo corporativo, não devemos entender o erro como um fracasso, mas como uma possibilidade de fazer melhor, de acertar.
Responsável Técnico de Segurança do Trabalho | Gestão da Qualidade
6 aCurioso, não pude esperar. O filme que citou permeia a minha memória constantemente e influencia no que imagino para a educação da minha filha. É espetacular esse entendimento e principalmente, preparar as pessoas para errarem, aprenderem e evoluírem. Minha eterna Coachee, minha guria, terá esse mindset, quero que o mercado que a aguarda esteja preparada para recebê-la.