VER E ENXEGAR : GRANDES DIFERENÇAS !
Existem várias formas de ver e de enxergar as coisas.
Algumas vêzes vemos aquilo que queremos ver e não vemos o que realmente necessita ser visto.
Não é crítica, não é incompetência, simplesmente é uma forma de interpretação individual de cada um.
Publiquei há um tempo, uma conversa verídica que tive com um grande e tradicional empresário do setor têxtil , que em nossa conversa perguntou se eu sabia o quanto valia a empresa dele.
Mesmo antes de dizer que não tinha idéia ele respondeu serenamente : " não vale nada ". E continuando, " ... um belíssimo prédio próprio , máquinas quitadas , pedidos em carteira para os próximos meses, nenhuma inadimplência ; e eu digo que minha empresa não vale absolutamente nada, por uma única e forte razão : no fechamento mensal , receita X despesa são iguais e lucro zero . Não vale nada porque não dá resultado .
Sai de lá um tanto perplexo pela maneira objetiva de ver as coisas como realmente são, sem maquiagem, sem falsas expectativas .
Esse empresário a quem respeito ainda mais depois dessa prosa objetiva, falou ainda acompanhando-me até o estacionamento : Não sou nem nunca fui fascinado por prédio bonito, máquinas e tudo mais , SOU FASCINADO POR RESULTADOS.
A forma de ver e enxergar varia de acordo com que se busca, de acordo com o que se está passando naquele momento.
Como obter mais resultados :
Não é nada simples, mas é muito possível .
Pensar com a razão e não com o coração , analisar cada função, cada cargo , cada necessidade e VER se realmente a situação atual é a ideal ou pode ser melhorada.
Analisar detalhadamente o plano mensal de contas, e pensando com a razão VER o que poder ser reduzido , porque com certeza existe " gorduras " que não queremos ENXERGAR .
Analisar cada pagamento que é processado , cada compra que é solicitada para VER a real necessidade de sua aquisição.
Não simplesmente pagar impostos e tributos mensais . Analisar também a qualidade desses impostos e tributos, porque, já passaram conosco várias empresas , que estavam recolhendo a mais do que deveriam, estavam pagando a mais do que realmente deveria ser pago. Não se questionava o imposto ou tributo, simplesmente pagava-se. Nunca solicitaram um estudo sério sobre o pagamento e posteriormente a exclusão de impostos sobre a base de cálculo de outros impostos , e por aí afora.
No momento que estamos vivendo, de novas expectativas de novos caminhos que deverão surgir para as empresas voltarem a trabalhar normalmente , é de extrema importância VER cada situação, porque quem o fizer agora, com certeza sairá na frente depois.
Obrigado,
Luiz Antonio Martins , faz parte do Escritório Especializado em Direito e Planejamento Tributário , Ferreira & Hitelman Advogados.
Sócio da PRINCIPE & CARVALHO CONSULTORES / Conselheiro fiscal / Conselheiro Independente / Investidor
8 aLuiz Antônio, parabéns pelo artigo.