Vida e Morte - Parte 3

Vida e Morte - Parte 3

…Continuação

Quando passamos por experiências de quase morte, são comuns situações que envolvem processos visuais e auditivos. Depois de atravessarmos “o túnel”, o que todos dizem é que, no fim, encontramo-nos rodeados por luz. E esta luz é mais branca que o branco e muito brilhante, e à medida que nos aproximamos dela, sentimo-nos envolvidos pelo maior, mais indescritível e mais incondicional sentimento de amor que possamos imaginar.

Todos os que passam por esta experiência de quase morte falam do amor, da sensação de paz  e de um toque que nunca tinham sentido na sua vida na Terra. Então, o que depois estas pessoas transmitem é que aquilo que temos que aprender na vida é, precisamente, o amor incondicional.

Amor incondicional quer dizer amor sem condições, ou seja, não devemos impor condições para amarmos e para que nos amem. O amor incondicional é generoso, altruísta e infinito. É o típico “amor de mãe”, porque os filhos devem ser as pessoas pelas quais sentimos o maior amor incondicional. Este amor é dado livremente, independente do que recebe de volta.

No relacionamento de casal, quem tem amor incondicional ama sem ter razões ou pré-requisitos. Dedica-se totalmente à relação, transformando o amor em numa ação praticada a todo instante, de variadas formas. O conceito é semelhante ao de amor verdadeiro. Falemos agora de gratidão.


Gratidão e evolução

A gratidão é algo essencial para alcançarmos a nossa felicidade, melhorarmos a nossa saúde, os nossos relacionamentos e a vida em geral. 

Vivemos insatisfeitos, sempre à procura de mais e daquilo que nos falta (ou que achamos que nos falta) quando, na verdade, procuramos lá fora o que, muitas vezes, já existe dentro de nós.

Por vezes esquecemo-nos que o acto de pedir faz com que o Universo capte essas vibrações e devolve-nos da mesma forma. Ao modificarmos os nossos comportamentos e a nossa atitude perante a vida invertermos esta corrente e o Universo compreende a frequência da abundância e retribui da mesma maneira.

Portanto, devemos encarar as situações mais desafiantes como oportunidades de crescimento. No livro "Conversas com Deus”, Neale Donald Walsch, pergunta a Deus:

“Como é o Paraíso?”.

E Deus respondeu-lhe: "Como escolheres que seja”.

E Walsch pergunta: ”Quando é que eu vou para o Paraíso?".

Ao que Deus responde: ”Já estás no Paraíso. O Paraíso pode ser vivido onde tu estejas e é muito triste que nem todos o saibam. O Paraíso na Terra é a experiência de todas as maravilhas, de todas as alegrias, de todas as emoções, de toda a excitação e felicidade da vida enquanto a vives. Dei-te tudo o que precisas para viver no paraíso. Só tens de abrir os olhos e ver isso”.

Nós, por vezes, achamos que o inferno está situado na Terra com todos os problemas que assolam a nossa vida. Desta forma, acabamos por não valorizar a beleza do nascer do sol, do pôr do sol, das flores, dos pássaros, ou do mar. Então, temos que começar a dar mais importância às pequenas coisas do dia-a-dia para percebermos que vivemos no paraíso. 


Conscienciologia e Projeções

A Projeciologia é uma especialidade da Conscienciologia, que estuda as projeções da consciência para fora do corpo físico, ou seja, as ações da consciência em dimensões não físicas, livre das restrições do corpo biológico.

Esta experiência pode ser vivenciada por qualquer pessoa de forma voluntária ou involuntária. Quando a pessoa se vê lúcida fora do corpo, pode obter, por exemplo, informações acerca de si mesma, da sua vida atual e também de vidas passadas. Por vezes, ouvimos pessoas dizerem que não encontram sentido nas suas vidas; não sabem o que vieram cá fazer; tem dúvidas sobre os seus relacionamentos amorosos; sentem que a profissão que escolheram não foi a melhor e, por vezes, são consumidos por sentimentos de total vazio interior, angústia e frustração. Através da Conscienciologia aprendemos que ninguém veio a esta vida por acaso.

No fundo, uma experiência de quase morte, por exemplo, é uma projeção, porque é uma saída forçada. Quando alguém tem um acidente e passa por uma experiência de quase morte, fica em coma e, caso recupere, volta para contar a sua experiência.

Isto é possível porque nós temos vários corpos como o corpo físico: o corpo energético, o corpo mental e o corpo emocional. Isso significa que temos várias vidas que são as várias existências da nossa consciência e que já vivemos outras vidas no passado e temos muitas vidas para viver no futuro. 

Ao falar deste tipo de experiências é comum falar-se da aura.


Aura

A física quântica hoje mostra-nos que à nossa volta existe um campo eletromagnético e, depois, temos um campo mais abrangente, magnético, que é o chamado campo quântico. Este campo toca no infinito, portanto, o universo passa a ser imaterial - mental e espiritual.

A aura é o campo energético, invisível para a maioria das pessoas, que envolve o corpo físico de alguém. Esse campo energético é afetado por fatores internos como nosso estado emocional e humor, bem como a fatores externos como a interação com pessoas.

Por ser influenciada pelas nossas emoções e sentimentos, a aura costuma mudar de cor. Cada cor possui uma associação específica e refere-se a diferentes qualidades de emoções, revelando, assim, o estado emocional e energético de alguém.

A aura azul revela uma pessoa com dons de cura. Por ser a cor do mentalismo e da espiritualidade, pessoas com aura azul costumam transitar entre o plano mental e espiritual. Estas pessoas costumam ter uma intuição bem apurada e agem com serenidade.

A aura branca aponta para a perfeição. Quem tem esta aura possui elevados níveis de espiritualidade.

A aura com tons que lembram o branco e o prateado revela alguém com uma luz interior poderosa, que a direciona para as energias do cosmos e a coloca em sintonia com entidades evoluídas.

A aura cinza revela uma pessoa bastante cética. Quando a nossa aura está cinzenta, pode significar que estamos a passar por problemas de ansiedade e, portanto, podemos encontrá-la junto de pessoas que tendem a ver o mundo numa perspectiva de “copo meio vazio”.

Muitas vezes, as auras podem ter tons bastante semelhantes que são difíceis de distinguir. Este é o caso das cores laranja e amarelo. A aura laranja mostra alguém com potencial criativo, já que a cor laranja está ligada ao chakra sacral, regente da sexualidade e da criatividade. A aura amarela denota otimismo e entusiasmo. Por ser a cor do chakra do plexo solar, a aura amarela demonstra também confiança.

A aura preta demonstra uma pessoa que está extremamente cansada, que pode manifestá-lo com comportamentos rudes e egoístas. Pessoas que apresentam esta aura agem instintivamente, possuindo uma energia ligada à timidez e, principalmente, à solidão.

Já quem tem aura rosa, costuma ser alguém que se entrega por inteiro aos outros, sem esperar nada em troca. Embora seja bom ajudar quem nos rodeia, é importante não deixar que as pessoas tirem proveito da situação e acabem por esgotar a nossa energia.

A aura com a cor turquesa, significa grande criatividade. Os dons artísticos estão mais exaltados, assim como a comunicação. 

Já a aura verde é própria de alguém que ama o contacto com a natureza. Essa pessoa também é bastante trabalhadora e dedicada, estando sempre aberta à evolução. A aura verde é também a aura da autoconfiança, já que está ligada ao chakra do coração. Esta é a aura normalmente encontrada nos amantes da música.

Se nossa aura estiver vermelha, significa que somos movidos pelos desejos e emoções. Estar com esta aura também indicia uma essência criativa, capaz de manifestar os seus sonhos e metas, para além de inspirar os outros através de mudanças e soluções criativas.

Por fim, a aura roxa ou lilás revela a necessidade e a procura constante no estabelecimento de ligações mais profundas, estando ligada à percepção emocional e poderes parapsíquicos.

Face a todas estas informações, independentemente da crença que o leitor tenha sobre a morte, é importante que ponha em questão o tipo de emoções e pensamentos que elas cultivam. Use tudo o que explico nestes artigos para começar a alterar a forma como vive, começando por abrir a mente a novas ideias.

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