Vida funcional - competências, inteligências e ambientes
Quantas pessoas devem olhar para trás e lembrar do seu primeiro dia de trabalho. A primeira remuneração, o primeiro estágio ou formação como aprendiz. Muitas devem ter na lembrança quando concluíram o período de experiência, quando foram efetivadas ou até mesmo o sentimento de insegurança ao ter que procurar outra oportunidade por um contrato encerrado. Enquanto isso, outras, mais jovens estão iniciando a sua caminhada.
É assim que escrevemos a nossa vida funcional. Algumas pessoas alcançaram resultados diferentes de outras. Tiveram acesso a educação e não desistiram dela. Buscaram associar conhecimento, habilidades e atitudes para fazer as melhores escolhas. Algumas experimentaram vários ambientes, outros permaneceram uma vida se dedicando a uma única organização.
Recentemente assisti a uma reportagem sobre veículos híbridos e automáticos. Nos Estados Unidos já existe uma frota de 700 veículos autônomos, que não necessitam de motoristas. A tecnologia avança, o tempo passa e a nossa capacidade de agregar conhecimento e experiência praticamente se torna algo perecível diante de tamanha inovação. Muitas das profissões do futuro sequer existem.
A expectativa de vida cresce, o ciclo se prolonga e aumenta também o custo de vida para uma vida saudável e de qualidade. As pessoas estão em busca de uma segunda profissão, uma segunda formação universitária, uma transformação em tempos complexos. A força de trabalho está sendo substituída pela força mecânica, o raciocínio lógico superado por softwares evoluídos, chips sendo implantados munidos de conhecimento e informações. Foi se o tempo em que se dizia "o futuro a Deus pertence" . Na verdade o futuro continua sendo construído, porém em um outro cenário repleto de plataformas digitais, numa linguagem de algorítimos, que respondem à quase todas as perguntas da humanidade.
Essa tal de inteligência artificial, foi desenvolvida por nós seres humanos. Seguimos aperfeiçoando a IA para uma capacidade incrível. Segundo Howard Gardner, professor de Harvard (1983), somos dotados de inteligências múltiplas, onde uma é dominante, reconhecida por inteligência primária, que é a forma como cada indivíduo aprende ou reage diante das situações a que está exposto. Celso Antunes, autor do livro Inteligências Múltiplas e seus Estímulos, define inteligência como "a capacidade de conhecer e entender, de fazer juízo ou discernimento, capacidade de se adaptar e conviver, de resolver problemas e de criar ideias ou produtos." As múltiplas inteligências humanas são linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal ou sinestésica, intrapessoal, interpessoal e naturalista. As máquinas possuem apenas uma (por hora): a artificial. Nos mantemos em vantagem (por enquanto).
Diante de todas essas mudanças o que nos resta? Quais seriam as competências para o profissional do futuro? Executivos de grandes corporações e profissionais que trabalham com recrutamento e seleção, esclarecem sobre a importância do conhecimento técnico e aplicado, capacidade analítica e multidisciplinar, além de competências colaborativas, em ambientes onde se reúnem múltiplas inteligências, cada vez mais necessárias diante da necessidade de resolução de problemas complexos.
A expectativa de vida é crescente e tem relação diretamente proporcional a necessidade do trabalho. Reformas na previdência social afetam milhões de pessoas em muitos países do mundo. Estaremos convivendo cada vez mais com multi etárias nos ambientes corporativos e os líderes serão cada vez mais essenciais na promoção de ambientes inteligentes de trabalho. Mas o que seria um ambiente de trabalho inteligente? É um ambiente com diversidade, onde as pessoas sabem o seu papel, a razão de seu trabalho e para onde direcionar o esforços. Onde o líder potencializa pontos fortes de seus colaboradores, reconhece, recompensa e se utiliza do feedback como um poderoso instrumento de desenvolvimento de pessoas em prol de resultados alcançáveis através do engajamento e sinergia de suas equipes.
Se você está em dúvida sobre que caminho seguir, se está pensando em inovar ou gostaria de reinventar-se, você pode recorrer a um Programa de Mentoria Individual. Um PMI pode ajudá-lo na construção de seus objetivos, em questões de auto-conhecimento, para potencializar qualidades, perceber suas crenças, resgatar seus valores e estabelecer um propósito. É um trabalho que pode otimizar seus esforços, recursos financeiros e tempo para o que de fato irá agregar nos próximos anos em sua vida funcional.
Sou Educadora Executiva e faço parte da E3 - Escola de Educação Executiva. Somos 30 profissionais habilitados para realizar palestras, mentorias, treinamentos, assessorias e consultorias de norte a sul do país. O educador executivo tem um papel de provocar um incômodo produtivo. Isso significa desacomodar pessoas e ajudá-las a evoluir e a alcançar seus objetivos. Ficou interessado? É um bom sinal! Podemos conversar mais.
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