VIVENDO NA PANDEMIA
Bandeira da OMS

VIVENDO NA PANDEMIA

A situação é de medo na população mundial com a ameaça da Covid-19 infectando e até levando a morte pessoas do grupo de risco: idosos e doentes crônicos. O clima é de tensão, desde que foi decretado estado de emergência na saúde pública, o isolamento social em quarentena, foi a medida tomada para fins de conter o avanço da contaminação e ganhar tempo na montagem de UTIs... – Lavar as mãos com frequência, e higienizar objetos pessoais com álcool gel virou rotina (é a principal campanha na mídia, além de destacar a importância de permanecer em casa). Ok. Os protocolos sanitários devem ser seguidos à risca, afinal estamos falando de ciência e não da opinião de leigos no assunto; mesmo assim o presidente da República fez pronunciamento em rede nacional convocando a população a reabrirem o comércio, alegando uma crise ainda mais preocupante na economia, aumento do desemprego ou falta de produtos essenciais. – Não foram necessários nem cinco dias para o povo brasileiro querer voltar a rotina (ato de ignorância e desespero).

Esse é o momento de todos sermos sensatos, principalmente o governo. A quarentena é a primeira e mais eficaz arma de combate a uma pandemia (recomendação da OMS), isso até o desenvolvimento de medicamentos e vacinas. A população preocupada em entender as medidas de isolamento, foi bombardeada com mais preocupações. A implantação do medo do desemprego, e da falta de alimentos foi alardeada pelo próprio presidente do país (Jair Messias Bolsonaro). Ora, as medidas emergenciais existem justamente para evitar as consequências da parada da economia, isso é consequência inevitável.

Apesar dos pesares a vida continua. Muito provavelmente em questão de meses teremos uma vacina contra o vírus, a economia irá aos poucos se recuperar; mas o que mais preocupa é a perda da vida de pessoas. Como superar a perda de um familiar, ou amigo, e viver em um clima de morte? Certamente não será fácil passar por esse momento, é preciso ser forte para não se abalar emocionalmente a ponto de adoecer, mas como fazer isso? Para mim, ajuda compreender que existem situações que estão fora do nosso controle, além de nossas forças. – É preciso esperar a tempestade passar. Para alguns um ato de fé e de esperança, assim temos amparo na religião. A quem confie na ciência e esteja otimista, eu acredito na religiosidade e na ciência, acredito no ocultismo, na filosofia, na arte e em milagres. Pensando sobre isso me lembrei da música I Believe In Miracles dos Ramones.

CRÔNICA, NATANAEL TELES.

1/04/20

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