Você e a mediocridade alheia.
Como havia dito no meu outro artigo, na jornada em direção a uma existência plena utilizando seu total potencial em direção a excelência, acabamos nos encontrando sozinhos, principalmente no início. O que é normal, já que como havia dito, você não pode obrigar as pessoas a enxergarem o que você vê, ou a apoiarem os seus sonhos. Até aí tudo bem, duro, mas acabamos nos acostumando, e no final, é até melhor já que podemos focar unicamente naquilo que verdadeiramente importa, ganhando tempo e alavancando nossos objetivos.
Mas eu havia esquecido de mencionar um outro motivo, um motivo muito mais forte dos que eu havia citado, o que eu chamo de Espelho da Mediocridade. Quando vamos atrás dos nossos sonhos, objetivos, ou simplesmente queremos viver mais de acordo com nossa verdadeira essência, acabamos espelhando a própria mediocridade alheia, e isso é ofensivo demais para elas, desencadeando diversos sentimos negativos, como raiva, medo e inveja. Ter coragem é ofensivo, buscar a excelência é ofensivo, viver de acordo com seus ideais é ofensivo, ousar e sair fora da caixa é ofensivo, ter uma rotina saudável é ofensivo. É ofensivo demais para ela, é como se tivesse uma pequenas voz na cabeça delas dizendo,"hey cara, volte. Aqui está quentinho, aí é desconfortável. volte para a média!". Triste, mas real. Não me leve a mal, nada contra viver na média(mediocridade=mediano), tanto porque eu já estive nesse lado. Mas sempre tem aquele sentimento de inquietude, quase um vazio. Aquele sensação de "poderia ter feito mais, ou tentando isso, ou aquilo." Você pode até ter uma vida razoável na mediocridade, mas sempre vai faltar algo, sempre haverá esse vazio. E eu escolhi preencher esse vazio. Aqui está frio, desconfortável e é aterrorizante. Mas uma coisa eu te garanto, é a melhor coisa que me aconteceu. Diga aí nos comentários se identificou. Em que lado está, saindo da média ou está com esse vazio no peito?
"Who dares, wins".