Você está disposto a perder?
Acredito que essa seja a principal pergunta que você deve se fazer antes de entrar em uma reunião de resolução de conflito.
Aceitar estar errado é essencial para quem se dispõe a ter uma sociedade, dividir um sonho ou objetivo com outras pessoas, ou até mesmo apenas trabalhar em equipe.
Quando abrimos as portas da Gummy Conteúdo Digital, éramos 3 profissionais que nunca tínhamos trabalhado juntos.
Frente a esse desafio, um dos fatores que com certeza fizeram a empresa dar certo foi, desde o início, o nosso entendimento sobre a importância do desenvolvimento das nossas skills de relacionamento.
Entre consultorias, cursos e mentorias, tivemos vários aprendizados que fizeram toda diferença. Por isso, separei aqueles que eu julgo que foram os mais importantes para compartilhar por aqui.
Espero que as dicas sejam tão úteis para a carreira de vocês quanto foi para a minha, e desejo uma ótima leitura!
O poder da empatia
A primeira delas é um termo que está na moda, mas muitos ainda não compreenderam seu significado: falo da “empatia”. Ser empático/a nada mais é do que ser sensível o bastante para calçar os sapatos alheios.
Quando tentamos verdadeiramente nos colocar lugar do outro, somos capazes de nos livrar de nossos pré-julgamentos, e contribuir com opiniões humanizadas, ao invés de investir tempo em discussões intermináveis sobre quem está certo ou errado.
Essa é uma característica fundamental para entendermos os pensamentos e sentimentos de outra pessoa, e é algo que pratico diariamente para manter minhas relações pessoais e profissionais saudáveis.
Um dos primeiros passos para sermos mais empáticos, e que eu recomendo muito, é ter sempre uma escuta ativa. Parece óbvio, mas ouvir é um processo super importante na comunicação.
Acontece que às vezes estamos tão reclusos em nossa própria bolha, que nos esquecemos de escutar o que as pessoas têm a nos dizer. Quer um exemplo?
Observe aqueles que têm a resposta na ponta da língua antes de terminar de escutar a pergunta. Eu mesmo já vivi situações assim, como quando ao dar um feedback, a pessoa estava mais preocupada em se justificar do que absorver o que eu tinha a dizer.
A comunicação é uma via de duas mãos, e escutar com atenção, compreender o que está sendo dito, e responder com interesse é fundamental para esse processo.
Experimente essa abordagem no seu dia a dia, e garanto que seus diálogos serão mais ricos, produtivos e agradáveis para todos os envolvidos.
Uma outra forma de comunicar
Se quiser ir um pouco além, explorar os benefícios da comunicação não violenta é uma ótima ideia. Como o próprio nome sugere, essa técnica, criada nos anos 60 pelo psicólogo Marshall Rosenberg, visa atenuar a agressividade presente em muitas de nossas interações.
Deixa eu explicar melhor: ele basicamente nos diz que, se adotarmos alguns princípios básicos, a comunicação pode ser bem mais educada, transparente, e menos frustrante.
Entre eles, destaco:
- A observação sobre o que nos incomoda em nossos pares;
- A autorreflexão sobre os sentimentos que as atitudes dos outros despertam em nós;
- As necessidades geradas por essa sensações;
- E a comunicação clara dessas percepções ao outro.
Ao adotarmos essas condutas, além de compreendermos melhor nossa personalidade e o que nos faz mal, conseguimos fazer com que terceiros também entendam, de um modo polido, objetivo e sensível, seu próprio comportamento.
Desse modo, nos conectamos profundamente conosco e com aqueles que nos cercam, bem como eles consigo mesmos, criando uma atmosfera livre de agressividade na qual podemos expressar nossos sentimentos com menos atrito e mais compaixão e respeito.
A inteligência que você deve desenvolver
Para terminar, acho que é mais do que válido abordarmos o tema “inteligência emocional”. Mas o que é, exatamente, esse tipo de intelectualidade?
É mais simples do que parece. O termo surgiu em 1966, cunhado pelo psicólogo Hanskare Leuner, foi popularizado pelo seu colega de profissão Daniel Goleman, em 1995, e serve para designar um conjunto de competências ligadas ao ato de lidar com emoções.
Para os estudiosos, a inteligência emocional consiste em perceber, entender, raciocinar, e gerenciar as emoções que sentimos.
Quando fazemos isso, somos capazes de ser mais autoconscientes, empáticos e equilibrados entre produtividade e felicidade, além de desenvolvermos uma série de competências que ajudam nossa interação social.
Tem tudo a ver com resolução de conflitos e melhor convívio com as pessoas. Eu pratico, e acho que seria uma boa pra você, e todos aqueles que querem um convívio social mais saudável, começarem também.
Tenho certeza que, desse modo, os resultado serão ótimos para você e seus colegas, seja no trabalho ou em qualquer outro setor da vida. Pronto pra tentar?
Comercial
11 mExcelente contribuição para a nossa rede profissional. Estas são as conversas e os insights que fazem a diferença
Diretor de Marketing e Operações
4 aÓtimo texto!