Você está disposto a ser digital?
Se eu perguntasse o quanto você se sente disposto a mudar o que você responderia?
Já parou para refletir sobre os convites que a vida te faz aos novos aprendizados?
Tenho vivido essa realidade de forma intensa desde o início da pandemia, pois o formato dos eventos passou a ser totalmente online nos últimos meses.
Isso exigiu adaptação das empresas produtoras destes eventos (contratação de plataforma, streaming, aplicativos e adaptação dos locais), das realizadoras (preparação dos palestrantes e apresentadores) e do público (equipamentos para acessar o evento e disponibilidade para participar).
Essa transformação, mesmo para quem já está acostumado com a tecnologia, não foi fácil. Além de sentirmos falta do calor humano e de toda a experiência que um evento presencial nos proporciona, nossa capacidade de adaptação e de novos conhecimentos precisou ser ampliada. O exercício da empatia também foi fundamental para compreender e auxiliar as pessoas em suas dificuldades frente a essa nova realidade.
Sempre que um novo cenário se apresenta e nos obriga a mudar rotinas e maneiras de agir, é comum nos sentirmos desconfortáveis. Muitas pessoas viveram este sentimento – algumas ainda vivem. O novo realmente assusta, mas se conseguirmos mudar a perspectiva e nos abrirmos para novas experiências, vamos adquirir novos potenciais. Percebo que a grande maioria, pelo interesse pelos conteúdos ofertados e pelo ineditismo, se disponibilizou a tentar – e conseguiu.
Ocorre que a pandemia apenas antecipou uma realidade que chegaria de qualquer jeito. Estamos vivendo essa transformação digital há sete meses e ainda há muita resistência em relação aos eventos online – claro que ainda não há uma cultura estabelecida, mas precisamos assumir nossa responsabilidade com relação a este assunto. E então gostaria de te convidar a refletir: até que ponto você está disposto a ser digital? Até que ponto você transforma a sua experiência, independentemente de ser presencial ou online?
Somos responsáveis por aquilo que escolhemos consumir e também somos responsáveis pela forma que iremos consumir. Escuto muitas pessoas criticando o número de lives disponíveis. No meu ponto de vista, acho isso ótimo, pois as pessoas estão precisando criar, transformar e se remodelar para gerar novos conteúdos. Quem determina se vai assistir ou não é você. Assim como você também escolhe como e o que irá consumir desses conteúdos.
A velocidade da transformação está a serviço de novas melhorias. Cabe a nós estarmos dispostos a viver a experiência. Quem diria que o meio digital oportunizaria o contato com palestrantes internacionais sem precisar ter gastos com viagem? Ou que empresas fariam shows nacionais exclusivos para os seus colaboradores?
Para que a experiência seja completa, eventos online também exigem preparação: você deve estar em um lugar onde a internet funcione corretamente, de preferência longe dos barulhos e das distrações normais – especialmente se estiver em casa -, precisa estar bem acomodado, acessar a plataforma com antecedência para que ela carregue, e seguir os passos de login e acesso. Mas antes de mais nada, para ter uma ótima experiência em eventos digitais, sejam eles presenciais ou híbridos, você tem de estar disposto.
A sua experiência não vai ser boa se você não estiver disposto a permitir que seja. E se a pandemia apenas antecipou uma realidade que chegaria, mais cedo ou mais tarde, como você vai se permitir viver este momento?
Não é sobre o que acontece com você ou com o mundo. É sobre a atitude que você vai ter diante do que acontece. E o futuro depende daquilo que você está construindo hoje. Estamos aqui, nos adaptando à nova realidade e criando experiências centradas no que há de mais encantador e assertivo para você.