VOCÊ NÃO NASCEU ASSIM, AINDA HÁ TEMPO PARA MUDAR
Quem nunca ouviu falar de Jean Paul Sartre, o grande nome do existencialismo? Você não? Então deixa eu falar uma coisa sobre esse cara. Eu estava procurando algo, em seu pensamento, que me fizesse entender um pouco mais sobre minha natureza. Foi então que, inesperadamente, uma frase surgiu como uma gota de orvalho num pensamento árido e vazio (gostou disso?): “A existência precede a essência”.
Arrepiei! Essa frase expurgou os antigos pensamentos sobre quem somos. Entendi que primeiro nós existimos no mundo e só depois nos realizamos. Definimo-nos por meio de nossas ações e pelo que fazemos com nossas vidas, ou seja, nós é quem temos o poder e a missão de construir nosso futuro. Somente nós podemos dar forma à nossa vida. Que responsabilidade!
O que Sartre quer nos dizer, é que não somos projetos pré-definidos e programados para um determinado fim. Primeiro existimos, depois nos construímos, simples assim!
Dentro dessa perspectiva, poderíamos afirmar que, para escrevermos uma bela história de vida, precisamos ser coerentes com as escolhas que fazemos. Podemos escolher viver em função do medo e das superstições que as instituições humanas jogaram sobre nós, para nos dominar, ou podemos escolher viver em função dos nossos sonhos e inspirações.
Muitos acreditam que herdaram uma natureza medrosa e incapaz de alçar grandes voos. Se contentam descontentes com empregos maçantes, casamentos infelizes, amizades medíocres, enfim, uma bosta de vida. Ainda não descobriram seu potencial, sua força, suas verdadeiras habilidades.
Quando ouvi Sartre, me dei conta de que o poder estava em minhas mãos. Que eu deveria acreditar que tenho força suficiente para mudar tudo, para vencer o medo, a insegurança, a inaptidão e os estigmas imputados pelas experiências infortúnias.
Obrigado Sartre. Você é o cara!