Você quer trabalhar como UX designer? Leia isso agora!

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O termo "design UX", que cuida do design da experiência do usuário, não é novidade, mas também não é tão antigo assim. Quando me formei em design web, lá em 2010, este termo era mais conhecido como "arquitetura da informação", que tem responsabilidade de trabalhar tanto com a estrutura de páginas, quanto usabilidade de produtos digitais. Se você procura um sênior neste assunto, provavelmente ele se reconheça por este título, isso se ainda não aderiu ao termo "bacanudo" de designer UX, que eu tanto gosto.

Antes de ser um VICIADO em design de experiência do usuário eu trabalhei por mais de 10 anos com design de interface / desenvolvimento web e marketing digital e passei por experiências empreendedoras com agências digitais e startups.

Quando comecei a estudar sobre o assunto, passei a relacionar as principais tarefas de UX com o que eu já fazia ou sabia, como: pesquisa, protótipo, design de interface, teste de usabilidade, experimentação e métricas, além de aprender a conduzir e facilitar workshops de Design Sprint, desenvolvimento de storytelling, jornada do usuário, métodos ágeis e Lean UX.

Foi assim que eu me viciei, surpreso com as descobertas e relacionando tudo que eu já sabia com o que estava aprendendo, decidido a acreditar que design is everything: design é tela, é experiência, é marketing, é desenvolvimento de produtos e principalmente business.

Esta mudança de mindset me fez ter um pensamento dirigido pelo design para resolver os problemas mais simples, como fixar um botão em uma camisa ou ideias mais complexas como melhorar ações de marketing de uma empresa, identificando as personas, mapeando a jornada de compra e otimizando telas e campanhas.


Não bancar o especialista

“Stay hungry stay foolish...” Steve Jobs

Não bancar “o especialista” me deu a oportunidade de explorar, testar, ler, experimentar e descobrir como ser um designer melhor.

Quando fui selecionado para trabalhar na vaga de designer da franqueadora Evolute, o desafio principal foi resolver os problemas da empresa através dos meus conhecimentos de design, e isto incluía criar artes gráficas, digitais, pesquisa com franqueados, ajudar a melhorar a experiência, processos internos e o que for de mais importante para a empresa, afinal “a demanda que manda”, e aqui mais importante que identificar oportunidades e fazer experimentos de UX é poder contribuir com as necessidades e alcançar os principais objetivos da empresa.

Ser um designer generalista não me torna um UX designer pior, afinal com a compensação dos resultados que alcanço posso investir pesado em minha carreira com cursos, workshops, eventos, etc, além de projetos paralelos. Descobrindo assim qual é a atividade de UX design que mais me motiva, afinal até designer UX pode trabalhar em diferentes sub-áreas com diferentes métodos e processos.


Você também pode ser um designer UX especialista ou generalista

Empresas possuem objetivos e processos de UX diferentes, conheço empresas de consultoria especializadas em pesquisa de UX, empresas de produto que trabalham com times de experimentos divididos por objetivos e funções de negócio (identificando oportunidades e validando através de testes e métricas), squads com designers de interface, desenvolvedores e designers UX que juntos focam no desenvolvimento de áreas distintas de um mesmo produto, agências de produto que criam e desenvolvem produtos e projetos digitais que demandam expertise de UX. São dezenas de opções e oportunidades para trabalhar nesta área, por isto antes de se candidatar para uma vaga conheça pelo menos meia dúzia destas possibilidades.


E mais importante que questões técnicas: busque uma empresa ou trabalho com propósito

Em minha experiência em agências digitais, pude trabalhar com diversas empresas e segmentos, e sem dúvida os projetos que mais tive prazer em desenvolver foram os que me envolvi emocionalmente, aqueles que me identifiquei com o propósito, passando a ver não só como uma oportunidade de ajudar as empresas, mas de ajudar pessoas. Aqui onde eu trabalho, a cada nova unidade franqueada são centenas de novas pessoas que irão se qualificar profissionalmente, melhorando a educação de regiões, muitas vezes, com poucas oportunidades de estudos. Em uma empresa de pagamentos digitais a cada nova maquininha de cartão vendida são centenas de transações e uma nova oportunidade de melhorar a situação financeira do país. O que mais me impressiona é que uma simples atitude que você como designer realiza, pode tomar proporções de grande escala, contribuindo não só para uma comunidade local, mas para o país e por que não para o mundo?

Hoje como designer tenho o privilégio de compreender e escolher o melhor caminho para minha profissão, só vou em direção do que realmente vai me fazer um profissional feliz: Ajudar pessoas e ainda ser pago por isto!

Obrigado pela leitura, compartilhe e marque seus amigos designers!

Sensacional! Realmente não tem prazer maior do que ajudar pessoas. 

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