“Você tem que estar disposto a ser mal compreendido.” - Jeff Bezos
Muitas vezes não nos arriscamos pois não queremos decepcionar nossos pares. Preferimos nos manter em empresas que não gostamos, em ambientes que não combinam conosco a tentar algo novo. Isto serve tanto para colaboradores quanto para empresários.
Sim, muitos CEOs vislumbram novas possibilidades ao negócio, mas temem arriscar, serem taxados de incoerentes e acabam mantendo a empresa como sempre foi, entregando o que sempre fez, com a mesma rotina, localização, logística, gestão e mix de produtos e serviços.
Muitos empregados, pela compreensiva insegurança do desemprego que assola o país há alguns anos, preferem usar crachás de organizações que nunca inovam, que não dão oportunidades e que muitas vezes estão obsoletas, mas ainda se orgulham do sucesso que um dia tiveram.
Talvez tenha chegado sua hora de dar um passo na direção de seus propósitos e ideais. Não, não sou coach nem mentor, mas já tive, em 30 anos como empresário do varejo, centenas de colaboradores. E afirmo que aqueles que estudavam, se aperfeiçoavam, escutavam dicas, acatavam necessárias correções e demonstravam interesse em crescer, fizeram muito por suas carreiras bem longe da minha empresa. Preferiram correr riscos e pediram demissão.
Vejo, orgulhoso, vários na minha rede aqui no Linkedin. Por outro lado, profissionais medíocres e acomodados, que não liam livros, não frequentavam workshops, odiavam cursos e treinamentos e nunca perdiam um capítulo do BBB, acabavam migrando para concorrentes em troca de falsas promessas ou apenas por ser mais próximo de casa.
Empresário, talvez tenha chegado a hora de arriscar e trocar a rotina pela inovação, de dar um passo no escuro, inventar e tentar crescer (premissa para sobreviver). E a você que ostenta um crachá digital talvez seja a hora de trocar o insípido pelo duvidoso, de empreender e mergulhar num plano de negócios, realizar seu sonho com paixão e planejamento. O quanto antes!
Lembre-se do que dizia Drucker: o lucro é o prêmio pelo risco.
Ricardo Tamassia