Você vive no ofurô corporativo?
Estou fazendo um curso de aperfeiçoamento no IPQ - Instituto de Psiquiatra de USP sobre Psicologia da Saúde Ocupacional e tive uma aula maravilhosa com o professor Fernando Faleiros sobre gestão de qualidade de vida no trabalho.
Durante a fala do professor Fernando ele trouxe o termo "ofurô corporativo" que foi concebido pelo professor Mário Cesar Ferreira sobre as práticas das empresas - públicas e privadas de oferecer atividades "relaxantes" como o ofurô, mas que não impactam diretamente na qualidade de vida real do trabalhador dentro das suas práticas e as adversidades que são encontradas.
Com isso, ponderei bastante sobre as ações que realizei e continuo realizando dentro de empresas de tecnologia com o propósito de oferecer qualidade de vida para as pessoas, porém o quanto é preciso ter conexão real com as práticas da rotina desempenhada, com os problemas reais enfrentados com a pressão, conflitos e falta de equipamentos/ segurança no trabalho que podem existir em cada atividade desempenhada.
A área de Pessoas ou profissionais de diferentes papéis que estão desempenhando projetos destinados a qualidade de vida necessitam estudar, conectar e fazer diagnóstico da organização para que "ofurôs" não sejam criados e promovam o distanciamento da solução de problemas enfrentados pelas pessoas dentro das empresas que causam problemas de saúde, falta de engajamento e qualidade de vida.
E você? Já parou para pensar nisso dentro da empresa que você está?
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