Voltando ao mercado de trabalho
2018 foi um ano chato e chave para mim.
Chato porque tanta coisa ruim e desagradável aconteceram que eu encerro o ano com a sensação de "Eita! Que ano foi esse?". Alguns dias deveriam ter sido riscados da minha agenda, bem como eu deveria ter riscado o nome de algumas pessoas que demonstraram o pior delas quando as máscaras caíram.
Por outro lado, foi um ano chave, aprendi muito e cresci profissionalmente - consegui até mesmo tirar um certo juiz da postura de "deus" e fazê-lo ver que o mundo não gira em torno do umbigo dele.
Quando chegou agosto, com tanta coisa acontecendo, decidi voltar a trabalhar nos sonhos dos outros". Deixar de ser autônoma.
Foi uma decisão bem complicada. Se por um lado eu tenho uma liberdade ímpar para atuar, possuo horários flexíveis e um espaço tranquilo para criar e com metas traçadas por mim; por outro lado, uma confluência de situações me fizeram ver a necessidade de voltar para o seio de uma organização.
Uma delas foi a necessidade de me sentir parte de alguma organização, de ter contato com pessoas diferentes em um ambiente diverso do que eu tenho agora.
Não foi nada fácil, mas, desde então, estou procurando uma nova posição no mercado profissional. Nada aconteceu por meio dos entrevistadores e recrutadores. Não sei quantos currículos enviei ou quantas fases de processo seletivo virtual participei.
E nada aconteceu, nem mesmo um e-mail dizendo "desculpe, você não serve para a vaga."
Acredito que seja o fato de ter uma certa idade - afinal de contas já não sou mais uma jovenzinha em começo de carreira - e também pelo fato de ser autônoma. Acredito que os profissionais de RH possuem a tendência de ver isto como "estar fora do mercado e desatualizado".
Acho que essa visão deles é distorcida e equivocada. Um advogado que atua como autônomo acaba dando mais pulos e gerando mais sinergia do que alguns contratados. É obrigado a estudar mais os casos e correr o risco sozinho de assumir acertos e erros.
Enquanto o tão sonhado emprego não acontece, continuo a atender clientes, fechar negócios, prestar assessoria a empresas e, o mais importante, continuo a ser motivada dia a dia pelos meus sonhos e metas de longo prazo, que irei alcançar, pois trabalho para eles.
2018 ainda não acabou, está nas beirinhas, o restinho dele, e não sei se estou totalmente pronta para 2019, mas uma coisa eu tenho certeza: Farei 2019 ser muito melhor que o ano que em breve se encerrará, algumas boas e preciosas metas irei alcançar.
Pois se tem um defeito que possuo é de perseguir o que eu desejo até alcança-lo, não sou uma menina que fica quieta esperando o trem da vida passar. E a meta de longo prazo que possuo, preciso alcançar.
Duvida? É só seguir meu posicionamento aqui no LinkedIn.
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