Workshop Infraestrutura Saneamento Básico: Despoluição do Rio Pinheiros
O maior investimento para a despoluição do Rio Pinheiros deve ser no saneamento: coleta e tratamento de esgotos. No entanto, outras opções podem ser conjuntamente utilizadas para colaborar no avanço. O evento debateu projetos, alternativas tecnológicas, investimentos eficientes e o aprimoramento da gestão dos programas em andamento.
O Workshop “Despoluição do Rio Pinheiros”, foi realizado no dia 20 de outubro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na capital paulista.
Ricardo Toledo Silva, Secretário Adjunto da Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, iniciou o evento apresentando “Usos Múltiplos das Águas do Rio Pinheiros: Situação Atual e Perspectivas”.
Para o secretário, o escopo maior é melhorar a qualidade das águas do Canal Pinheiros, com foco na sua recuperação ambiental e entorno, além da valorização do espaço urbano, buscando em metas progressivas:
- Melhoria da condição ambiental do Canal Pinheiros
- Manutenção da condição de controle de cheias da bacia do Canal Pinheiros (existente)
- Melhoria da qualidade da água da represa Billings
- Aumento da disponibilidade hídrica no reservatório Billings para abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo e da Baixada Santista
- Ampliação da disponibilidade hídrica para geração de energia na Usina Henry Borden
- Melhoria de eficiência operacional e de manutenção no Canal Pinheiros
“O objeto da modelagem, é viabilizar a melhoria gradativa da qualidade da água do canal Pinheiros, permitindo, em etapas o bombeamento de água para a represa Billings, em até 50 m³//s, com qualidade necessária ao lançamento em corpo d’água Classe 2, consoante às Resoluções CONAMA nº 357/2005 e 430/2011”, frisou.
O secretário afirmou, que a despoluição do rio gera receitas para uso energético, uso para abastecimento público, obras de infraestrutura de esgotamento sanitário e outras fontes de receitas como a exploração imobiliária, hidroviária, lazer, clubes, parques, bem como receitas de custos evitados, complementares e extras.
As principais etapas:
- Levantamentos e Análise de Dados
- Modelagem Técnica–Operacional (Anteprojeto)
- Demandas, Receitas, Custos e Investimento
- Cronograma de Implantação do Projeto
- Avaliação Ambiental Estratégica
- Modelagem Jurídico-Institucional
- Estudos de Viabilidade Econômico-Financeira
- Modelagem de Contratação
Continue lendo, acesse o link: goo.gl/Xduikx