Design Thinking, Growth Hacking e Self-Service BI
É muito legal ver como o conhecimento vai permeando todas as áreas das nossas vidas.
Hoje tive o o prazer de ler uma matéria que meu amigo Henrique Geremia curtiu no Pocket. A matéria fala de como uma pequena equipe de design está espalhando o conhecimento que eles tem de UX e Design Thinking para resolver diversos tipos de problema por toda a organização.
Também reli parte de um artigo que fala sobre um termo da moda "Growth Hacking". O artigo tenta explicar um pouco sobre o conceito. Achei bastante completo, pois aborda o ponto de vista de diversas pessoas e mostra como o termo se confunde com outros. Mas o que mais me chamou atenção foi o foco em criar produtos cada vez melhores e que as pessoas queiram.
Bom, mas o que isso tudo tem a ver com BI?
Bueno, vamos lá. Particularmente eu sou o cara que pensa uma caixa por vez. Não me considero muito criativo e por isso, sempre achei que eu não tivesse nenhuma relação com Design Thinking. Erro meu. Um dos primeiros insights que eu tive foi fazendo o curso Design Thinking for Innovation da Universidade da Virgínia. Lá aprendi que mesmo pessoas como eu, podem adotar em alguns momentos, ferramentas de Design Thinking para clarear as ideias e tomar melhores decisões, bem como, descobrir junto com os usuários, clientes, amigos, o que seria uma resposta mais adequada aquela situação.
Tá, mas e o BI? E o self-service?
Durante um projeto, o cliente solicitou que ele mesmo pudesse fazer o processo de ETL. Tudo bem se ele fosse da TI, mas o que fazer se eles fossem do direito? Foi exatamente isto que eu tive que pensar. Como deixar o processo tão simples e fácil que mesmo pessoas sem conhecimento de programação possam fazê-lo?
É aí que entrou a Metaprogramação. Metaprogramação?
Metaprogramação é a programação de programas que escrevem ou manipulam outros programas (ou a si próprios) assim como seus dados, ou que fazem parte do trabalho em tempo de compilação. Em alguns casos, isso permite que os programadores sejam mais produtivos ao evitar que parte do código seja escrita manualmente. (Wikipedia)
Utilizando uma linguagem que escrevia seus próprios códigos com base em um arquivo de excel, pude criar processos de extração, transformação e carga que podiam ser manipulados mais facilmente pelos usuários. Em uma postagem um pouco mais técnica, vou exemplificar como isto funciona na prática, mas por hora, saibam apenas que o processo deixa o código mais enxuto e mais fácil de dar manutenção.
No fim das contas, esta nova forma de trabalhar agilizou o desenvolvimento que agora podia ser, inclusive, utilizado pelos usuários. Será mesmo???
Na verdade não! Realmente, com o passar do tempo, o projeto foi ficando mais e mais complexo. E mesmo estando mais fácil de manter, os arquivos de parâmetros não eram suficientemente amigáveis para usuários de outras áreas.
Mas nem tudo estava perdido. Aquele código ajudou a empresa a criar um novo método de trabalho que entregava para a TI das empresas algo simples de manter. Também agilizou entregas, na medida em que o desenvolvimento das etapas iniciais do processo passaram a ser mais automatizadas.
Conclusão
Pode ser que você não entenda de produto. Que você não saiba o que é design thinking ou growth hacking. Você pode até mesmo falhar ao tentar criar um self-service BI para o seu cliente. Mas você ainda assim, pode acabar descobrindo muito mais do que podia imaginar, ao tentar entregar o maior valor possível para seu cliente. E ambos sairão amplamente satisfeitos do projeto!
Vale compartilhar? Compartilhe!
Gostou? Curta!
Tem algum elogio, crítica ou sugestão? Quero muito saber sua opinião. Escreve ali nos comentários que respondo.
Leia Também:
Ganhos intangíveis em um projeto de Business Intelligence
A importância da Contextualização dos Dados
Obrigado.
Global Pricing Analyst
8yObrigado Celedo Lopes por me falar dos links invertidos. Ajustei.
Chief Marketing Officer @ CapTable Brasil | Captação de recursos e investimentos
8yMuito bom! Quero aprender mais da área