Meu Primeiro Hackathon

Lições Que Aprendi Com Essa Experiência

Neste artigo, vou compartilhar minha experiência e as lições que aprendi participando do meu primeiro Hackathon, proposto pelo #GrupoCCR: Novos Caminhos para Juventude.

Novos caminhos para a juventude! Esse é o tema da segunda edição do Hackathon CCR, evento 100% on-line criado pelo Grupo CCR em parceria com a empresa #Shawee. O objetivo foi reunir profissionais, empreendedores e entusiastas em educação e inclusão em busca de ideias ou soluções que utilizem a tecnologia para proporcionar maior inclusão do público jovem na geração de renda, na educação, na empregabilidade ou na cultura da sociedade.

Para quem não sabe, Hackatons são:

"Competições para a solução de problemas reais de instituições, empresas, escolas e até de casais com problemas em seu relacionamento. Essas competições têm sido executadas por ecossistemas de inovação país afora para gerarem soluções mais econômicas e o nascimento de startups."

Bom, pelo menos, de acordo com Wikipédia.

No mês passado tive a oportunidade de participar do meu primeiro Hackaton.

Sem mais delongas, aqui vão meus aprendizados:

1.Química é importante

Foi uma oportunidade singular de conviver com pessoas que eu não fazia ideia de quem eram, o que faziam ou o que acreditavam. Foi a chance de pensar e executar uma ideia com potencial de transformar e melhorar o mundo (por que não?).

Inovar só é possível através da diversidade. Ponto, parágrafo. Isso é dado.

No entanto, sejamos honestos: o encaixe entre esse time multifacetado precisa rolar. Caso contrário, stresse, desgaste... Esbarrei com pessoas geniais nessa jornada de um final de semana: Bruna Damiana - Laurellie Pacussich - Isaac D´Césares - Anibal Sólon

E, aquela dose de sorte, né? Química é química. Foi uma delícia esse mergulho profundo que fizemos. Só foi possível porque fizemos juntos.

2. “Nenhum de nós é tão bom quanto nós todos juntos”

Por melhor que você seja, por mais assuntos que você conheça, por mais generalista que você seja: será impossível dominar tudo.

Tem um livro que mudou totalmente minha perspectiva de perceber algumas coisas. Ele se chama: Descubra seus pontos fortes. Ele fala sobre talentos dominantes. Muitos anos de pesquisas realizadas pela The Gallup Organization sugerem que as pessoas mais eficientes são aquelas que compreendem suas fortalezas e comportamentos. 

Essas pessoas estão aptas a melhor desenvolver estratégias para atender e superar as necessidades de suas vidas cotidianas, de suas carreiras profissionais e de suas famílias. 

Basicamente:

“Tom Rath e seus colegas do Gallup se destacam pela inabalável crença de que as pessoas devem se concentrar em tirar o máximo proveito de seus pontos fortes, e não em ficar tentando consertar os próprios defeitos.” ― Forbes

No final ainda tem um teste para você descobrir os seus. Eu fiz o meu teste em outubro 2016. Resultado por aqui: positivo - carisma - desenvolvimento - empatia - input.

Sejamos espertos: para que perder tempo focando naquilo que você não é bom?

Junte-se aos bons ;-)

3. Tem muita gente com vontade de transformar o mundo

Imagino que um erro comum seja não comer / não dormir. É fácil embarcar naquele universo e querer refinar mais e mais. Ainda mais se é uma competição :-)

Esquece a dose competição. Foca no clichê do tio Gandhi:

Seja a mudança que deseja ver no mundo.

É incrível o que uma dose de boa vontade e repertórios diversos podem construir. Tem muita gente bacana aí fora disposta a criar soluções que melhorem a vida das pessoas. Em tempos de crise, em sentido amplo, é um privilégio imenso ter condição de aplicar ferramental para ajudar as pessoas.

Aliás, deixo uma dica de filme no melhor estilo old but gold: Corrente do Bem.

Eis que hoje recebemos a resposta? Somos finalistas!

Time 92: Trilha da Vida 


Um projeto socioeducativo voltado para a formação de jovens cidadãos em um mundo complexo e incerto, idealizado com base em uma pesquisa com mais de 60 estudantes de ensino médio no Brasil. 

Desenvolvido em formato de aplicativo móvel, o Trilha da Vida é gamificado, 
com desafios baseados em problemas reais do cotidiano. 

Nele, o estudante tem acesso a um ciclo de formação de seis meses, com trilhas de aprendizagem sustentadas por quatro pilares: 

educação, cultura, empreendedorismo e geração de renda.
        

Nosso projeto foi considerado um dos 30 melhores em um universo de 5.000 participantes.

Independente do desfecho, estou altamente orgulhosa do nosso desempenho como equipe.

Volto aqui para contar o resultado no dia 10.

Um conselho? Se puder, participe de algum Hackaton. A experiência é magnifica.