As muitas jornadas de um designer - Parte 3
De criança e adolescente, idealizei o Brasil como o paraíso materno. Vim pela primeira vez aos três anos de idade e voltei por períodos, curtos e longos, aos 10, 14 e 18 anos de idade. Na parte 2 dessas "jornadas", escrevi sobre minha abdução pelo Rio de Janeiro. E me apaixonei também, e de um outro modo, pela vertigem de São Paulo, fora os vínculos viscerais com a Bahia. Mas, como em toda adaptação, houve enormes e insuspeitos choques culturais, profissionais e comportamentais.
"Cidade que me seduz, de dia falta água e de noite falta luz"(1)
Aos 23 anos, novamente por aqui, me instalei em Copacabana, posto 4, poucos andares acima de um pé sujo estranhamente batizado de “Chuva de Ouro”, onde a fauna infindável do bairro marcava ponto. Um dos meus irmãos mais novos, Paulo, foi cursar faculdade em Curitiba. O outro, Gonzalo, estudante de comunicação, ficou comigo dividindo aquele apê no epicentro da mixórdia carioca.
Foi surpresa descobrir tão tardiamente que, a rigor, não existia a palavra design em português. Em voga havia “programação visual”, que me soava a “comunicação visual” na acepção italianizante, mas nada parecido ao inequívoco diseño em espanhol. Isso já refletia uma realidade. Eram realmente pouquíssimas as empresas de design no Rio, todas relativamente pequenas, e alguns designers mais conhecidos trabalhando com um, dois ou três assistentes em seus ateliers. Parte substancial da “comunicação visual” era gerada em alguns escritórios de arquitetura e pelas agências de publicidade.
O que eu conhecia do design brasileiro vinha basicamente da arquitetura, da mobília, da arte popular, do Pasquim e do Millôr Fernandes da minha infância, e da obra gráfica de Aloísio Magalhães. Só. Minha identidade brasileira ainda estava em processo de validação a passos de cágado. Nas entrevistas de emprego foi esquisito ouvir que meu parco portfólio era muito sério, limpinho, minimalista ou, como um entrevistador soltou – puxando um anuário de varejo norte-americano lotado de splashes e letras garrafais – que meu trabalho era simplesmente “europeu demais”. Até que uma amiga me deu uma dica pragmática. Sem desanimar, já na pindaíba, decidi: pego o que for.
Tempos… modernos?
Entrei como autônomo temporário no micro mundo editorial de um organismo estatal, retrato escancaradamente estratificado e contrastante das glórias e penúrias do país. Gente, hiperqualificada ou nada qualificada, fazendo o máximo com recursos materiais questionáveis, em funções enviesadas e equilíbrio periclitante. Pessoas altamente comprometidas com o trabalho, em oposição a outras em licenças intermináveis ou cedidas a setores nebulosos no labirinto do sistema. De algumas, vi diariamente os cartões de ponto no respectivo escaninho, mas nunca a presença. Descobri outro conceito vernacular: “repartição”. E as paradonas para cafezinhos que me tiravam do sério. Esse quadro geral havia provocado que publicações regulares estivessem até dois anos atrasadas e, pior, atrapalhava o desenvolvimento dos novos projetos que a instituição exigia. Me deparei com a súbita responsabilidade de selecionar um auxiliar, outro “programador visual” – como todos ali, bem mais velho e experiente do que eu. Comprovei com certa perplexidade como eram produzidas engenhosas gambiarras, muito à moda local, em fotocomposição, fotolitos, chapas, impressão, etc. O estado da arte do jeitinho. Nada do que eu estudara formalmente. Foi uma curva torta de aprendizado que exigiu disciplina, paciência e, sobre tudo, o trato vaselinado que nunca tive e continuo sem ter nas relações interpessoais.
No fim daquele ano, as publicações estavam todas em dia e o fluxo para novos projetos fora reestabelecido, com a colaboração comovente da quase totalidade de colegas e dos diversos chefes – caciques que abundavam nessas diminutas tribos. Por trás disso, aprendi a lidar com o clima: mofo, traças, baratinhas, aracnídeos e alguns seres humanos que bem se encaixariam nessas categorias. Padeci a titânica tarefa de exumar cadáveres de artes, dos mais insólitos produtos vencidos ou obsoletos, e depois organizar, classificar e arquivar devidamente tudo que servia, desde material fotográfico, até as fichas técnicas (um antepassado das folhas de estilos de cada projeto), para no final padronizar improvisadamente alguns processos. Meu último atrevimento foi ir além das tipografias Times e Univers para compor textos, usar a alquebrada impressora offset monocolor de meia folha para imprimir a várias cores com algum registro sofrível, e tentar dar uma linguagem visual menos anacrônica a tudo.
Na tentativa e erro, analisando e prototipando quase intuitivamente, amparado por uma corajosa e solidária equipe que me fitava com um misto de benevolência e pavor, talvez tenha sido aquele o meu primeiro contato com uma sorte de UX interno antediluviano. Registro aqui minha eterna gratidão a esses valentes profissionais, com peagadês, ou com peagazeros e pura vontade de superação.
Um enorme passado pela frente (2)
Quando pequeno, ouvia minha mãe contar da Bahia. O Brasil todo estaria belamente povoado por colossais heroínas e heróis negros, de uma imponência e dignidade equivalentes, na minha fabulação, à dos antigos Incas do Andes. Mas, assim como com os descendentes do império das cordilheiras, era outra a realidade nua e crua desse lado do continente.
Embora branco, hétero, cisgênero e sendo na época um supino ingênuo, obviamente intuía absurdos de toda espécie, mas só levei o primeiro grande baque quando minha namorada chegou em casa, lívida, tremendo de raiva e choro. Eu tinha percebido na rua o motejo de algumas pessoas. Num ônibus da linha 583 chegeui a captar o cochicho de duas senhoras – “ó essa malandra com o gringuinho otário”. Voltando ao tema: o porteiro rudemente obrigou minha namorada a entrar pela porta e elevador de serviço, engendros discriminatórios ainda em vigência implícita. Ela era negra – retinta, na cartilha infame do colorismo mais despudorado. Desci pasmo para falar com o síndico e o porteiro, sem desvendar a lógica perversa da situação. Síndico ausente, mas estava lá o porteiro bonitão, muito alto, superforte e… tão negro quanto os majestosos heróis míticos da minha infância. O nó ficou emaranhado de vez. O namoro sobreviveu e a posterior amizade fincou raízes. Mas minha ficção do Brasil da gentileza, da doçura, das oportunidades e da propalada democracia racial naufragou estrepitosamente naquela tarde de 1987. E aquilo foi só o começo de desmitificações diversas.
Será que algo mudou substancialmente em 2020? O sucedâneo atual daquele porteiro ocupa uma secretaria de governo destruidora e negacionista. Reparemos no equivalente do síndico cavernícola e militarizado hoje nefastamente entronizado no Alvorada. Preconceitos, saudosismos ditatoriais e teocratizantes, ódios de toda espécie que emergiram do Brasil mais abjeto. E há quem afirme que essa e outras aberrações não são estruturais…
Yuppies no trópico
Na passagem veloz por algumas agências de publicidade de cá e acolá, me pareceu que, em geral, o design era visto condescendentemente. Queriam todas a qualquer preço criar seu respectivo “O primeiro sutiã ...” (3), pegar Leões em Cannes e vestir aquelas releituras oversized de ternos femininos e masculinos com ombreiras ou coisas piores. Não era minha praia. Comecei a trabalhar numa agência de comunicação corporativa pequena, que cresceu vertiginosamente. E lá encontrei colegas que identifiquei como designers, pessoas que até hoje adoro, que deixaram saudade quando partiram para outras bandas ou para além da vida, naqueles minutos finais malucos dos anos 80.
Nesse emprego pude finalmente exercer com impetuosidade juvenil tudo que vinha reunindo desde meus 11 anos. Era para ilustrar com aerógrafo, gouache, lápis ou nanquim? Ilustrava-se. Catar uma tipografia nova na fotocomposição? Achava-se. Misturar pantones e CMYKs à vontade e aplicar detalhes em hotstamping ou serigrafia? Maravilha! Produzir fotos com efeitos especiais? Bora fazer cliques! Redigir textos exóticos? Da hora! O que começara numa salinha de nove metros quadrados foi ocupando dois andares inteiros no centro da cidade. Diretores disto ou daquilo. Produtor gráfico de verdade. Um arremedo de computador para coisas simples (Forma Composer?). O aquário dos chefes, a sala de reunião com mesona e acepipes, mezanino bacana pro estúdio, a instituição do cafezinho. Logo pipocaram as noites viradas, finais de semana em projetos especiais urgentes para big shots, festas desmedidas de sextas-feiras celebrando cada conta conquistada. Paixões ou vícios dos mais diversos. Desfile de egos e superegos.
Enfim: uma escola e tanto, que – se bem produzia chamativos e eficazes resultados de comunicação e branding (na época o nome não estava sedimentado) – me parecia à beira do colapso por exagero. E foi. Tinha eu poupado metodicamente uns trocados e recebido uma fortuita oferta para trabalhar em outro estúdio, mas achei melhor pular fora logo e tentar outro caminho.
- Parte do estúdio 1988-89 e um infiltrado: Cida, Fernandinha, Octavio, Roberto (i.m), Mônica, Mauricio, Carlos, Clovis e Nelson
O LA que não é tão FREE
Sem o guarda-chuva capcioso de uma carteira de trabalho assinada e sem clientes ou contatos, é intimidador ficar por conta própria aos 26 anos. Nessas horas, colhem-se frutos inesperados. Amigos, indicações, ex-clientes da ex-agência ou simplesmente alguém que por acaso viu o teu trabalho numa era pré-internet, sem redes, sites, instagrams, behances ou similares.
Arrastava pelas empresas um portfólio que mais parecia uma mala. Aos poucos, surgiram os projetos pequeninos, não tão pequeninos e até uns grandinhos. O Brasil vivia nas trevas da “reserva de mercado”. Comprar um PC em 1989 me resultava proibitivo, um Mac então, nem delirando. Mas deu para prancheta, banquinho, luminária, réguas-t, esquadros, escalímetros, tintas, hidrocores, canetinhas, pincéis, cola, máscara, aerógrafo, mesa de luz, cartolinas, papéis vegetal, canson e couchê fosco, caixas de letraset, curvas francesas (alguém ai sabe ainda o que é isso?) e uma máquina de escrever de segunda mão. Não morava mais em Copacabana, mas num espaço apto para começar a sonhar mais alto. O MMP studio estava em pé, já com a vontade de, no começo de 1990, montar um estrutura para valer com meu irmão Gonzalo, que ainda namorava firme demais com a publicidade, e talvez um ou dois auxiliares mais.
Hora de outras lições. Dimensionar o trabalho para orçar corretamente. Entender aquilo de “vender o peixe” e que cada empresa por trás do cliente é um universo particular conectado a vastos ecossistemas de mercado. Foi também tempo de descobrir como lidar com as engrenagens da concorrência leal e profissional, ou a desleal e improvisada, e assim, cimentar os parâmetros éticos e de prática do ofício que me acompanham até hoje. E pude comprovar, satisfeito, que jamais se cria valor no vácuo ou no achismo, mas olhando para os indivíduos, para a história com seus fundamentos, e apontando sempre ao futuro com suas possibilidades. Uma sensação freelancer naif de otimismo e de liberdade.
Até um dia um cliente nem tão pequeno dar calote e ficar ipso facto inalcançável. E, logo no dia seguinte, um outro cliente surpreender com um simbólico extra a modo de reconhecimento e contratar um novo projeto. Como em tudo, por cada pessoa ou empresa inescrupulosa, há outras muitas que são exemplos de correção. Levava eu uma vida na ponta do lápis, figuradamente e de fato, mentalmente dolarizado e economizando, tentando capitalizar no meio da hiperinflação.
Aprendendo a tocar de ouvido
Quando a gente é nova, quer expressar suas ideias e amarrá-las com as trouxinhas de conhecimento acumulado, especialmente se o entorno propicia a extroversão, como dizem ser característico do nosso país. A menos que você seja frugal nas palavras e zeloso do seu ofício. Até uns dez anos atrás, eu não atendia clientes, a não ser muito pontualmente. Alguns juravam, e me convenceram, que eu não tinha perfil para isso pela tendência ao sincericídio, que meu ambiente natural era estúdio, mas...
Ainda frila, o diretor de marketing de uma conhecida indústria a quem fui indicado – na época tudo que cheirasse a design passava sofridamente pelo mkt –, me chamou para um projeto. Falei um minuto de mim e mais outro apresentando o portfólio. Perguntei pela demanda e o cliente falou uns 30 minutos, dos terços deles sobre amenidades que iam do futebol à família, da Harley Davidson a dicas de botecos, até finalmente entrar no tema.
Quando acabou, ele perguntou: “Você ficou quieto esse tempo todo, cara, o que houve? Não gostou, não teve nenhuma ideia?!!” Respondi na bucha, insolente: “Porque sua fala é a base das ideias que certamente irei ter e das que talvez tenhamos juntos”. Mandei a proposta comercial no dia seguinte. Aprovaram na hora. Escutei ativamente e trabalhei para eles pelos 25 anos seguintes.
Zélia confiscou, e agora?
Já escrevi sobre os planos para 1990. Mas o país era um liquidificador demente e o marajazóide Fernando Collor e sua ministra de economia me deixaram (e ao país) ao relento material numa tarde de março. Os ladrões de colarinho branco, que boa parte do povo elegeu, confiscaram toda a grana poupada pela gente.
O jeito foi adiar tudo e dançar na arritmia doida da banda que tocava. Sentado na prancheta até altas horas, ainda frila, mantendo os pratos do design e da rotina doméstica rolando no ar como fazem os malabaristas.
Foi o tempo necessário, avalio agora, para refinar algumas ideais esboçadas e tentar preparar o espírito e o corpo para a desconhecida aventura de empreender nesse cipoal desfavorável e idiossincrático que é o nosso até os dias atuais.
Small is beautiful
Tinha a força do meu trabalho, as armas do ofício e uma minguada carteirinha de potenciais clientes. Nenhum contato, quase nada de capital e – menos ainda – experiência como empresário. Isto último, não se ensinava na época nas escolas e faculdades de design na Europa, a não ser muito superficialmente, de forma árida e desestimulante. No país ianque certamente já constava como matéria fixa nos currículos regulares.
Amigos com possibilidades entraram em sociedade com total suporte físico e o grosso do capital, três mil dólares em 8 de janeiro de 1991, que hoje equivaleriam a U$ 5.800 (uns R$ 30.000,00). Eu botei inteiros os U$ 450 que tinha economizado (U$870 ou R$ 4.500, hoje). Herdamos dos nossos pais uma Olivetti Praxis 200, uma aparelho de fax e um frigobar. Um dos sócios ajudou inclusive na hora de instalar tomadas e luminárias. Tudo no amor. Resgatamos umas poltronas do lixo da rua. Tínhamos duas pranchetas que completamos com uma mesa, cadeiras de segunda mão, um gaveteirão para os trabalhos e o material, um aparelho de som para nos alimentarmos de música e uma estante metálica daquelas de almoxarifado. Os livros e revistas de design que eu tinha trazido tempos atrás por via marítima, encontraram finalmente um lugar para chamar de seu.
Começamos com um office-boy meio expediente, uma amiga vinda de outro estúdio no gerenciamento e produção, e nós dois, Gonzalo e eu, cuidando da criação e dos futuros clientes. Em abril se somaram à equipe um estagiário sem nenhuma experiência na área, mas que mostrava interesse e grande aptidão, e um redator craque que tinha sido minha dupla em agência, substituído meses depois por outra redatora, craque também. Essa configuração perdurou pelo primeiro e segundo anos. Buscamos clientes e jobs que nos permitiram a sobrevivência mínima necessária e paulatinamente fomos ensaiando novos passos. A Sphaera Design e Comunicação estava na pista. E, algo depois, eu casei, exultante de felicidade.
- Bia, Gonzalo, Tetê, Mauricio, Marcelão e Vanessa, cuidando da plantinha que nascia.
De números, alegria e desolação
Os únicos livros-caixa que eu tinha visto na vida foram os de um avô contador com soberba caligrafia. Meu querido sócio capitalista teve a paciência de tentar me familiarizar com as peculiaridades e rudimentos da gestão financeira no Brasil. Fui um aprendiz muito fraco nesse início. Mas no miolo ia ficando algo, que só conseguiria implementar de fato anos depois. No final de 1993, os sócios se retiraram do negócio que, micro e ainda na infância, não era bem o “core” deles, pelo valor total acumulado de U$ 11.000 (U$19.750,00 ou R$102.000,00 em valores atuais). Agradeço a imensa ajuda e os valiosos ensinamentos que deles recebi.
Ainda éramos muito pequenos, mas a equipe estava firme, com novas novíssimas contratações e aquisições. Os estagiários já formados e o mais antigo, que entrou na faculdade na época, se efetivaram como fixos. Tínhamos um contador profissional e um excelente produtor gráfico externo. Investimos em dois Macs e quatro PCs, em softwares caríssimos, scanners e impressoras. Os clientes eram mais diversificados, desde pequenas empresas ou profissionais liberais, até indústrias ou corporações bem maiores. Ao longo de 1994, conseguimos ousar e avançar com projetos de marca, de comunicação interna, de sinalização e espaços, embalagens, um tiquinho de ponto de venda e, eventualmente, até mídia impressa e vídeo. Eu vivia dentro do estúdio quando não estava em casa, minhas duas dedicações exclusivas. Os gargalos se concentravam na esquizofrênica legislação trabalhista, nas burocracias de um estado cartorial e antiético, e na mutabilidade das armadilhas tributárias.
O venturosos e meteórico ano de 1995, que começara com a chegada do meu primogênito, foi subitamente ensombrecido no final de julho, pela a perda violenta de uma irmã em plena juventude. A equipe conseguiu manter o avião galgando em rota segura, mas nós estávamos inexoravelmente abalados e o trabalho se constituiu, reincidentemente, numa forma de refúgio.
Eu, que já me interessava por pré-históricos BBSs (Google aí, se não sabe do que falo), comprei pessoalmente o primeiro modem USRobotics 14.400 do escritório. Fomos o usuário corporativo número três de um pioneiro provedor da recém inaugurada WWW no Brasil. Em outubro, na unha, “codei” toscamente o primeiro site para um cliente, site que era conferido nos nossos Powermacs com System 7.5 e Pentiums I com o flamante Windows95 ainda hiper-bugado, navegando pelo Mozaic e o Netscape (Google aí, ou melhor, DuckDuckGo aí, se novamente não sabe do que falo).
Tudo, somado, nos fez amadurecer na pancada e valorizar ainda mais cada meta alcançada e cada pessoa no caminho. Finalizamos o ano operando como pequena empresa plenamente estruturada, totalmente combalidos por dentro, mas já com alguma experiência e a potência necessária para iniciar uma nova etapa.
- (1) “Vagalume” (de Vitor Simon e Fernando Martins), marchinha de carnaval, 1954
- (2) “O Brasil tem um passado enorme pela frente”, célebre aforismo de Millôr Fernandes, incluído na “Bíblia do Caos”, L&PM Editores, 1994
- (3) Premiado comercial de TV, “O primeiro sutiã a gente nunca esquece”, foi criado pela agência W/Brasil em 1987.
Brand designer | Graphiste éditorial | Ui designer | Alchimiste créative dans le design produit - design graphique - Ux design | co-criação de universos de marca e experiências fascinantes.
4yO Design é quase um modo de vida, uma filosofia ao qual se vive, mas talvez só nos demos conta disso quando já estamos enrolados até o pescoço com ele, como diz a expressão. Para mim foi e é um caminho sem volta, com seus altos e baixos, como fica claro nas suas palavras narrando essas aventuras. Obrigada pelo texto !
Quadrinista e ilustrador; Doutor em Comunicação Social.
4yA mente passeia encantada pelo seu texto. Gostei de tudo, especialmente da passagem pela "repartição" e a empreitada de microempresa.
Assistente Administrativo na Opus Entretenimento
4yMuito legal, Mauricio Peltier. E que bacana ler sobre sua trajetória, quando era super restritivo ter um PC no Brasil. Mas me conta uma coisa, você ainda tem contato com os materiais que citou? Como pincéis, tintas, hidrocores, esquadros etc? Hoje é quase tudo digital, dá saudade?
Sócio Diretor na Garagem Design Integrado
4ySempre uma excelente leitura! Divertida e precisa na na contextualização! Concordo com o Bruno.... tem que virar livro!
Co-Founder | CDO @ WDG Group | CEO @ Bold°
4yMaurício, sempre um prazer ler seus textos! Abração!