PRISMA WEEKLY MARKET REPORT #54 – WHAT TO EXPECT FROM THE LAST QUARTER OF 2021

PRISMA WEEKLY MARKET REPORT #54 – WHAT TO EXPECT FROM THE LAST QUARTER OF 2021

As the national holidays in China come to an end, 2021 is nearing its final negotiation rounds. With no long holidays coming until the Lunar New Year, the pace will start picking up, steadily leading into the end of the year festivities. As the people at the tail of the chain start preparing for winter, expenditure should follow its yearly increases at this time of the year, the same goes for expenditure on the food industry, one sector pushing the other, demand increases will force the hand of other links of the system, one by one - distributors, importers, shipping lines, producers – will need to adjust accordingly.

Yet, it will all depend on each sectors capabilities to hold off the current consumer demands. If the wholesalers and retailers at the direct end with consumers are able to hold off with their current product stocks inflow, it means everything should stay the same and no costs are passed on to the remaining sectors. Even though unlikely, there is much to support this possibility, as China has tightened their regulations with the onset increase of Delta Variant Coronavirus cases, as well as market unstableness with recent Evergrande developments, may possibly lead to a more conservative approach from many Chinese households.

Otherwise, increases in demand will require retailers and wholesalers to step up their purchases from distributors, leading to increased demand in the importers, more output needed from the shipping lines and logistics alike, ending right at the beginning of the chain, where producers will increase their prices and sell more. Year on year, this has been the natural course of the facts, and despite expected turn up on the demand side, nothing is set in stone in these unpredictable years.

Still, if present trends are followed, much can be caught upon for the current frozen food tendencies on pork, poultry and beef.

As pork imports into China start to dwindle month after month in 2021, China has proven to be able to win over the African Swine Fever (ASF), building the needed technological facilities to breed their animals and take the necessary measures to curb the disease. Even though China had suffered heavily on the years following the detection of ASF in national territory by 2018, leading to increased imports of pork meat in 2019 and 2020, 2021 has proven to be the year where China is finally able to return to their previous capacities, taking back the place of the world’s top producer of this protein.  

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

As data from the United States Department of Agriculture (USDA) show, quarterly imports of live swine in China have seen a drop in 2021, and should keep decreasing as China goes back to self-sufficiency. This trails the way for an end of 2021 that is likely to resemble much more to the periods before ASF in China, drastically reducing pork imports and leaving room for only a few more demanded items.

Chicken exports should remain strong, even though prices to raise the animals have scaled up, strong demand in Asia and other regions of the world keep pushing the producers everywhere, leading to higher prices paid by all groups.

Having started the year at around 6 BRL/Kg according to updated data from the Superior School of Agriculture Luiz de Queiroz in Brazil (Esalq), frozen chicken prices in Brazil have risen all the way to 8 BRL/Kg, reaching all time high prices, powered by strong exports, difficulties to cut production costs and leading up to higher prices all over the consumer basket. 

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

The same which has been for the Brazilian live cattle prices in 2021, up until early September when two cases of “Mad Cow Disease” were discovered in Brazil, prompting a ban for Brazilian beef exports to a list of main destinations, such as China and the Philippines. Prices had stayed throughout the year at an all time high above 300 BRL/@ (each @ stands for roughly 15 Kgs) also according to updated data from Esalq, only starting to fall after Brazil was forced to stop their exports due to the cases of Mad Cow Disease. 

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

These cases show the current unstableness of the frozen animal proteins market, with fewer export options for the frozen beef sector, seemingly the end of great deals for the frozen pork exporters and the increasing base prices in the chicken industry. The scenario might seem gloomy, yet, with each cycle, comes new opportunities and new ways to reinvent the wheel.

Pork exports might not have great ways to profit in the Chinese market anymore, but as prices become more stable and coronavirus is battled month after month, glimmers of better opportunities are surely arising. And even if Brazil is temporary banned to export frozen beef, things should sooner or later take a turn, since it has been long waited for the ban to be lifted, as this current situation is only temporary. Then there are the frozen chicken exports, which have faced many upheavals in recent years with Avian Influenza cases that struck the world and still stir a lot of concerns, yet, out of the three animal proteins, despite the higher prices, it is still the one that shows more stability in this time and day.

*All opinions expressed in this report solely reflect the current view by Prisma International and may or may not render to be true on the upcoming months.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

-

PRISMA - RELATÓRIO SEMANAL #54 – O QUE ESPERAR DO ÚLTIMO TRIMESTRE DE 2021

Com o fim dos feriados nacionais na China, 2021 está se aproximando das rodadas finais de negociações. Sem feriados prolongados até o Ano Novo Lunar, o ritmo começará a aumentar, aproximando-se às festividades de final de ano. À medida que as pessoas no extremo final da cadeia começam a se preparar para o inverno, as compras devem seguir seus aumentos anuais nesta época do ano, o mesmo vale para as compras para a indústria de alimentos, um setor empurrando o outro, o aumento da demanda forçará os outros elos do sistema, um a um - distribuidores, importadores, companhias marítimas, produtores - terão de se ajustar em conformidade.

No entanto, tudo dependerá da capacidade de cada setor para conter as demandas atuais dos consumidores. Se os atacadistas e varejistas do segmento conseguirem lidar com a atual demanda direta dos seus consumidores usando-se dos seus estoques de produtos, isso significa que tudo deve permanecer igual e nenhum custo será repassado aos demais setores. Embora improvável, há um certo arcabouço para apoiar essa possibilidade, uma vez que a China apertou suas regulamentações com o aumento de casos da Variante Delta do Coronavirús, bem como a instabilidade do mercado com os desenvolvimentos recentes do caso Evergrande, podendo possivelmente levar a uma abordagem mais conservadora de muitas famílias chinesas.

Caso isto não venha a ocorrer, o aumento da demanda exigirá que varejistas e atacadistas aumentem suas compras dos distribuidores, levando a um aumento da demanda nos importadores, mais esforços necessários das companhias marítimas e logísticas, terminando logo no início da cadeia, onde os produtores vão aumentar seus preços e vender mais. Ano após ano, esse tem sido o curso natural dos fatos e, apesar do esperado aumento da demanda, nada é definitivo nesses anos imprevisíveis.

Ainda assim, se as tendências atuais forem seguidas, muito pode ser revelado sobre o atual cenário das proteínas animais congeladas suínas, bovinas e de frango.

À medida que as importações de carne suína para a China começam a diminuir mês após mês em 2021, a China provou ser capaz de vencer a peste suína africana (PSA), construindo as instalações tecnológicas necessárias para criar seus animais e tomar as medidas necessárias para conter a doença. Embora a China tenha sofrido muito nos anos que se seguiram à detecção de PSA em território nacional em 2018, levando ao aumento das importações de carne suína em 2019 e 2020; 2021 provou ser o ano em que a China finalmente conseguirá retornar às suas capacidades anteriores, retomando o lugar de maior produtor mundial dessa proteína.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Como mostram os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as importações trimestrais de suínos vivos na China diminuíram em 2021 e devem continuar diminuindo à medida que a China volta à autossuficiência. Isso mostra o caminho para o final de 2021 que provavelmente se assemelhará muito mais aos períodos anteriores à PSA na China, reduzindo drasticamente as importações de carne suína e deixando espaço para apenas alguns itens mais demandados.

As exportações de frango devem seguir fortes, embora os preços para criação dos animais tenham aumentado, a forte demanda na Ásia e em outras regiões do mundo continua pressionando os produtores em todos os lugares, levando a preços mais altos pagos por todos os grupos.

Tendo começado o ano em torno de 6 Reais/Kg segundo dados atualizados da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz no Brasil (Esalq), os preços do frango congelado no Brasil subiram para 8 Reais/Kg, atingindo preços recordes. Isto, impulsionado por fortes exportações, dificuldades para cortar custos de produção e levando a preços mais elevados em toda a cesta de consumo.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

O mesmo ocorreu com os preços do boi gordo brasileiro em 2021, isto é, até o início de setembro, quando foram descobertos no Brasil dois casos de “Doença da Vaca Louca”, que motivaram a proibição das exportações brasileiras de carne bovina para uma lista de principais destinos, como China e as Filipinas. Os preços se mantiveram ao longo do ano em patamares históricos superiores a 300 Reais/@ (cada @ representa cerca de 15 Kgs) também de acordo com dados atualizados da Esalq, só começando a cair depois que o Brasil foi forçado a interromper suas exportações devido aos casos de Doença da vaca louca.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Esses casos mostram a atual instabilidade do mercado de proteínas animais congeladas, com menos opções de exportação para o setor de carne bovina congelada, o aparente fim de grandes negócios para os exportadores de carne suína congelada e o aumento dos preços base na indústria de frango. O cenário pode parecer sombrio, mas, a cada ciclo, surgem novas oportunidades e novas maneiras de reinventar a roda.

As exportações de carne suína podem não ter mais grandes formas de lucrar no mercado chinês, mas à medida que os preços se tornam mais estáveis e o coronavírus é combatido mês após mês, vislumbres de melhores oportunidades certamente estão surgindo. E mesmo que o Brasil esteja temporariamente proibido de exportar carne bovina congelada, mais cedo ou mais tarde as coisas devem mudar, já que há muito se espera o embargo da proibição, uma vez que a situação atual é apenas o que é, temporária. Depois, há as exportações de frango congelado, que têm enfrentado muitos transtornos nos últimos anos com os casos de Gripe Aviária que atingem o mundo e ainda geram muitas preocupações, mas, das três proteínas animais, apesar dos preços mais altos, ainda é aquela que demonstra mais estabilidade nestes tempos.

*Toda opinião expressa neste informe reflete somente a visão atual da Prisma International e pode ou não vir a tornar-se realidade nos meses vindouros.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem


To view or add a comment, sign in

Insights from the community

Others also viewed

Explore topics