Respeitem o "morto".

"Quero dizer que um ciclo chega ao fim nessa empresa que para mim foi como uma família..." Muitos profissionais assim fazem suas postagens por aqui quando saem de uma empresa. Um dia essa vida também termina seu ciclo: é o que chamamos de "morte".

Quando alguém sai de uma empresa, termina um ciclo: ela já não produz alegria, tristeza, ou influencia positivamente ou negativamente. Para aquele ambiente corporativo, aquela pessoa está "morta". E, ao "estar morta", um fenômeno interessante ocorre: ela vira a desculpa da ineficiência dos "vivos", que ficaram. Afinal, o "morto" não está lá para contar a sua versão, não está lá para se defender. Os viventes organizacionais tem um ilusão: "agora, tudo será diferente!", afirmam.

Sendo assim, atenção, vós que estais vivos: respeitem o "morto". Ele errou, mas quem ficou também. Se compartilhamos as glórias como time, devemos também compartilhas as "cag@das", caso contrário não há autenticidade em nossas relações. Foquemos no fortalecimento de nossas competências e tenhamos maturidade para lidarmos com as nossas incompetências.

Finalizando com um reflexão: um dia todo mundo "morre". Que história você tem contado sobre as pessoas? Que história que gostaria que contassem sobre você?

Abraços!