Síndrome da Mulher Polvo: 8 passos para superar o medo de não dar conta de tudo

Em algum nível, toda mulher contemporânea se subestima. Na busca insaciável por ser, ter e fazer tudo de uma vez, nós concluímos dia após dia que nunca é suficiente.

A louça sempre suja de novo.

A checklist do trabalho sempre se renova.

As pessoas e tarefas à nossa volta sempre voltam a demandar de nós.

Mais e mais.

Acontece que vivemos num século no qual fomos convocadas a ocupar outros mercados, não somente aquele onde fazemos a compra do mês, mas na prática ninguém foi contratado ou no mínimo convidado para nos substituir na cozinha de nossas casas ou na reunião de “pais” de nossos filhos.

É claro que existe uma parcela de privilegiadas com uma vasta rede de apoio entre babás, faxineiras, assistentes pessoais, familiares presentes e maridos parceiros [e não somente mais um peso morto “do lar”], etc etc etc.

Mas na maioria dos casos não é bem assim. Infelizmente.

A realidade é que nós acumulamos funções e acabamos forçadas a assumir diversos papéis e profissões muito mal remuneradas, financeiramente e emocionalmente.

Para piorar, ainda somos compelidas a acreditar que é isso que nos faz “Mulheres Maravilhosas” (risos nervosos). Uma verdadeira guerreira. Independente de macho ou de qualquer outro alguém.

Porém, vale lembrar que até a própria Princesa Diana precisou do mais “machista” dos deuses do Olimpo, Zeus, para nascer e viver. Através de mais uma de tantas das relações extraconjugais do pai.

Além da benção de todos os outros.

“Bela como Afrodite, sábia como Atena, forte como Hércules e rápida como Hermes”, descreviam os primeiros quadrinhos.

(Fonte: Wikipédia)

O fato é que, desde vir ao mundo até deixar um legado, nada é possível sozinha. Nem para nós, meras mortais, nem para Diana, a semi-deusa das Amazonas.

O resultado de tentar fazer o contrário é catastrófico. Somos acometidas por uma espécie de “insuficiênciafobia”, o medo de não dar conta de tudo, e nos tornamos “Mulheres Polvo”. Constantemente sobrecarregadas, exaustas, desestimuladas, irritadas, fragilizadas, inseguras, frustradas, preocupadas e tantos outros sintomas.

Nessa carreira solo, dificilmente conseguimos sequer imaginar alcançar o topo e, geralmente, diminuímos a nós mesmas para seguir no mesmo lugar onde nos fizeram acreditar que deveríamos estar e ficar.

Em matéria para a BBC Worklife, a jornalista Katie Bishop afirma:

“Dados indicam que as mulheres tendem a promover menos o seu trabalho, avaliando seu desempenho como se fosse 33% inferior ao dos seus colegas homens com igual desempenho. Gerentes mulheres também são mais propensas a ter menos autoconfiança e menos expectativas de atingir níveis de diretoria ao longo da carreira.”

Há um movimento paradoxo. Ou até temos e fazemos acontecer muitos sonhos, mas não percebemos o quanto somos capazes e já realizamos. Ou simplesmente desistimos de sonhar por nem cogitar a possibilidade de “chegar lá”.

No primeiro caso, ficamos esgotadas. No segundo, bloqueadas.

Então, antes de sonhar, planejar, executar, revisar, e claro, celebrar durante todo o processo, nós precisamos resgatar a nós mesmas e sair do ciclo de tortura, sofrimento e autodepreciação.

Na reportagem citada acima, a solução apontada por Sophie Milliken, especialista britânica em recursos humanos, pode partir de mentorias e programas de desenvolvimento dedicados especificamente às mulheres.

É por isso, e pela proximidade com o Setembro Amarelo e o Outubro Rosa, que eu decidi lançar o Programa de Resgate da Mulher Loba. Para que você possa tratar da sua mente e do seu corpo com muito mais amorosidade, acolhimento e firmeza.

A Mulher Loba, diferente da Mulher Polvo "multiatarefada", ao invés de desenvolver braços para além do normal, aprende a conviver em matilha, ocupa-se do que lhe pertence e deixa de lado o que pode ser delegado.

Para tal, o caminho é trilhado em 8 passos, que são:

1. Crie o seu próprio conceito de feminilidade, liberdade e felicidade e confie nas vozes do seu coração;
2. Descubra e avalie com carinho seus pontos fortes e pontos de melhoria;
3. Transforme seus sonhos em metas e encontre em si mesma toda a motivação necessária;
4. Lembre de quem você é, cuide de si e faça mais do que realmente importa;
5. Perceba onde você enxerga apenas escassez e procure um ponto de vista de abundância;
6. Aceite seus pais e sua vida como foram e dê a si mesma a permissão para fazer diferente;
7. Esqueça a produtividade tóxica e organize sua rotina alinhada à sua energia;
8. Integre cada um dos passos no seu dia a dia e construa um projeto de realização dos seus sonhos.

O PRML contará com 7 encontros em grupo, de 15 de agosto a 1º de outubro, e 1 sessão individual. 2 TURMAS, uma às terças, das 19h às 21h, outra às quintas, das 17h às 19h. No momento em que estou publicando esse artigo, restam apenas 50% das 30 vagas, por apenas R$ 400,00. No Pix, boleto bancário ou cartão de crédito (parcelamento em até 12x). As inscrições estão abertas e encerram no dia 15 de agosto. ;)

Confira a programação completa abaixo:

• Encontro 1 | Vivência Ser Mulher + Resgate da Intuição
• Encontro 2 | Anamnese da Mulher Selvagem
• Encontro 3 | Resgate do Sagrado Feminino
• Encontro 4 | Resgate da Criatividade Sagrada
• Encontro 5 | Resgate da Prosperidade Selvagem
• Encontro 6 | Resgate da Ancestralidade
• Encontro 7 | O Ciclo da Vida Criativa
• Sessão Individual* | Integração e Plano de Ação

*Para agendamento entre 1º de outubro e 10 de dezembro.

[Ah! Um pequeno spoiler para ti: até o Natal, todas as participantes receberão um presente simplesmente único e 100% personalizado pela conclusão do programa!]

Quer saber mais? Digite “Eu quero” nos comentários ou me dê um “Alô” no WhatsApp!

Você não está sozinha! Te espero lá.

Grande beijo! 🌹

Isabela D. Allan

Sou escritora, coach e terapeuta. Uma mulher que veio ao mundo com a missão de viver a própria vida e criar a própria realidade. Através da própria verdade e liberdade. Assim, tornar livres todas as pessoas a minha volta.

Não nasci para ser comum nem me encaixar. Nasci para questionar e provocar.

Encontrei na escrita uma maneira de organizar meus pensamentos, aquietar meu coração e conhecer a mim mesma.

Quer minha ajuda na sua jornada de autoconhecimento e desenvolvimento?

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