As tecnologias que ainda não caíram no gosto popular

Você já ouviu falar do Apple Vision Pro ou dos óculos Ray-Ban da Meta? Apesar do grande hype em torno dessas tecnologias, elas ainda não conquistaram totalmente o coração dos consumidores. Mas, por que isso está acontecendo? O que o futuro reserva para essas inovações? Vem com a gente e descubra!

Apple Vision Pro: a revolução que [ainda] não aconteceu

O Apple Vision Pro foi anunciado como um divisor de águas no mundo dos dispositivos vestíveis, prometendo realidade aumentada e virtual em um design elegante. No entanto, apesar de suas capacidades impressionantes, a adoção tem sido lenta. Aqui estão alguns motivos:

1. Preço alto: com um preço inicial bastante elevado, o Vision Pro é inacessível para muitos consumidores.
2. Necessidade de um ecossistema: para tirar o máximo proveito do dispositivo, é necessário estar imerso no ecossistema da Apple, o que pode ser um obstáculo para usuários de outras plataformas.
3. Falta de aplicações: embora a tecnologia seja promissora, ainda faltam aplicativos indispensáveis que justifiquem o investimento para o usuário médio.

Ray-Ban da Meta: a moda tech que não pegou

Os óculos inteligentes da Meta, desenvolvidos em parceria com a Ray-Ban, foram lançados com a promessa de integrar a tecnologia à moda cotidiana. No entanto, eles ainda não se tornaram um item essencial. Vamos ver por quê:

1. Preocupações com privacidade: a ideia de câmeras embutidas em óculos levanta sérias preocupações sobre privacidade, tanto para os usuários quanto para as pessoas ao redor.
2. Utilidade limitada: embora possam tirar fotos e gravar vídeos, muitos usuários não veem uma utilidade clara que justifique o uso diário desses óculos.
3. Design e conforto: integrar tecnologia sem comprometer o design e o conforto é um desafio, e muitos usuários ainda preferem óculos tradicionais.

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Metaverso: do 'hype' nas alturas ao 'flop'

O Metaverso foi promovido como a próxima grande revolução digital, prometendo um universo virtual interconectado onde as pessoas poderiam trabalhar, socializar e se divertir. No entanto, a realidade tem sido beeeem diferente...

Aposto que você se lembra de todas as mudanças que o empresário Marck Zuckerberg fez para dar mais eco a sua então nova aposta: mudou o nome da empresa controladora do Facebook para Meta, para dar mais ênfase ao Metaverso. Mudanças [até então] em vão!

Em março de 2023, menos de dois anos após ser anunciado, o Metaverso foi deixado de lado pelo bilionário. Com isso, levanto o questionamento: quais os motivos da 'revolução' não ter sido, de fato, uma revolução? Seguem algumas suposições:

1. Experiência do usuário: a tecnologia atual ainda não proporciona uma experiência suficientemente imersiva e sem falhas. Muitas vezes, o Metaverso é lento, com gráficos de baixa qualidade e problemas de latência.
2. Acessibilidade: equipamentos necessários para uma experiência completa no Metaverso, como óculos de realidade virtual, são caros e nem todos podem arcar com esses custos. [conforme mencionei acima com o Apple Vision Pro]
3. Utilidade questionável: muitos usuários ainda não veem uma aplicação prática para o Metaverso em suas vidas diárias. A promessa de um mundo virtual atraente não se traduz em um valor tangível para a maioria das pessoas.
4. Questões de segurança e privacidade: há sérias preocupações sobre segurança e privacidade no Metaverso, com riscos de roubo de dados e invasão de privacidade que afastam muitos usuários potenciais.
5. Falta de conteúdo atrativo: assim como outras tecnologias emergentes, o Metaverso sofre com a falta de conteúdo atrativo e relevante que justifique o tempo e o investimento dos usuários.

NFT's: mais um fenômento que não deu certo

As NFTs (tokens não fungíveis) surgiram como uma grande promessa no mercado digital, oferecendo uma nova forma de propriedade digital para arte, música e outros ativos. No entanto, várias questões impediram que as NFTs se tornassem convencionais.

Um dos principais motivos é a complexidade de entendimento, onde muitos consumidores não entenderam o que são ou como funcionam as NFT's. Além disso, o 'mercado das tokens' é altamente volátil, com valores que podem subir e descer drasticamente em curtos períodos de tempo.

Relembre 4 invenções - 'mais antigas' - que também não vingaram

• Google Glass: lançado em meados da década passada, o Google prometeu óculos inteligentes que permitia os usuários realizarem ações como acessar mapas, ouvir músicas e tirar fotos.
• TV 3D: eu sei que você que está lendo quis ter uma, principalmente pela promessa incrível [na época], de ver as imagens "saltando aos olhos", mas a tecnologia também não deu muito certo.
• Netbooks: quem lembra dos notebooks em tamanho menor? Eles até deram certo no começo, mas com a ascensão dos smartphones e tablets, foram ficando de lado.
• Kinect: você provavelmente já jogou tênis em frente a TV, na casa do seu amigo que tinha o console que se conectava ao Xbox e permitia a captura de movimentos, né? É, a ideia foi boa e até teve um hype, mas não chegou a 'revolucionar a indústria', como prometia.

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O futuro das tecnologias vestíveis

Apesar dos desafios, o futuro das tecnologias vestíveis ainda é promissor. Empresas estão continuamente inovando e melhorando seus produtos, e é provável que veremos uma adoção maior à medida que os preços caiam, a utilidade aumente e as preocupações com a privacidade sejam abordadas.

Outras inovações que ainda estão buscando seu espaço

• HoloLens da Microsoft: apesar do uso significativo em indústrias (EMBRAER e PBSF já utilizam a tecnologia), ainda não encontrou um lugar sólido no mercado consumidor.

Smart rings: dispositivos como o Oura Ring prometem monitoramento de saúde em um formato compacto, mas ainda não ganharam muito espaço e adoção pelos usuários.

Acredito que preços mais acessíveis, maior utilidade e a resolução de preocupações com privacidade e segurança podem transformar essas tecnologias, aumentando sua aceitação e tornando-as parte integrante do nosso dia a dia. Vamos ver como será o próximo capítulo dessas invenções que só crescem!

Como é de praxe, finalizo essa edição com uma pergunta:

Você conhece alguma tecnologia que, apesar do hype inicial, não se tornou popular e foi esquecida?"

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