Valorizando a Diversidade na Indústria

Valorizando a Diversidade na Indústria

Por Marcos Paulo Vasconcelos e Abner Oliveira

Identificar e reconhecer pontos que precisam ser valorizados na indústria são relativos e determinados principalmente por fatores culturais e sociais. No ponto de vista geral, pode-se dizer que há um senso comum no que diz respeito à valorização das características técnicas, e tal valorização tem base que deve ser levada adiante.

Partindo da ideia de que devemos destacar as características técnicas, independente de quaisquer adjetivos que sigam acompanhados dos indivíduos, encontramos extremos entre o conceito de valorizar e desvalorizar pessoas, base de características que cada um, na sua pluralidade, pode apresentar. O conflito, as divergências e, por fim, o preconceito é um produto natural que surge deste processo de seleção que nós mesmos fazemos por reflexo de nossa cultura e meio social, que valorizam uns e desvalorizam outros.

Ir de desencontro aos nossos princípios, educação, instrução e vivência é o que chamamos de “processo de desconstrução”. Mas, por que desconstruir e o que desconstruir? Temos ciência de que isso nos molda como indivíduos únicos, que forma nosso caráter, nossas crenças e por fim baseia a ética e a nossa moral. Desconstrução é um processo constante, que vai desde abandonar certas crenças para almejar novas experiências e conexões, que nos obriga a buscar a necessidade de mudar, enxergar e ser percebido de uma nova forma, aquela que acreditamos ser a certa e que deve ser perpetuada.

Em nossa vida profissional, o que mais buscamos é a valorização no mercado de trabalho. Reunir as melhores habilidades, ferramentas disponíveis e conhecimento necessário é a chave para o sucesso, ou pelo menos deveria ser. Dentro do meio profissional, culturalmente falando, quase não se valoriza a diversidade e a pluralidade das pessoas, mesmo estes indivíduos possuindo todos os atributos necessários em um bom profissional. Valorizar e conviver com as características das pessoas dentro de qualquer meio profissional só é possível quando se existe uma cultura bem estabelecida que busca não distinguir os indivíduos.

Variedade, mudança e diferença são alguns termos que podem ser associados etimologicamente à palavra “diversidade”. Compreender que valorizar as diferenças é um ponto extremamente positivo, pois isso nos leva a mudar, evoluir e compreender o mundo e as pessoas como de fato elas são. Vendo pela ótica corporativa, podemos incorporar a esta realidade que a valorização da diversidade pode com certeza trazer o sucesso e o êxito para qualquer ambiente de trabalho, isso agrega novas ideias que quando somadas formam um laço muito mais profundo entre os indivíduos e suas relações interpessoais.

O que podemos destacar em nossa realidade, como indústria, é que a Visteon Amazonas busca reunir as melhores habilidades e características pessoais e profissionais. Nos solidificamos com a cultura de inclusão e valorização da diversidade já presente em nosso meio, através de nossas pessoas, e utilizamos disso como uma das principais ferramentas que podem ser atribuídas ao sucesso e constante evolução da empresa. Podemos compartilhar que valorizar o indivíduo como pessoa, respeitá-lo, manter sua integridade e buscar envolvê-lo é sem dúvida um dos maiores segredos do sucesso que qualquer operação pode adquirir.


Valuing Diversity in Industry

By Marcos Paulo Vasconcelos and Abner Oliveira

Identifying and recognizing points that need to be valued in the industry are relative and determined mainly by cultural and social factors. From a general point of view, it can be said that there is a common sense when it comes to valuing technical characteristics, and this valuation has a basis that should be carried forward.

Starting from the idea that we should emphasize technical characteristics, regardless of any adjectives that accompany individuals, we find extremes between the concept of valuing and devaluing people, based on the characteristics that each person, in their plurality, can present. Conflict, disagreement and, ultimately, prejudice is a natural product that arises from this selection process that we ourselves make as a reflection of our culture and social environment, which values some and devalues others.

Going against our principles, education, instruction and experience is what we call the "process of deconstruction". But why deconstruct and what to deconstruct? We know that it shapes us as unique individuals, that it forms our character, our beliefs and ultimately our ethics and morals. Deconstruction is a constant process, ranging from abandoning certain beliefs to aiming for new experiences and connections, which forces us to seek the need to change, to see and be perceived in a new way, the one we believe is right and should be perpetuated.

In our professional lives, what we seek most is to be valued in the job market. Bringing together the best skills, available tools and necessary knowledge is the key to success, or at least it should be. Within the professional environment, culturally speaking, we hardly value the diversity and plurality of people, even though these individuals possess all the attributes needed in a good professional. Valuing and living with people's characteristics within any professional environment is only possible when there is a well-established culture that seeks not to distinguish between individuals.

Variety, change and difference are some of the terms that can be etymologically associated with the word "diversity". Understanding that valuing differences is extremely positive, as it leads us to change, evolve and understand the world and people as they really are. Looking at it from a corporate perspective, we can incorporate into this reality that valuing diversity can certainly bring success to any work environment. It adds new ideas that, when combined, form a much deeper bond between individuals and their interpersonal relationships.

What we can highlight in our reality, as an industry, is that Visteon Amazonas seeks to bring together the best personal and professional skills and characteristics. We have solidified the culture of inclusion and valuing diversity that is already present in our environment, through our people, and we use this as one of the main tools that can be attributed to the success and constant evolution of our company. We can share that valuing the individual as a person, respecting them, maintaining their integrity and seeking to involve them is undoubtedly one of the greatest secrets of success that any operation can acquire.

Diter Bittencourt

Strategy, Innovation, and Tech Leadership | Expert in Digital Transformation, Integrations, and Performance in Manufacturing and Retail | Delivering Data-Driven Solutions for Competitive Results.

6mo

A diversidade não é apenas um conceito, mas uma realidade. Interessante como a Visteon reconhece a força da pluralidade e a valoriza como ferramenta fundamental para o sucesso e a evolução. Acreditar que a diversidade é a chave para a inovação, a criatividade e a resolução de problemas complexos, através da reunião de pessoas com diferentes habilidades, conhecimentos e perspectivas, cria sem dúvidas um ambiente propício para o sucesso individual e coletivo. Parabéns ao time Visteon, por publicar e promover, valores como inclusão, diversidade e equidade.

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