Você já correu de máscara?

Se você já correu em uma manhã mais fria, sabe que eu estou falando do incômodo de respirar um ar mais gelado e o nariz não ter “tempo suficiente” para aquecer o ar, e ainda quando puxamos parte da respiração pela boca, dando zero aquecimento do ar para os pulmões.

Quando eu fui correr de máscara, e apesar de muitos falarem que falta oxigênio (o que é mito, palavras dos especialistas), eu pude encontrar um benefício que não tinha imaginado.

Encontrei na corrida com a máscara o conforto na respiração, do ar entrar quente e úmido nos pulmões e isso ajudou no meu rendimento da corrida.

E o que isso tem a ver com nossa carreira? Nosso trabalho?

É um simples exemplo que une pontos de quebra de paradigma, testar novas coisas, não entrar no senso comum, analisar o bônus e ônus, e um pouco de resiliência também.

Quantas vezes nos surgem situações no trabalho (e na vida pessoal) que rapidamente damos destaque ao lado negativo e já apresentamos todas as respostas sem ao menos experimentarmos, sem testarmos. Essa barreira, quase que instintiva no ser humano, traz a proteção de sua zona de conforto, de não querer mudar, de não querer tentar, e isso é extremamente contra ao desenvolvimento, seja do indivíduo ou da sociedade.

Se pensarmos em todas as situações que foram nos apresentadas, aquelas que conseguimos superar ou aquelas que fizemos uma “virada” e entregamos coisas inovadoras, com certeza veremos que o comportamento de ATRP (aceitar - testar - refletir - propor) foi fundamental para sairmos do outro lado.

Segue o convite, para “corrermos de máscara” também no mundo corporativo, talvez com isso testaremos outras percepções que nos levarão a entregar coisas melhores todos os dias.