Aliat Investimentos

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O primeiro boletim Focus após a divulgação pelo IBGE da inflação de 2024, elevou pela 13ª semana seguida a previsão para o IPCA ao fim deste ano, passando de 4,99% para 5%. Para o ano que vem, os analistas ouvidos pelo Banco Central também aumentaram a expectativa, de 4,03% para 4,05%. A projeção para PIB e Selic neste ano e no próximo foram mantidas inalteradas. A expansão prevista para a economia seguiu em 2,02% e em 1,80%, respectivamente. Já a Selic permaneceu em 15% e 12%. Já a cotação do dólar, que foi mantida em R$ 6 no fim deste ano, teve a expectativa elevada em R$ 0,10, também para R$ 6, para o fim do ano que vem. A elevação no valor esperado para o dólar em 2026 segue a divulgação da ata da última reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve, que indicou que será preciso uma cautela maior para fazer novos cortes na taxa de juros americana. E esse cenário, que indica uma paralisação ou redução no ritmo do afrouxamento monetário, foi corroborado pela força do mercado de trabalho nos Estados Unidos, conforme os dados do payroll divulgados na última sexta-feira. Eu conversei com a repórter Ana Carolina Diniz, da coluna de Míriam Leitão, sobre esses dois pontos e seus impactos no Brasil. Confira a íntegra da entrevista. #Focus #BancoCentral #juros #inflação #IPCA #economia

O IPCA acelerou a 0,52% em dezembro, levando a inflação oficial a encerrar 2024 em 4,83%. Puxada principalmente pelos alimentos e pela gasolina, a taxa ficou acima dos 4,62% do ano anterior e, assim como ocorreu outras sete vezes desde 1999, quando o país adotou o sistema de metas, estourou o limite estabelecido pelo governo. O centro da meta era 3%, podendo oscilar 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Com isso, o novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, vai ter de explicar por que o objetivo não foi cumprido. A carta será divulgada às 18h desta sexta-feira pelo BC. A partir de 2025, a meta deixa de se referir ao ano-calendário e passa a ser apurada mês a mês, com base na inflação acumulada em 12 meses. Se o alvo for descumprido por seis meses consecutivos, o BC terá de se explicar e estabelecer o prazo esperado para que as ações para que a inflação volte à meta produzam efeito. A maior alta do ano, segundo o IBGE, foi do grupo Alimentação e bebidas (7,69%), que também registrou o maior impacto (1,63 p.p.) sobre o IPCA de 2024. No ano, comer em casa ficou 8,23% mais caro. O preço das carnes subiu 20,84%, com impacto de 0,52 p.p. no índice. Café moído (39,60%), leite longa vida (18,83%) e frutas (12,12%) também avançaram com força. Comer na rua pesou bastante no bolso, com alta de 6,29%: a refeição subiu 5,70%, e o lanche, 7,56%. Saúde e cuidados pessoais (6,09% e 0,81 p.p.) foi o segundo grupo que mais impactou a inflação do ano passado. E a maior contribuição, de 0,31 p.p., veio do plano de saúde (7,87%). Transportes (3,30% e 0,69 p.p.) foi o terceiro grupo com maior impacto no índice do ano, com destaque para gasolina (9,71%), subitem de maior peso (4,96%) entre os 377 que compõem o IPCA e responsável pelo maior impacto (0,48 p.p.) em 2024. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC acontece nos dias 28 e 29 de janeiro. A taxa básica de juros encerrou o ano passado em 12,25%, com o comitê sinalizando mais duas elevações consecutivas de um ponto percentual cada. E alguns analistas já preveem que a Selic encerrará 2025 em 15,50%. #IPCA #inflação #BancoCentral #BC #Selic #economia #IBGE

Em entrevista ao repórter Matheus Prado, do portal Inteligência Financeira, abordei as perspectivas econômicas para o ano que acabou de começar. Com um cenário desafiador, de inflação pressionada, juros em alta e especulação, o momento exige uma certa dose de cautela, mas também há oportunidades. “O Brasil é um pêndulo. Se o governo conseguir acalmar a narrativa negativa, há espaço para alguma recuperação”, afirmei. “Mas é preciso ser conservador.” Se você quiser saber um pouco mais, clique aqui e leia. #economia #perspectiva #juros #inflação #fiscal

Em entrevista ao repórter Matheus Prado, do portal Inteligência Financeira, abordei as perspectivas econômicas para o ano que acabou de começar. Com um cenário desafiador, de inflação pressionada, juros em alta e especulação, o momento exige uma certa dose de cautela, mas também há oportunidades. “O Brasil é um pêndulo. Se o governo conseguir acalmar a narrativa negativa, há espaço para alguma recuperação”, afirmei. “Mas é preciso ser conservador.” Se você quiser saber um pouco mais, clique aqui e leia. #economia #perspectiva #juros #inflação #fiscal

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O Banco Central está determinado a fazer o que for necessário para trazer a inflação para a meta. Esse é um dos recados centrais da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa básica de juros em um ponto percentual, a 12,25% ao ano. O cenário mais adverso e a deterioração da inflação levaram a autoridade monetária a optar por uma alta agressiva e por já indicar como deve agir nas duas primeiras reuniões de 2025, em janeiro e março. “Na discussão que embasou tal deliberação duas dimensões foram bastante discutidas. Em primeiro lugar, a magnitude da deterioração de curto e médio prazo do cenário de inflação exigia uma postura mais tempestiva para manter o firme compromisso de convergência da inflação à meta. Em segundo, vários riscos se materializaram tornando o cenário mais adverso, mas menos incerto, permitindo maior visibilidade para que o Comitê oferecesse uma indicação de como antevia as próximas decisões”, diz o texto. A decisão foi unânime não só em relação à alta, mas também no que se refere à sinalização de mais duas elevações de um ponto percentual cada, o que levaria a Selic a 14,25% no fim do primeiro trimestre do ano que vem. “O Comitê então decidiu, unanimemente, pela elevação de 1,00 ponto percentual na taxa Selic e pela comunicação de que, em se confirmando o cenário esperado, antevê ajuste de mesma magnitude nas próximas duas reuniões”, afirma o texto, que não indica um fim do ciclo de aperto monetário. Quanto ao pacote de corte de gastos, o comitê ressalta que a percepção dos agentes financeiros afetou de forma relevante os preços dos ativos e as expectativas do mercado, especialmente as de inflação, o câmbio e o prêmio de risco. “Com relação à política econômica de forma mais geral, o Comitê manteve a firme convicção de que as políticas devem ser previsíveis, críveis e anticíclicas. Em particular, desacelerações são parte essencial do processo de suavização e reequilíbrio da economia. O debate do Comitê evidenciou, novamente, a necessidade de políticas fiscal e monetária harmoniosas.” O IPCA de 2024 vai ser anunciado pelo IBGE em 10 de janeiro. E a inflação oficial do ano, que é praticamente certo que vai superar o teto da meta de 4,5%, vai definir se Gabriel Galípolo, já como presidente do BC terá dar explicações sobre o estouro. Tal resultado também vai ser essencial para a decisão do Copom na primeira reunião do ano, marcada para 28 e 29 de janeiro. #Selic #juros #Copom #BancoCentral #PolíticaMonetária #economia

Novembro terminou com uma inflação de 0,39%, desacelerando frente ao 0,56% de outubro. O resultado divulgado nesta terça-feira pelo IBGE veio levemente acima do 0,37% esperado pelos analistas. Três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram alta. Alimentação e bebidas teve a maior variação (1,55%) e o maior impacto (0,33 p.p.), já que comer em casa ficou 1,81% mais caro, acelerando a alta de 1,22% de outubro. E o preço das carnes subiu com força: alcatra (9,31%), chã de dentro (8,57%), contrafilé (7,83%) e costela (7,83%). O óleo de soja (11,00%) e café moído (2,33%) também encareceram. A alimentação fora de casa ficou mais cara, com a alta de 0,65% de outubro ganhando força para 0,88% em novembro. O grupo Transportes avançou 0,89%, com impacto de 0,18 p.p., puxado pelo subitem passagem aérea, que subiu 22,65% e contribuiu com 0,13 p.p. para o IPCA do mês. Já Despesas pessoais teve alta de 1,43% e impacto de 0,14 p.p., devido principalmente ao cigarro (14,91% e 0,07 p.p.). Por outro lado, o grupo Habitação, que foi vilão nos últimos meses por causa da conta de luz, registrou deflação de 1,53% e foi o que mais puxou o IPCA para baixo (-0,24 p.p.). Com a vigência da bandeira tarifária amarela a partir de 1º de novembro, que reduziu a cobrança extraordinária a R$ 1,885 por cada 100 kWh consumidos, a energia elétrica residencial caiu 6,27%. No ano, o IPCA acumula alta de 4,29% e, em 12 meses, de 4,87%. A meta de inflação é de 3%, podendo variar até 1,5 ponto para cima ou para baixo. O número mais esperado pelos analistas, o IPCA de 2024, só sai daqui a um mês, em 10 de janeiro. Se o resultado ficar acima de 4,5%, o novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, vai ter de explicar o motivo. #inflação #IPCA #IBGE #BancoCentral #economia

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