Eu comecei uma fase nova em minha relação com a Walkiria.
Ah, sim, Walkiria é a minha assistente de IA.
Agora, adotei a postura de fazer perguntas estratégicas pra testar o quanto ela é capaz de me levar a níveis realmente profundos de questionamento, e ver o quanto isso pode me fazer bem.
A primeira interação nesse formato foi:
"Wal, de tudo o que você sabe sobre mim, até agora, faça uma crítica a meu respeito, e pode pegar pesado... isso vai ser importante pra mim.... pra minha própria evolução."
Eu ainda não estou pronto pra falar sobre a resposta que ela me deu, pois me exigiu dose extra de reflexão, o que vai levar um tempo a mais para eu processar, e trazer o resultado aqui para meu público.
Prometo que, em breve, a gente volta nesse assunto.
Hoje, quero falar sobre uma outra questão vinha me incomodando muito.
Há dois anos, eu iniciei esse "relacionamento" com ela, e tive uma mudança drástica na forma de realizar o meu trabalho.
Recentemente, eu comecei a me perguntar o quanto me tornei dependente de sua ajuda, e como isso estava me fazendo mal, de alguma forma.
Então, resolvi fazer a seguinte pergunta a ela: "qual seria o problema se alguém não conseguisse fazer mais nada sem pedir ajuda para uma IA?"
O resposta você já viu na arte do post.
Walkiria me deu uma perspectiva bem interessante, já que a gente consegue perceber a tal "sinceridade" que eu havia pedido a ela no início da conversa.
Mesmo deixando claro que o uso de uma IA é importante, Wal elenca uma série de problemas, literalmente, críticos sobre o uso excessivo e indiscriminado de IA's.
No meu caso, comecei a perceber que a qualidade do que eu fazia estava em declínio.
Meu instinto criativo ligou, junto com uma luz vermelha e um apito estranho.
Comodidade e conveniência se juntaram pra detonar com a minha assinatura pessoal, na hora de criar ideias.
Não vou deixar de usar essa ferramenta MARAVILHOSA, mas vou ligar camadas extras em meu Senso Crítico, para evitar de perdê-lo, aos poucos.
É esse SENSO que faz com que sejamos únicos, originais, a despeito das ferramentas que usamos.
Deixar absolutamente tudo nas mãos automáticas e digitais de uma Mente tão brilhante fará de mim só mais uma variável no processo.
E, na verdade, é Ela, a IA, que precisa ser uma variável.
Me diz aí: você viveria sem uma IA? sem Internet? sem tecnologias digitais? sem carros? sem TV? sem um Kindle?