Da aldeia ao deepfaker. Humoristas, jornalistas, filósofos, músicos. Alunos, professores, gestores escolares, pesquisadores da área. A terceira edição do Festival LED, realizado no último fim de semana, foi um ponto de encontro de quem ama educação. No total, 6,5 mil pessoas passaram pelo evento — 1,5 mil a mais do que em 2023 — para ouvir, debater e se inspirar com 256 palestrantes, 36 artistas e jornalistas da TV Globo e 133 horas de programação.
Realizado pela Globo e Fundação Roberto Marinho, em parceria com a Editora Globo, o Festival LED tem apoio da Prefeitura do Rio e Secretaria Municipal de Educação e da Fundação Bradesco.
Na programação, passaram nomes como a filósofa Angela Davis e o líder indígena Ailton Krenak, o cantor Criolo, o filósofo Mário Sérgio Cortella, o influenciador Felipe Neto, o apresentador Marcos Mion, o humorista Fábio Porchat, o comentarista Fernando Gabeira e a cantora Kaê Guajajara.
— O festival é o momento de celebrar a educação, que enfrenta desafios, sim, mas também realiza muito e contribui para a transformação de muitas vidas. É momento de celebrar as boas experiências e ter um papo reto sobre os problemas — afirma João Alegria, secretário geral da Fundação Roberto Marinho.
Neste ano, foram seis espaços de encontro. Para crescer, um novo palco foi criado, o LED Inspira, que recebeu os principais eventos da programação no Museu do Amanhã, onde também estava instalado o palco LED Inova.
— O Festival LED tem a cara do Rio, porque incentiva a inovação, o pensar diferente e a evolução da educação brasileira. E nada mais propício do que jogar luz na educação no Museu do Amanhã, um lugar criado para pensar o futuro, o nosso futuro — diz Renan Ferreirinha, secretário municipal de Educação do Rio.
Celebração
No Museu de Arte do Rio, o LED Dialoga recebeu debates com participação da plateia. Lá, o encontro das professoras Ana Paula Brandão, Alva Rosa e Fernanda Rodrigues sobre educação indígena e quilombola foi tão procurado que precisou ser realizado duas vezes para dar conta de toda a demanda. O museu também teve o LED Cria, para oficinas.
Na Praça Mauá, destaques para o LEDinho para crianças; e o Comunidade LED, espaço para conexões, trocas de ideias e vivências, aberto para quem quer compartilhar.
O festival ainda teve a entrega do Prêmio LED, projetos de educação que estão fazendo a diferença em suas regiões e comunidades, e a final do Desafio LED, ideias que buscam o mesmo caminho, mas ainda precisam de uma ajudinha para sair do papel.