Rafael Paiva deve seguir à frente do Vasco contra o Bahia

O treinador do sub-20 teve pouco tempo de contato com a equipe após a demissão de Álvaro Pacheco, mas levou a campo um time modificado e bem mais funcional do que nas últimas partidas. Uma atuação que passa também pela postura dos atletas de se fecharem por uma virada nos resultados recentes. A concentração total em um São Januário com público de cinco mil pessoas pôde ser vista, também, na ausência de entrevistas no fim dos dois tempos de jogo.

De qualquer forma, o comandante voltou a ganhar moral interna. Há o entendimento de que ele é capaz de lidar com jogos grandes, como os confrontos contra o Fortaleza pela Copa do Brasil. Na Fonte Nova, o desafio é vencer uma equipe que faz campanha de G4 e ontem goleou o Cruzeiro. Em casa, o Bahia ainda não perdeu pontos. São cinco jogos, cinco vitórias, nove gols marcados e dois sofridos.

— O grupo é talentoso, a gente sempre falou isso, sempre trabalhou muito. Os resultados não vieram, mas nunca deixamos de acreditar. Conseguimos colocar para fora o nosso jogo, a bola no chão, pressionar, fazer tudo o que acreditamos. Deu certo, agora é tentar manter. A pressão faz ter receio de errar mais. Foi muito em cima disso (a preparação), de encorajá-los a fazer. Ninguém podia tirar da onde a gente estava senão os atletas — explicou o treinador após a partida de sábado.