'Edutainment': entenda o termo que alia entretenimento como forma acessível de potencializar a educação

Por meio de novelas, programas de TV, filmes e vídeos on-line, os alunos conseguem se manter informados sobre assuntos que vão desde saúde pública até contextos políticos internacionais

Por — Rio de Janeiro


fdfdfdfdf Márcio Alves

RESUMO

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GERADO EM: 27/06/2024 - 07:56

Edutainment: União de Entretenimento e Educação

O termo 'edutainment' une entretenimento e educação, utilizando novelas, programas de TV e filmes para informar sobre diversos temas. O conceito foi discutido em um evento com participação de profissionais do meio audiovisual. A internet também é destacada como aliada no aprendizado, principalmente quando utilizada para consumir conteúdos de qualidade. O ator Babu Santana e o professor Roberto Fernandes Sousa compartilharam experiências sobre como o entretenimento pode promover reflexão e aprendizado. O Globoplay disponibiliza uma seção com conteúdos educacionais variados.

Com o mundo cada vez mais conectado à internet e abarrotado de conteúdos, das plataformas de streaming e às redes sociais, o entretenimento se tornou uma forma acessível de potencializar a educação. Por meio de novelas, programas de TV, filmes e vídeos on-line, o usuário consegue se manter informado sobre assuntos que vão desde saúde pública até contextos políticos internacionais. A esse fenômeno deu-se o nome de edutainment.

Durante o Festival LED, a mesa “Novas janelas de aprendizagem: entretenimento que ensina”, em parceria com o GloboPlay, explorou como combinar educação e entretenimento como uma poderosa ferramenta de ensino. Além de discutir a teoria por trás desse conceito, o ator Babu Santana, o roteirista Lucas Paraizo, e o professor Roberto Fernandes Sousa compartilharam exemplos de como conteúdos audiovisuais podem ser aliados tanto dentro quanto fora das salas de aula.

Segundo Paraizo, em séries roteirizadas por ele todas as histórias perpassam por situações reais. Em “Os Outros”, o autor aborda casos de intolerância entre vizinhos e de violência doméstica, por exemplo. A ideia é explicitar durante a trama as consequências de cada ato e incentivar a busca por ajuda, a partir da divulgação do Ligue 180, no caso das mulheres.

— Inserimos ao final dos episódios uma cartela com alguma diretriz para que as pessoas pudessem ter uma orientação. Soube de uma história de uma paciente do Amazonas que mostrou ao médico uma cena de uma série para relatar o que ela acreditava que tinha. Isso mostra que o entretenimento cruza fronteiras.

Internet como aliada

Uma pesquisa do site de tecnologia ElectronicsHub mostrou que o Brasil só perde para a África do Sul quando o assunto são os países que passam mais tempo com o celular em mãos. O brasileiro gasta, em média, 9 horas e 32 minutos por dia olhando para a tela. A média mundial é de 6 horas e 37 minutos. Para o professor Roberto Fernandes Sousa, quando esse tempo é gasto consumindo bons conteúdos, a internet se torna uma aliada no aprimoramento do pensamento crítico.

— As escolas precisam entender que não competem com o celular. As relações entre educação e entretenimento vão beber das fontes mais diversas, como ciências, a psicologia do desenvolvimento, a sociologia e filosofia da educação — diz.

Babu complementou contando que passou a se entender melhor enquanto um homem negro de pele clara após o contato maior com as mídias.

Atualmente, o Globoplay tem uma área de conteúdos educacionais exclusivo com mais de 80 vídeos divididos em Educação Antirracista, Educação Ambiental e Climática, Paz nas Escolas, Educação Midiática e Tecnologia e Inovação.

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