Thiago Lacerda lança cerveja feita em seu sítio, em Petrópolis

• Bem-vindo ao meu quintal: Restaurantes que funcionam nas áreas externas de residências nas Vargens formam roteiro de charme
• Como é bom ficar na fila: clientes ganham cerveja e petiscos de graça no Rio antes de entrar em bares e restaurantes

— A ideia da cerveja nasceu depois que eu comecei a lavoura de lúpulo, durante a pandemia. A gente sabia que quando começasse o cultivo seria natural pensar em uma cerveja. Eu adorei o resultado — revela Thiago.

Naturalmente, o ator aprecia uma boa cerveja, mas diz que a lavoura não surgiu por causa disso:

— Foi algo que nasceu circunstancialmente com a necessidade de se enquadrar na cultura local de Petrópolis. O lúpulo ainda está em fase inicial no Brasil. É uma planta mágica que encontra muitas opções no mercado e bons negócios.

Thiago adorou o resultado. Para Botto, o rótulo é inédito. Foi a primeira vez que o mestre cervejeiro participou de uma colheita de lúpulo. A dupla, que se conheceu em um shopping na Barra onde os dois tinham negócios antes da pandemia, estava conversando há dois anos sobre a possibilidade de criação de um rótulo, e a primeira produção saiu no fim do ano passado.

— É um processo muito raro fazer cerveja com lúpulo fresco, pela dificuldade de colher e ter que levar para produção logo em seguida. Existe uma logística, e eu nunca tinha feito isso. Começamos a colheira às 6h e terminamos por volta das 10h. Descemos a Serra e fomos para Jurujuba, em Niterói, fazer a produção na cervejaria Malteca — detalha o especialista, que mora em Copacabana.

A Riad é uma Session Ipa, e Botto revela algumas das características:

— Ela tem um toque cítrico condimentado, e a goiaba está bem presente no sabor.