A realidade não é aquilo que vemos, mas como as nossas crenças e nosso cérebro filtram a realidade. Em uma sociedade em constante mudança, as marcas mais poderosas e duradouras são as construídas a partir do coração. Elas são reais e sustentáveis. Suas bases são mais sólidas porque elas são construídas com a força do espírito humano. As empresas que estão durando são as empresas autênticas. Quando a sua marca não conversa com o coração das pessoas, muito provavelmente ela estará entre as 74% das marcas que ninguém se importaria se desaparecessem. Do som ao cheiro, do visual ao verbal, do tato ao coração. O cérebro emocional processa os estímulos sensoriais em apenas um quinto do tempo que o cérebro cognitivo consciente leva para processar o mesmo estímulo. É fundamental entendermos a memória dos consumidores e desenvolvermos associações que impactam o cérebro e fazem as pessoas sentirem uma forte emoção através das lembranças, experiências vividas, desejos mais profundos, conexão com um passado simbólico. Ou seja, o que faz o consumidor se importar com a sua marca é o seu grau de memorabilidade. Entendendo as emoções associadas à marca: . Emoções Primárias: alegria, tristeza, medo, raiva, surpresa e repugnância . Emoções secundárias (ligadas às interações sociais): compaixão, embaraço, vergonha, culpa, ciúme, inveja, gratidão, admiração, indignação e desprezo. . Emoções de fundo: fadiga, energia, bem-estar, mal-estar, tensão, descontração, entusiasmo, desânimo. Manifestações da marca demandam uma mescla, estimulando a transição de uma para outra. Conhecer a ciência neuro-comportamental permite entender os efeitos neurobiológicos que estímulos sensoriais geram na mente dos consumidores e influenciam as decisões estratégicas tomadas em prol da marca. #estrategia #neurociencia #negocio #comportamento #humano ACDI neura.
Publicação de Andre Cruz
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Sempre foi minha intenção compreender cada vez mais, para querer saber mais acerca do comportamento humano nas suas decisões de compra de produtos, de serviços, de marcas, isto porque na minha opinião são sempre os consumidores os principais e os primeiros intervenientes no processo de consumo. Os consumidores têm atitudes, sentem, têm interesses pessoais, têm interesses comuns, aceitam ideias, recusam opiniões, têm ocupações desportivas, gostam de ler, odeiam ler, são independentes, são dependentes, improvisam, são capazes de planear, têm família, optam por viver sozinhos….são tantas e tantas variáveis que ficava por aqui a pensar e a escrever o dia todo. São sentimentos, são crenças, onde não se pode ser indiferente às personalidades de cada um, as motivações de cada pessoa, o próprio caráter e as suas necessidades desde as mais simples, até às mais complexas. Perante estes princípios a Publicidade e o Marketing interveêm nos campos cognitivos e emocionais afectivos de modo a encontrar nos diferentes grupos sociais e diferentes indivíduos as suas mais variadas motivações e necessidades, englobando universos imaginários ligados à realidade de cada um dos grupos que pretende alcançar. Aqui neste território, será mais fácil modificar as crenças do que os sentimentos afectivos e será sempre mais fácil modificar os sentimentos que os comportamentos finais, ou, os estados de conação. São muitas variáveis de análise para um gestor junto da equipa construír e decidir uma estratégia sólida, compacta, com visão 360 graus para implementar, capaz de gerar resultados positivos e impactantes junto dos consumidores. Mas de uma coisa tenho a certeza, as pessoas dançam onde são felizes! E um consumidor feliz é um palco enorme de certezas boas para uma Marca. Tiago Ribeiro
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Entender o comportamento humano é essencial para criar experiências que realmente conectem. O fator "cool", aquele que faz as pessoas quererem estar presentes, está diretamente ligado a como despertamos emoções. Listas limitadas, brindes exclusivos, e experiências VIP criam um senso de urgência. Isso não só atrai atenção, mas também faz com que o público sinta que precisa participar para não ficar de fora. Quando o evento é capaz de proporcionar uma conexão emocional com a marca, o engajamento se multiplica. Quanto mais próxima e significativa for a experiência, mais forte será o vínculo do consumidor com a marca. A psicologia do marketing também mostra que o aprendizado experimental — quando o público vivencia algo novo, na prática — ativa áreas emocionais do cérebro, criando memórias mais duradouras. Em um mundo onde somos bombardeados por informações, oferecer experiências personalizadas que toquem diferentes sentidos e emoções é a chave para criar eventos memoráveis.
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🎓 A neurociência mostra que a percepção de marca é um processo complexo que envolve memória, emoções e recompensas, e que essas experiências moldam as decisões de compra e a lealdade do consumidor. 🧠 Processamento Sensorial e Cognitivo: **Sensação e Percepção: Quando um consumidor interage com um produto, os estímulos sensoriais (visuais, auditivos, olfativos, táteis) são captados pelos órgãos sensoriais e enviados ao cérebro para processamento. Diferentes áreas do cérebro são ativadas para processar essas informações. **Memória e Associação: A formação de uma marca na mente do consumidor está profundamente ligada à memória. Experiências passadas, emoções associadas ao produto e a marca, e a repetição de interações contribuem para a construção de uma memória de marca sólida. A região do hipocampo é crucial nesse processo de armazenamento e recuperação de memórias. 🧠 Emoções e Decisão de Compra: **Sistema Límbico: Este sistema, que inclui estruturas como a amígdala e o hipocampo, é central na regulação das emoções. As emoções positivas associadas a uma marca, como felicidade, confiança e satisfação, são processadas aqui e influenciam fortemente as decisões de compra. **Conexões Emocionais: A amígdala, por exemplo, é essencial para a formação e armazenamento de memórias emocionais. Quando uma marca consegue criar uma conexão emocional, essas memórias se tornam mais fortes e duradouras, influenciando preferências e lealdades. 🧠 Experiência e Recompensa: **Circuito de Recompensa: Experiências positivas com uma marca ativam o sistema de recompensa do cérebro, liberando neurotransmissores como a dopamina, que promovem sentimentos de prazer e satisfação. Isso reforça o comportamento de consumo, incentivando o consumidor a repetir a experiência. **Condicionamento e Habituamento: A repetição de experiências positivas cria um condicionamento, onde o cérebro passa a associar a marca com um sentimento de recompensa antecipada. Esse hábito fortalece a marca na mente do consumidor. Portanto, para uma marca ser verdadeiramente bem-sucedida, deve focar não apenas no produto em si, mas também nas experiências e emoções que oferece aos consumidores.
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O lançamento de “Divertida Mente 2” trouxe reflexões sobre o impacto das emoções em vários aspectos de nossas vidas. A jornada de Riley e suas amigas no interior da mente humana oferece valiosas lições de branding. 1. Emoções e Branding • Autenticidade: Construa uma marca verdadeira e conectada com as emoções do público-alvo. • Empatia: Compreenda as necessidades dos consumidores para se conectar emocionalmente. • Consistência: Mantenha a comunicação uniforme em todos os canais. 2. Emoções e Atendimento ao Cliente • Compaixão: Mostre empatia para construir relações positivas. • Escuta ativa: Atenda às necessidades e preocupações dos clientes. • Resolução rápida: Solucione problemas com foco nas emoções dos clientes. 3. Emoções e Arquitetura de Marca • Personalidade: Defina claramente a personalidade e os valores emocionais da marca. • Experiência: Garanta consistência na experiência da marca em todos os pontos de contato. • Visual: Use uma identidade visual que transmita as emoções desejadas. 4. Emoções e Embalagem • Design emocional: Crie embalagens atraentes que transmitam emoções. • Sustentabilidade: Use materiais ecológicos para despertar emoções positivas. • Informação clara: Forneça informações precisas sobre o produto. “Divertida Mente 2” nos lembra que emoções são fundamentais para construir relacionamentos significativos. Marcas que entendem e gerenciam emoções estrategicamente criam experiências e alcançam seus objetivos mais eficazmente. Lembre-se: Emoções são motores poderosos do comportamento humano e podem ser usadas para criar experiências duradouras. #divertidamente #branding #eba #comportamento
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Você está promovendo #BemEstar ou #Ansiedade? Uma reflexão necessária. Recentemente, tive uma conversa que me fez refletir profundamente sobre a contradição presente na comunicação de bem-estar. Muitas marcas promovem uma ideia de saúde e felicidade, mas suas mensagens estão causando o efeito oposto, gerando ansiedade e baixa autoestima. Isso ocorre com mais frequência do que pensamos, devido ao uso excessivo de fotos e imagens altamente editadas e à aplicação de IA para alterar padrões de beleza, resultando em modelos irreais que fazem com que as pessoas se sintam inadequadas. Trabalhei em muitos projetos para o mercado de #beleza, mas um especial para #Dove, que promove a #BelezaReal, ficou no meu coração. A marca promoveu um projeto global pela #autoestima, realizando workshops em escolas para meninas e meninos de 9 a 14 anos, ajudando-os a construir uma visão positiva de seus corpos e a serem eles mesmos, aumentando a autoestima e a autoconfiança. Gerar ansiedade pode aumentar vendas a curto prazo, mas é preciso cuidado. O equilíbrio entre urgência e autenticidade é crucial para manter a confiança e lealdade dos consumidores. Estratégias que priorizam o bem-estar e a construção de relacionamentos autênticos resultam em uma percepção de marca mais positiva. Como profissionais de marketing, temos uma responsabilidade enorme. Precisamos nos perguntar: estamos gerando bem-estar ou ansiedade nas campanhas e ativações de marca? Promover o bem-estar de verdade vai além de produtos e serviços; é sobre #diversidade, #inclusão e gerar #valor de forma #autêntica. Me conta o que você achou dessa reflexão e como sua marca gera Bem-Estar para as pessoas. #MarketingAutêntico #ComunicaçãoEBemEstar #DiversidadeInclusiva #DoveRealBeauty
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Memória é presente, e não passado. Isso porque a memória, na verdade, é uma ferramenta que o cérebro usa para manter a nossa sobrevivência no agora. A gente toma decisões a partir das emoções e memórias que nos acometem no momento que a escolha precisa ser feita. E uma memória revivida ganha um novo significado a partir da experiência que se está vivendo agora - por tanto, já não é mais a mesma memória que se construiu no passado. O que isso tem a ver com marca? Marcas são capazes de ressignificar memórias a partir da experiência que o consumidor vive com ela. E são essas memórias que definem o real posicionamento de uma marca no imaginário do consumidor. Por isso, marcas precisam investir em construção de conexão emocional de maneira consciente e estratégica. São as emoções que conectam a memória e a ação do seu consumidor. #branding #tomadadecisão #conexãoemocional #memória #marketing #posicionamento
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Uma das coisas mais incríveis de estudar neurociência e comportamento é conseguir desenvolver uma compreensão mais afinidade de como se dá a relação entre construção de marca e cérebro. Alguns tópicos relevantes sobre o tema: 🧠 o cérebro é uma máquina de associação de informações; 🧠 quanto mais informação uma marca disponibiliza, mais associações e conexões emocionais o cérebro será capaz de realizar; 🧠 quanto mais associações, mais significado essa marca ganha no imaginário do consumidor; 🧠 quanto mais significado, mais relevância; 🧠 quanto mais relevância, mais propensão à tomada de decisão em relação à compra. #branding #neurociência #construçãodemarcas
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Sabemos que a cada dia que se passa o ser humano sofre impacto, influência e motivações que impactam diretamente em seu comportamento de consumo. E claro, não podemos deixar de lado, pelo contrário, temos que pesquisar, fazer imersão e nos envolver na relação que construímos para entendermos mais e melhor sobre esses fatores, e como trabalhar com eles em nossa construção de marca, estratégica, produto, serviço e experiência. Afinal, estamos falando de aspectos que influenciam na decisão de compra dos consumidores. E, quais são eles: 🔸 Culturais 🔸 Sociais 🔸 Pessoais 🔸 Psicológicos E não é só sobre isso que estamos falando, porque ainda temos as variáveis situacionais. 🗨️Vamos discutir mais sobre assunto? Deixem seus comentários. Fiquem atentos aqui em nossos canais! #marketing #marketingdigital #comportamentodoconsumidor #comportamentodecompra #fatoresdeinfluência
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Na venda, tanto os benefícios quanto as emoções desempenham papéis cruciais, mas as emoções frequentemente têm um impacto mais profundo e duradouro. A neurociência mostra que as decisões de compra são fortemente influenciadas pelo sistema límbico, a parte do cérebro responsável pelas emoções. Enquanto os benefícios racionais dos produtos atraem a lógica e a utilidade, as emoções criam uma conexão mais pessoal e significativa. Essa conexão emocional pode gerar lealdade à marca e motivar compras repetidas, demonstrando que apelar para as emoções pode ser uma estratégia de venda extremamente eficaz. Emoções são mais importantes do que benefícios. Isso ocorre porque decisões de compra são, em grande parte, guiadas pelo sistema límbico, a área do cérebro responsável pelas emoções. O cérebro emocional age mais rápido e influencia a tomada de decisão antes mesmo que o cérebro racional processe os benefícios lógicos. Por quê? · Conexão emocional: As pessoas compram pelo que o produto as faz sentir (felicidade, segurança, pertencimento). · Memória e decisão: Emoções criam memórias mais fortes, facilitando a lembrança da marca. · Justificativa pós-compra: O cérebro racional entra depois, apenas para justificar emocionalmente a decisão tomada. Venda emoções primeiro e benefícios depois. Uma promessa de transformação emocional cria desejo; os benefícios servem para validar a escolha. #Neuromarketing #Vendas #PsicologiaDoConsumo #DecisãoDeCompra #ConexãoEmocional
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#FOCONOCLIENTE NÃO É SOBRE A GENTE Uma das lições mais importantes que aprendi sobre trabalhar com foco no cliente é que A GENTE NÃO É O CLIENTE. Perdi as contas das vezes vi profissionais usarem “a sua própria régua” para projetar se o cliente gostaria ou não daquela característica do produto ou do visual da campanha. Vamos lembrar que Empatia é um exercício de pensar e sentir a partir da perspectiva DO OUTRO. Por isso é tão importante ir fundo na compreensão desse outro para quem pretendemos produzir, comunicar e vender. Quem é esse cliente? De que geração ele vem? Que valores ele defende? Qual o seu repertório cultural? Como é seu perfil de consumo? (a lista de perguntas é longa...) A questão é: investigar o cliente é o que vai nos conduzir à compreensão do que ele busca como experiência a partir daquele ato de consumo - muitas vezes é status, sensações, pertencimento ➡ motivações emocionais. Por isso, as Personas representam mais do que documentos ilustrativos, são ferramentas interpretativas extremamente úteis para acessarmos o complexo conjunto de valores, costumes e aspirações (sobretudo as não racionais) que movem o nosso público-alvo. 💡 Dedicar estratégia para entender o consumidor e sua jornada de compra (para além da compra) antes de desenvolver e oferecer um produto a ele: isso é ter foco no cliente. E é isso que, no fim do dia, otimiza a performance. Taí um tema com muitas camadas para aprofundamento. Quem curtir, sugiro dar uma estudada em Neurociência aplicada a comportamentos de consumo. A Solange Mata Machado Ph.D Pos Doctor é uma ótima fonte.
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