CUIDADOS PALIATIVOS NA UTI A Organização Mundial da Saúde concluiu que apenas 14% dos pacientes em todo o mundo que necessitam de cuidados paliativos recebem este tipo de atenção. Muitos deles são tratados na UTI. Em razão da ampla disponibilidade de tecnologias para suporte de vida nas UTI, a coexistência de cuidados paliativos na UTI é um desafio. Assim, a terapia intensiva atual deve ser equilibrada entre medidas paliativas e curativas em pacientrs em condições críticas. Desse modo, é essencial compreender que sim, todo paciente (dado suas devidas proporções) necessita em maior ou menor grau, do suporte de uma equipe de cuidados paliativos; não para limitar suporte, mas sim, prioritariamente, cuidar e aliviar o sofrimento que uma doença ameaçadora vida, seja ela aguda ou crônica, pode ocasionar. Além disto, a finalidade primária da UTI não deve ser apenas promover tratamento agressivo; ela deve também ajudar pacientes e familiares a tomarem decisões sábias, no que se refere ao final da vida, tornando importante esse suporte dos CP. Pontos fundamentais que a equipe de cuidados paliativos pode promover nesse contexto, vai desde auxílio no manejo de sintomas , até a construção de um plano avançado e atencipado de cuidados; além de suporte multidisciplinar que auxílie numa melhor qualidade de vida para paciente e família e uma comunicação efetiva, empática e cuidadosa, frente a casos de muito sofrimento e dilemas éticos. Arthur Amaral de Souza Médico Clínico e Paliativista Especialista em Bioética e Biodireito #paliativecare #pallium #UTI #cuidadospaliativos
Publicação de Arthur Amaral de Souza
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No mês de novembro, o Departamento de Enfermagem da SOPATI (Sociedade Paulista de Terapia Intensiva) reforça a importância da prevenção de lesões por pressão nos pacientes internados. Dados apontam que entre 8% e 15% dos pacientes hospitalizados são acometidos por essas lesões, número que pode chegar a quase 30% em unidades de terapia intensiva. Essas lesões impactam diretamente a qualidade de vida dos pacientes, aumentando o risco de infecções, prolongando internações e gerando sofrimento físico e emocional. Por que prevenir lesões por pressão? ✅ Reduz a dor e o sofrimento dos pacientes; ✅ Previne complicações graves; ✅ Diminui o tempo de internação e os custos de saúde; ✅ Melhora a qualidade de vida dos pacientes e de seus cuidadores; ✅ Promove um cuidado mais humanizado e seguro. A prevenção é uma responsabilidade de todos os profissionais da saúde e deve ser prioridade em nossa prática diária. Juntos, podemos promover uma assistência mais segura e humanizada. #SOPATI #Enfermagem #PrevençãoDeLesãoPorPressão #EnfermagemIntensiva
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MENSAGEM DO DIA: Os CUIDADOS PALIATIVOS na UTI são fundamentais para garantir uma abordagem humanizada e centrada no paciente. Eles buscam aliviar o sofrimento, controlar sintomas e promover qualidade de vida, mesmo em momentos de grave instabilidade clínica. Ao integrar cuidados paliativos à UTI, proporcionamos uma assistência mais completa, que inclui suporte emocional para pacientes e familiares, além de decisões terapêuticas mais alinhadas com os valores e desejos dos indivíduos. Isso é especialmente importante em pacientes críticos com doenças incuráveis ou em estágio terminal, promovendo dignidade e respeito no final da vida.
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As intervenções de mobilização precoce desempenham um papel na prevenção da fraqueza adquirida pela unidade de terapia intensiva em pacientes críticos e podem contribuir para uma melhor recuperação. O atendimento centrado no paciente e na família inclui parcerias colaborativas entre profissionais de saúde e famílias e é uma estratégia potencial para promover a mobilização precoce em cuidados intensivos; no entanto, atualmente não conhecemos as preferências dos membros da família por parceria e envolvimento em intervenções de mobilização precoce.
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Sabe aquele ditado "não é quantidade e sim qualidade"? ✅️ Estudo com objetivo de determinar a influência da mobilização ativa durante doença crítica no estado de saúde em sobreviventes 6 meses após a admissão na UTI. 🛑 Participaram 194 pacientes elegíveis admitidos, dados de mobilidade para 186 pacientes foram obtidos. Os critérios de inclusão e exclusão foram conforme o ensaio original. 🩻 As intervenções: A dosagem de mobilização na UTI foi medida por: 1) a Escala de Mobilidade em Terapia Intensiva, onde um nível mais alto da Escala de Mobilidade em Terapia Intensiva foi considerado uma maior intensidade de mobilização ou 2) o número de sessões de mobilização ativa realizadas durante a estadia na UTI. ♦️ O desfecho primário foi a mudança no estado de saúde 🚦 Em sobreviventes gravemente doentes, atingir níveis mais altos de mobilização, mas não aumentar o número de sessões de mobilização ativa, melhorou o estado de saúde 6 meses após a admissão na UTI.
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Iniciando o dia na UTI com a reunião da equipe multiprofissional. Este momento é crucial para alinharmos as condutas terapêuticas e os cuidados necessários para nossos pacientes. A colaboração entre diferentes especialidades é fundamental para garantir um atendimento de excelência, promovendo a recuperação e o bem-estar de cada indivíduo sob nossos cuidados. Juntos construímos um plano estratégico focado na qualidade e na segurança do paciente. #saúde #hospital #enfermeiro #medicina
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Essa semana tive a privilégio de partilhar o conhecimento para equipe técnica do Centro de Terapia Intensiva, sobre registro seguro utilizando o método/instrumento SBAR A comunicação efetiva é considerada uma ferramenta valiosa na área de saúde, sendo uma tecnologia leve. Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu como uma das metas para aprimorar a segurança em saúde a melhoria da comunicação: - Entre a equipe multiprofissional; - Equipe de enfermagem; - Paciente; - Família; - Transição do cuidado; Problemas relacionados com a comunicação estão entre as principais causas de eventos adversos no contexto da assistência em saúde. Durante a passagem de plantão, faz-se necessário e prudente que haja uma linguagem única entre os envolvidos, assim como na transferência de cuidado entre unidades de internação, centro cirúrgico e diagnóstico. #CTI #Intensivista #Enfermagem #SBAR
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A transição do paciente após uma condição grave como a sepse demanda cuidados meticulosos. O plano de alta, iniciado desde a admissão do paciente, é uma etapa crucial nesse processo. Com impacto direto na redução de reinternações e custos hospitalares, sua execução demanda uma abordagem interdisciplinar e centrada no paciente. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde reinternações custam bilhões anualmente, políticas públicas têm sido implementadas visando cuidados continuados e planejamento de alta. No entanto, a eficácia desse plano depende da interação entre pacientes, famílias, cuidadores e profissionais de saúde, com destaque para o enfermeiro. O enfermeiro desempenha múltiplos papéis: facilitador de recursos, provedor de orientações à família, paciente e acompanhante na transição. Ferramentas como o "Instrumento do Paciente para Segurança na Alta" capacitam os pacientes na compreensão dos cuidados pós-alta. Com o envelhecimento da população, é essencial considerar a autonomia dos idosos com a sua participação no planejamento de alta. Contudo, muitas vezes, eles não participam ativamente desse processo. Promover sua independência nesse momento é vital. A formação e coordenação entre os níveis de cuidado são fundamentais para um sistema de saúde sustentável e de qualidade. Nesse contexto, a enfermagem desempenha um papel central, garantindo a continuidade do cuidado e o bem-estar pós-alta. Para saber mais sobre o tema, assista ao vídeo da enfermeira Elaine Valias no site do Reabilita Sepse: https://lnkd.in/egK3ix6J --- Reabilita Sepse Responsabilidade técnica: Regis Goulart Rosa (CRM-RS 31801) RQE Medicina Intensiva 2017 #diagnosticsispower #ilas #reabilitasepse #sepse #enfermagem #enfermeiros
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**Transformando Vidas: Cuidados Paliativos para Pacientes Renais Crônicos** A jornada de um paciente renal crônico é cheia de desafios, e os cuidados paliativos são a chave para garantir qualidade de vida. A Fundação Pró-Rim faz um trabalho fantástico nesse campo, garantindo que cada paciente receba atenção integral e humana. **O que são cuidados paliativos?** É sobre muito mais do que apenas tratar sintomas. É garantir que o paciente viva com dignidade e conforto, cercado de suporte emocional e físico. **Impacto nos Pacientes e Suas Famílias** Para os pacientes, cuidados paliativos significam alívio da dor, apoio psicológico e uma vida mais tranquila. Para as famílias, é saber que seu ente querido está recebendo o melhor cuidado possível, o que traz paz de espírito e apoio emocional. **Profissionais de Saúde na Linha de Frente** Os profissionais de saúde também se beneficiam, trabalhando em equipe para oferecer um cuidado completo e humanizado. A Fundação Pró-Rim garante que todos estejam preparados e apoiados para enfrentar os desafios diários. Vamos valorizar e apoiar esses heróis que tornam a vida dos pacientes renais crônicos mais digna e confortável!!
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*Monitoramento contínuo do estado do paciente. *Administração de medicamentos e tratamentos. *São essenciais para o bom funcionamento do sistema de saúde. *Geram bem estar e qualidade de vida para os pacientes. A enfermagem vai além dos cuidados clínicos, ela oferece acolhimento, segurança e suporte emocional aos pacientes e suas famílias. Esses profissionais são fundamentais para garantir um atendimento de qualidade e promover a recuperação de cada pessoa. #enfermagem #terceirização
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🏥 Mobilização Precoce na UTI: A Voz dos Pacientes Um estudo revelador sobre as experiências dos pacientes com mobilização precoce em UTIs trouxe insights valiosos para o campo da saúde intensiva. Principais descobertas: • Os pacientes relataram que a interação com a equipe multidisciplinar foi fundamental para sua recuperação • A comunicação clara e o apoio dos profissionais de saúde aumentaram significativamente a confiança dos pacientes durante as atividades • A mobilização precoce contribuiu para: Redução do tempo de internação Melhora do estado emocional Maior independência funcional Recuperação mais rápida 💡 O estudo destaca a importância de uma abordagem centrada no paciente e reforça que o sucesso da mobilização precoce depende tanto da expertise técnica quanto do vínculo terapêutico estabelecido.
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